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28 Mai 2021

 

“Tenho apenas uma preocupação, há muitos os motivos para se preocupar com a Rádio, com o Osservatore, mas um que toca mais de perto o meu coração: quantos escutam a Rádio, e quantos leem o L'Osservatore Romano?" A pergunta que o Papa Francisco fez ao vivo na Rádio Vaticano durante sua visita ao Dicastério para a Comunicação abriu uma página inédita na história da mídia da Santa Sé. Bergoglio é o editor daqueles meios de comunicação definidos há pouco menos de 60 anos, em 1963, pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como "maravilhosas invenções técnicas". Então, por que o Papa fez um discurso tão contundente ao vivo?

A reportagem é de Francesco Antonio Grana, publicada por Il Fatto Quotidiano, 27-05-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

A resposta está contida justamente nas palavras de Francisco. “Porque o nosso trabalho - explicou Bergoglio - é chegar às pessoas: o que a gente trabalha aqui, que é lindo, é grande, é exaustivo, deve chegar às pessoas, tanto com as traduções como também com as ondas curtas. A pergunta que vocês devem se fazer é: 'Quantos? A quantos chega? ', porque existe o perigo, para todas as organizações, o perigo de uma boa organização, um bom trabalho, mas que não chega aonde precisa chegar... Um pouco como o conto do nascimento do rato: a montanha que dá à luz o ratinho ... Todos os dias perguntem-se: a quantas pessoas chegamos? A quantos a mensagem de Jesus chega através do L'Osservatore Romano? Isso é muito importante, muito importante!".

Além disso, o jornal do Papa celebra seu 160º aniversário em 2021, e por isso recebeu recentemente o Prêmio Biagio Agnes. A Rádio Vaticano também atinge o importante marco de 90 anos, desde que, por vontade de Pio XI, foi construída por Guglielmo Marconi. No entanto, Francisco, em sua visita ao Palazzo Pio, sede de uma importante representação da comunidade de trabalho do Dicastério para a Comunicação, não abençoou e cortou fitas como seus predecessores diretos costumavam fazer por ocasião desses importantes aniversários. Mas tentou estimular questionamentos fundamentais para garantir que todo o trabalho de comunicação do Vaticano, que certamente pode ser muito precioso, não seja em vão.

“O problema - explicou o Papa - é que este sistema tão grande e complicado funcione. Lembro-me de um hábito na Argentina, quando alguém era nomeado para um cargo importante, a primeira coisa que fazia era ir para a Nordiska, uma empresa de decoração de ambientes, sem olhar para sua mesa, seu escritório, e mandava fazer tudo novo, tudo perfeito, lindo. A primeira decisão que aquele ministro tomava, aquele funcionário. Depois, não funcionava. O importante é que toda essa beleza, toda essa organização funcione. Funcionar é ir, caminhar ... O grande inimigo do funcionar bem é o funcionalismo”.

Francisco sempre acreditou muito na reforma das mídias do Vaticano no espírito de integração entre os diferentes meios de comunicação. Um projeto compartilhado pelo primeiro prefeito da então Secretaria de Comunicação, Dom Dario Edoardo Viganò, mas que hoje, segundo o próprio Bergoglio, não está indo na direção que havia sido programada. O Papa indicou uma espécie de exame de consciência a ser realizado, muito provavelmente para, depois, gerar medidas corretivas que possam trazer a reforma da mídia do Vaticano de volta ao binário certo indicado por Francisco. Mas, sobretudo, para que se tenha em mente que a credibilidade e a autoridade dos meios de comunicação da Santa Sé devem se conjugar também com a audiência.

Certamente parecerá trivial lembrar, mas este programa não é de Francisco. De fato, já está contido nos Evangelhos. “O que vos digo nas trevas - afirma Jesus aos discípulos - vós dizeis na luz, e o que ouvis no ouvido, anunciais dos terraços”. Ou seja, certifiquem-se de que alcance o maior número de pessoas possível. Jesus também estava preocupado com a audiência, mas certamente não por causa de um mundano egocentrismo midiático, mas porque queria que seus ensinamentos alcançassem a todos. Hoje, Francisco nada mais faz senão reiterar aquelas palavras: "A quantos chega a mensagem de Jesus através do L'Osservatore Romano?"

Não é por acaso que o cardeal Carlo Maria Martini, jesuíta como Bergoglio, escrevia: “Como a mulher do Evangelho, que faz parte de uma multidão oculta e anônima que cerca e pressiona Jesus por todos os lados, é curada, sai do anonimato, assume um rosto, uma dignidade, o pleno domínio de seu corpo graças ao contato com a bainha do manto de Jesus, talvez um uso correto da mídia não possa ser capaz de ajudar muitos a passar da massa a pessoas, da multidão a povo, dando consciência, dignidade, cultura, impulso, capacidade comunicativa?

Se não for o caso de dar à mídia um lugar central no grande processo de reconstruir humana a humanidade, não ficará para a mídia algum aspecto, uma bainha do manto, do poder comunicativo e curativo que se atribui na graça do Evangelho, à linguagem humana e à comunicação entre os homens? É a grande aposta da mídia sobre a qual a Igreja aponta: transformar de instrumentos de massa a instrumentos personalizados. É a confiança na possibilidade de ganhar essa aposta que permite ao ensinamento da Igreja, a partir do Vaticano II, lidar com os meios de comunicação, ligando-os até ao mistério comunicativo da Igreja, à mesma comunicação divina e até mesmo evocando o mistério da Trindade”. Palavras a serem meditadas.

 

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