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Latinos, um dom de Pentecostes para a Igreja dos EUA. Editorial do National Catholic Reporter

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26 Mai 2021

 

Os teólogos hispânicos manifestam uma espécie de confiança, não apenas na história cultural que os latinos trazem para a tarefa de evangelizar um país cada vez mais secular como os Estados Unidos. A confiança deles é de quem acredita que o Espírito Santo não abandonou a Igreja. E nunca o fará.

Publicamos aqui o editorial do jornal National Catholic Reporter, 24-05-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

No encontro deste ano da Academia de Teólogos Hispânicos Católicos dos Estados Unidos, ou ACHTUS [na sigla em inglês], o padre jesuíta Allan Deck, da Loyola Marymount University, falou sobre o declínio na filiação à Igreja encontrado em todos os Estados Unidos, uma preocupação para todos nós que amamos a Igreja. Mas ele não estava desanimado e reconheceu na história do catolicismo latino algumas das perspectivas e recursos espirituais que podem guiar o restante da Igreja nos Estados Unidos enquanto, juntos, começamos a reconstruir a nossa realidade eclesial em um mundo pós-pandemia.

“Devemos lembrar que a identificação da maioria dos católicos latino-americanos com a Igreja tradicionalmente está dentro do marco da religião popular, e não da versão tridentina euro-americana altamente padronizada do catolicismo”, disse Deck, chamando a atenção para as formas populares pelas quais o catolicismo trata de “viver a fé domesticamente, mais do que na estrutura institucional formal da paróquia ou diocese”.

Deck observou o papel fundamental e formativo das mulheres na experiência católica latina, dizendo: “Também sabemos que esse catolicismo popular liderado informalmente pelas mulheres – nossas mamás e abuelitas – está em nítido contraste com o catolicismo de classe média, doutrinal e moralista dos Estados Unidos”.

O professor continuou citando o primeiro papa latino-americano e a sua exortação apostólica Evangelii gaudium: “Cada porção do povo de Deus, ao traduzir na vida o dom de Deus segundo a sua índole própria, dá testemunho da fé recebida e enriquece-a com novas expressões que falam por si. (...) Trata-se de uma realidade em permanente desenvolvimento, cujo protagonista é o Espírito Santo” [n. 122].

O encontro da ACHTUS não foi uma tentativa à la Poliana de evitar a realidade. Os conferencistas, incluindo Deck, reconheceram o sofrimento que a pandemia infligiu e a pecaminosidade sistemática que ela expôs. Mas o que faltou – felizmente faltou – em sua conferência e na maioria das outras apresentações foi a defensividade que tantas vezes caracteriza as declarações de alguns dos nossos bispos.

Esses teólogos hispânicos, tanto os que lecionam nas universidades quanto os que trabalham na pastoral, nunca estavam em uma posição defensiva. Eles não estavam engajados em uma apologética obsoleta. Havia poucos homens ou mulheres de “palha”.

Pelo contrário, havia uma espécie de confiança, não apenas na história cultural que os latinos trazem para a tarefa de evangelizar um país cada vez mais secular como os Estados Unidos. A confiança também não estava enraizada em nenhuma habilidade particular demonstrada pelos próprios teólogos. Não, a confiança deles é de quem acredita que o Espírito Santo não abandonou a Igreja. E nunca o fará.

Aqueles de nós que crescemos na Igreja Católica anglófona dominante nos Estados Unidos herdamos um legado de defensividade. Nos anos 1930 e 1940, os pastores lideravam seus rebanhos assinando cartões de filiação à Legião da Decência, prometendo condenar e evitar “todos os filmes indecentes e imorais, e aqueles que glorificam o crime e os criminosos”.

Mais perto do nosso tempo, as cruzadas contra inimigos mal definidos como o “secularismo” se tornaram pedras angulares da análise eclesial. Apenas neste mês, o bispo de Phoenix, Thomas Olmsted, disse que seu apoio à negação da Sagrada Comunhão a políticos pro-choice não constitui uma politização da Eucaristia, mas sim um modo de “protegê-la”. Desde quando a Eucaristia precisa de proteção?

O presidente da ACHTUS e professor do Boston College Hosffman Ospino encorajou seus colegas a adotar uma “nova consciência eclesial”, e acolhemos as propostas de teólogos que desejam envolver a liderança episcopal da Igreja. Um ponto de partida claro para essa conversa é o documento muito negligenciado emitido pela Conferência Episcopal de 1995, intitulado “A presença hispânica na nova evangelização nos Estados Unidos”. Nele, nós lemos:

“No nosso país, a moderna mentalidade tecnológica e funcional cria um mundo de indivíduos substituíveis, incapazes de uma solidariedade autêntica. Em seu lugar, a sociedade é agrupada em arranjos artificiais criados por interesses poderosos. O terreno comum é um conformismo cada vez mais enfadonho, estéril, consumista – visível especialmente entre tantos dos nossos jovens – criado por necessidades artificiais promovidas pelas mídias para apoiar poderosos interesses econômicos. O Papa João Paulo II chamava isso de ‘cultura de morte’. Nas palavras do Santo Padre, essa cultura ‘é ativamente promovida por fortes correntes culturais, econômicas e políticas, portadoras de uma concepção eficientista da sociedade. (...) uma vida que requereria mais acolhimento, amor e cuidado, é reputada inútil ou considerada como um peso insuportável, e, consequentemente, rejeitada sob múltiplas formas’.”

Não há nenhuma defensividade aí, apenas uma postura incisiva de crítica cultural moldada pelo Evangelho.

A pandemia colocou uma pressão enorme sobre as várias instituições da Igreja Católica neste país, mas não apagou o Evangelho. Nós ainda celebramos o Pentecostes. Talvez todos nós na Igreja anglófona precisemos escutar mais a confiança cheia de fé dos nossos irmãos e irmãs latinos.

Diante da “moderna mentalidade funcional e tecnológica”, suas comunidades e seus teólogos nos lembram que não devemos nos desesperar. “O vento sopra onde quer, você ouve o barulho, mas não sabe de onde ele vem, nem para onde vai”, disse Jesus a Nicodemos. “Acontece a mesma coisa com quem nasceu do Espírito” (João 3,8).

 

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