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02 Agosto 2021

 

O embaixador dinamarquês na Itália, casado desde 1994 com seu parceiro, conta como sua nação reconheceu os direitos dos homossexuais. Se fôssemos um jornal dinamarquês, se falássemos com a sociedade que este ano organiza o WorldPride de 12 a 22 de agosto e nos mesmos dias recebe os embaixadores de todo o mundo para a conferência anual em Copenhague, talvez não escreveríamos este artigo. Não porque nas latitudes nórdicas seja de pouco interesse falar sobre homossexualidade, mas porque, mais radicalmente, seria um não-problema. Mas estamos mais ao sul, na Itália, e o testemunho de Anders Carsten Damsgaard, embaixador dinamarquês em Roma, sessenta e cinco anos, ex-embaixador na China, Japão, Afeganistão, Israel, e agora na Itália, homossexual, casado há 27 anos com Esben Karmark, professor associado da Copenhagen Business School, é, em sua calma elegante, uma voz importante.

A entrevista com Anders C. Damsgaard é editada por Laura Leonelli, publicada por Il Sole 24 Ore, 01-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Um resumo daquela cultura inclusiva - e o tema da manifestação Copenhagen 2021 é #YouAreIncluded - que fez e faz da Dinamarca um país de extraordinária civilização. Na esplêndida residência privada do Embaixador em Parioli, a conversa parte da origem dessa abertura, ou seja, do respeito pela liberdade de cada indivíduo. Uma data marca o início desse processo, 1933, quando a homossexualidade foi descriminalizada na Dinamarca, “e minha impressão - explica Anders Carsten Damsgaard - é que essa lei, inserida em um quadro mais amplo voltado para um maior reconhecimento dos direitos das mulheres, tenha sido fundamental para descriminalizar toda relação para além das interações sexuais clássicas e que, portanto, tenha sancionado a não interferência de juízo na vida das pessoas. Afinal, é na direção de uma maior individualidade, de ser ‘dono da nossa vida’, que vai gradativamente a história do século XX”.

Uma direção que o estado dinamarquês pôde apoiar também graças à sua relação particular com a Igreja. “A igreja dinamarquesa é protestante e desde 1849, ano da nossa Constituição, é igreja de Estado e, portanto, parte do desenvolvimento do Estado - continua o Embaixador -. Digamos que há mais de um século e meio não temos uma igreja independente, e digamos também que o juízo moral contra a homossexualidade, ainda hoje visível na Igreja Católica e Ortodoxa, seria impossível na Dinamarca”. No entanto, quando em 1989 o parlamento dinamarquês adotou a primeira lei do mundo sancionando a união entre parceiros do mesmo sexo, não forçou a situação. “A igreja não estava preparada e por este motivo o Folketinget não utilizou o termo casamento, mas optou pela expressão same sex partnership, igual ao casamento em todos os aspectos legais com duas exceções: os casais não podiam se casar na igreja e não podiam adotar uma criança".

Vinte e três anos depois, em 2012, o parlamento aprovou o gender neutral law marriage. E que seja casamento, e que o seja felizmente para todos. E lembre-se, em qualquer caso, que “nunca é fácil declarar a própria homossexualidade e declarar-se fora da normalidade heterossexual - especifica o Embaixador -. Claro, como estudante já vivia naquele clima de liberdade conquistado em 1968 pelo movimento pela libertação das mulheres e pelos direitos dos homossexuais. Eu nunca tive que me esconder, nem mesmo quando levava um meu namorado para casa. Meus pais não criaram um drama, eles eram neutros e diziam: ‘Não consideramos suas escolhas até que sejam algo sério’. Talvez eles não tenham sido de grande ajuda, mas há outras histórias, outras famílias muito mais difíceis do que a minha”. E há partes do mundo onde a homofobia hoje ainda dita a lei, “e, quando a intolerância, mas seria mais correto dizer que o medo em relação àqueles que são considerados diferentes, entra em um contexto político, assim como o racismo e o antissemitismo, então a situação torna-se perigosa. É por isso que eventos globais como WorldPride e os EuroGames, que são disputados simultaneamente na Suécia, são importantes”, conclui Anders Carsten Damsgaard.

Anders Carsten Damsgaard e Esben Karmark se casaram em 1994, respectivamente aos trinta e oito e vinte e seis anos, eles foram o primeiro casal homossexual formalmente casado no Serviço Diplomático Dinamarquês, “e desde o primeiro dia o Ministério das Relações Exteriores nos tratou exatamente como qualquer outro casal, meu marido tem passaporte diplomático e, como qualquer casal, fomos mandados para o exterior. O único lugar para onde fui sozinho foi o Afeganistão, mas essa é uma escolha compreensível para qualquer família”, continua o Embaixador.

E também é compreensível que Anders Carsten Damsgaard não queira ser conhecido "como o embaixador gay, mas como o embaixador da Dinamarca, que desempenha bem o seu trabalho e que, entre outras coisas, é gay e casado com um homem". Nem mesmo quando jovem Anders Carsten Damsgaard foi um ativista, um provocador, nenhuma manifestação ou parada. Não era, diz ele, o seu estilo, “mas hoje a minha contribuição para fazer a diferença é a forma como vivo a minha vida e acredito que a minha vida pode servir de exemplo para outras famílias, para outros amigos. Se um embaixador, se um homem que leva o nome do seu país no mundo pode fazer isso, evidentemente não há nada que atrapalhe em ser homossexual”. Cabe dizer, há algo de certo na Dinamarca.

 

 

 

 

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