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21 Agosto 2021

 

Em uma reportagem especial, o PNUMA revela o verdadeiro custo das queimadas. A agência explica que as chamas e os incêndios florestais que se espalham a partir delas são a maior fonte mundial de carbono negro, uma ameaça para a saúde humana e ambiental.

A reportagem é publicada por ONU Brasil e reproduzida por EcoDebate, 20-08-2021.

Embora exista apenas por alguns dias ou semanas, o impacto do carbono negro no aquecimento global é de 460 a 1.500 vezes mais forte do que o dióxido de carbono. Ele também pode modificar os padrões de chuva, especialmente as monções asiáticas, interrompendo os eventos climáticos necessários para apoiar a agricultura.

Em vez de estimular a produtividade das terras, as queimadas reduzem a fertilidade e aumentam a erosão, exigindo que os agricultores compensem com fertilizantes.

91% da população mundial habita em lugares cuja qualidade do ar ultrapassa os limites estipulados pela OMS. Segundo a agência, a poluição mata 7 milhões de pessoas por ano, incluindo 650 mil crianças.

Diante do apelo universal por medidas capazes de combater a mudança climática, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) preparou uma reportagem especial sobre o verdadeiro custo das queimadas. De acordo com a agência, essa ameaça vai se intensificar com a chegada do outono, que em muitos países corresponde à temporada de queima de safras agrícolas, na qual os produtores queimam seus campos para abrir caminho para uma nova safra, gerando nuvens de fumaça tóxica.

Essas grandes áreas de terras incendiadas todos os anos estão contribuindo para a poluição do ar que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mata 7 milhões de pessoas por ano, incluindo 650 mil crianças. Desse total, 3,8 milhões se devem à exposição domiciliar à fumaça de fogões e combustíveis sujos e 4,2 ocorrem como resultado da poluição em ambientes externos.

Longe de se tratar de um problema localizado, 91% da população mundial habita em lugares cuja qualidade do ar ultrapassa os limites estipulados pela OMS.

“Melhorar a qualidade do ar que respiramos é absolutamente necessário para nossa saúde e bem-estar”, disse Helena Molin Valdés, chefe da secretaria da Coalizão Clima e Ar Limpo (do inglês, CCAC) liderada pelo PNUMA. “Também é fundamental para a segurança alimentar, ação climática, produção e consumo responsáveis – e fundamental para a igualdade. Na verdade, não podemos falar sobre a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável a menos que levemos a sério a qualidade do ar”.

 

Carbono negro

Muitos agricultores consideram as queimadas agrícolas a maneira mais eficaz e econômica de limpar a terra, fertilizar o solo e prepará-lo para uma nova plantação. No entanto, essas chamas e os incêndios florestais que se espalham a partir delas são a maior fonte mundial de carbono negro, uma ameaça para a saúde humana e ambiental.

O carbono negro é um componente do PM2.5, um poluente microscópico que penetra profundamente nos pulmões e na corrente sanguínea. PM2.5 aumenta o risco de morte por doenças cardíacas e pulmonares, derrames e alguns tipos de câncer, fazendo com que milhões de pessoas morram prematuramente todos os anos. Em crianças, o PM2.5 também pode causar problemas psicológicos e comportamentais. Em pessoas mais velhas, está associado à doença de Alzheimer, doença de Parkinson e demência. E como a poluição do ar compromete a saúde respiratória, também pode aumentar a vulnerabilidade à COVID-19.

O carbono negro também é um poluente climático de curta duração, o que significa que, embora exista apenas por alguns dias ou semanas, seu impacto no aquecimento global é de 460 a 1.500 vezes mais forte do que o dióxido de carbono.

 

Um caminho melhor

Ironicamente, longe de estimular o crescimento, as queimadas agrícolas na verdade reduzem a retenção de água e a fertilidade do solo em 25 a 30% e, portanto, exigem que os agricultores invistam em fertilizantes caros e sistemas de irrigação para compensar. O carbono negro também pode modificar os padrões de chuva, especialmente as monções asiáticas, interrompendo os eventos climáticos necessários para apoiar a agricultura.

“Terras queimadas, na verdade, têm menor fertilidade e maiores taxas de erosão, exigindo que os agricultores compensem com fertilizantes”, explica Pam Pearson, Diretora da Iniciativa Internacional para o Clima da Criosfera, que trabalhou com agricultores em todo o mundo para introduzir o cultivo livre de fogo.

“As alternativas sem queima, como incorporar o restolho de volta aos campos ou mesmo plantar direto no restolho, quase sempre economizam o dinheiro do agricultor.”

Pearson observa que mudar o hábito de longa data de queimar resíduos agrícolas exigirá educação, sensibilização e capacitação dos agricultores. É um empreendimento elevado, mas os impactos seriam consideráveis e de longo alcance. Reduzir a poluição do ar de fazendas no norte da Índia, por exemplo, poderia evitar o aumento de inundações e secas causadas pelo carbono negro, acelerando o derretimento do gelo e das geleiras do Himalaia – um resultado de mudança de vida para bilhões que dependem dos rios alimentados por essas montanhas.

 

Esforço mundial

A Coalizão sobre Clima e Ar Limpo trabalha em países e com redes regionais para promover alternativas às queimadas. Na Índia, por exemplo, fornece aos agricultores informações e assistência para acessar alternativas aos incêndios nas plantações, usando satélites para monitorar os incêndios e rastrear seu impacto, apoiando intervenções políticas, subsidiando os agricultores e, por fim, transformando resíduos agrícolas em recursos.

Em Punjab, a coalizão e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estão procurando maneiras de transformar os resíduos de colheita que seriam queimados em uma fonte de combustível renovável. A criação de uma economia circular para esses resíduos proporciona aos agricultores mais renda e reduz a poluição do ar.

Países em todo o mundo estão trabalhando para reduzir a poluição do ar. Essa campanha estará em destaque em 7 de setembro, Dia Internacional do Ar Limpo para um céu azul, que visa estimular uma ação global contra partículas perigosas.

De olho no aquecimento global e na segurança alimentar, um projeto chamado Koronivia Joint Work on Agriculture está integrando a agricultura na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. A próxima rodada ocorre na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), ainda neste ano.

 

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