28 Setembro 2016
"A Rádio Vaticano foi confiada há 85 anos pelo papa à Companhia de Jesus para a sua condução. Nesse processo de reforma em andamento, a própria Rádio Vaticano como tal desaparece, não existe mais, com a sua identidade institucional específica e individual." Foi o que disse o padre Federico Lombardi, ex-diretor da emissora da Santa Sé, durante a coletiva de imprensa de apresentação da 36ª Congregação Geral que elegerá o novo superior dos jesuítas.
A reportagem é do sítio do Servizio Informazione Religiosa (SIR), 27-09-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Ao responder às perguntas dos jornalistas, Lombardi se referiu à reforma que levou à constituição da Secretaria para a Comunicação, da qual, nos últimos dias, foi divulgado o estatuto, e comentou: "Muda a situação e muito profundamente".
"Eu acho que o novo superior geral – especulou – irá falar com o papa e ouvirá se o papa quer dizer algo mais específico ou se a missão terminou com a mudança dessa situação."
A Rádio Vaticano, portanto, para Lombardi, "é um assunto do qual o novo superior geral irá se ocupar, em diálogo com o papa, para entender quais são os seus desejos nesta situação."
"Não se tomarão decisões por parte da Congregação", especificou. "Depende do novo governo negociar com a Santa Sé sobre as tarefas que a Santa Sé exigir."
Rádio Vaticano fecha e renasce como emissora online de rádio e TV
O fim de uma época. Após 85 anos jesuítas deixam a Rádio Vaticana
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"Depois da reforma, a Rádio Vaticano, como tal, desaparece", afirma Pe. Lombardi - Instituto Humanitas Unisinos - IHU