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06 Fevereiro 2021

"Pela falta de vacinas e pela negligência logística com o abastecimento de oxigênio, assistimos estarrecidos à tragédia de Manaus e outras cidades da região norte, vitimadas pelo avanço incontrolável de uma nova cepa do coronavírus”, escreve Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, vice-presidente do SPM.

Eis o artigo.

O título é inspirado no editorial do Jornal O Globo (Terça-feira, 02/02/2021, pág. 2). E o texto segue apresentando os números revelados por um “levantamento feito pelo Globo em parceria com os institutos Igarapé e Sou da Paz: “O Brasil tem hoje 1,15 milhão de armas legalizadas nas mãos dos cidadãos. O número representa um aumento de 65% em relação ao arsenal registrado pela Polícia Federal e pelo Exército em dezembro de 2018, antes da posse do presidente Jair Bolsonaro”.

Significa que as medidas do atual governo geram morte em duas frentes. Pela falta de vacinas e pela negligência logística com o abastecimento de oxigênio, assistimos estarrecidos à tragédia de Manaus e outras cidades da região norte, vitimadas pelo avanço incontrolável de uma nova cepa do coronavírus. Morre-se no hospital, morre-se na fila de espera e morre-se em casa! De outro lado, pela flexibilidade ao acesso de armas de fogo por parte da população, especialmente na zona urbana, não é difícil imaginar um cenário igualmente trágico, isto é, o recrudescimento da violência que já faz parte do dia-a-dia de nossas capitais. “Basta observar o cotidiano das cidades brasileiras” – prossegue o com razão o editorialista – “ sobressaltadas por chacinas, feminicídios, assaltos cinematográficos, guerras entre quadrilhas, confrontos sangrentos entre policiais e bandidos e saraivadas de balas perdidas, que sempre encontram inocentes pelo caminho”. Os argumentos esgrimidos não poderiam levar a outra conclusão: “armar a população não é política de segurança, mas de morticínio”.

O tema remete a uma das advertências da Doutrina Social da Igreja, especialmente nos anos de 1960-1970, no contexto da guerra fria. Nos escritos dos papas João XXIII e Paulo VI aparece com frequência o alerta segundo o qual “a paz não é resultado do equilíbrio de armas entre as grandes potências, mas fruto do desenvolvimento integral”. Tampouco será fruto do progresso técnico e do crescimento econômico, por si só, e sim de uma justa e equânime distribuição da riqueza produzida pelo trabalho de todos. A carta encíclica Pacem in Terris (1963); depois, no decorrer do Concílio Vaticano II, a constituição pastoral Gaudium et Spes (1965); por fim, a carta encíclica Populorum Progressio (1967), combinadas, refletem uma atmosfera paradoxal e contraditória dos chamados “anos de ouro do liberalismo e do capitalismo”: euforia econômica ao lado de ameaça nuclear e desigualdade social.

De fato, desde o pós-guerra, em 1945, até a crise que irá se aprofundar a partir dos primeiros anos da década de 1970, a economia floresce a todo vapor. Vários países estão se levantando das cinzas, das ruínas e dos escombros (por exemplo, Alemanha, Japão, França, Itália) o que favorece notáveis taxas de crescimento aliadas a um quase pleno emprego. Mas esse período de crescimento representa igualmente uma dupla corrida: armamentista, de um lado, concentradora de riqueza e renda, de outro. Não podemos esquecer que privatizar e concentrar os resultados do trabalho humano significa, contemporaneamente, aumentar a exclusão social. E a esta altura, se abre uma terceira frente de mortes. A exclusão social, agravada hoje com a crise prolongada da economia, mata a conta gotas, através da pobreza, da miséria e da fome.

Chegamos a três trincheiras de morte. A corrida armamentista desencadeia conflitos, guerras e matanças. Uma faca desempenha uma série de serviços, servindo inclusive para matar alguém. Instrumento multifuncional! A arma de fogo, ao contrário, tem como único objetivo ferir ou matar. Instrumento de morte! No ataque ou na defesa, visa neutralizar o outro. A pretensão de defender-se com arma de fogo pode representar suicídio. A posse desse instrumento dissimula uma proteção enganosa, com risco de morte não para o atacante, mas para a vítima. Já o Covid-19 ceifa sobretudo os extratos mais vulneráveis da população. Três vírus a serem combatidos simultaneamente: o da violência, o da pobreza e o novo corona. Estimular um em detrimento dos outros, acaba por agravar a vulnerabilidade do mais pobre e excluído.

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