Alemanha. Começa o Kirchentag Ecumênico: “Vão e vejam!”

Convite para o 3º Congresso da Igreja Ecumênica em Frankfurt: O Presidente da Assembleia Diocesana da Diocese de Limburg, Ingeborg Schilai (à direita), a então Presidente do Congresso da Igreja Evangélica Alemã, Christina Aus der Au e o Presidente do ZdK Thomas Sternberg | Foto: Wikimedia Commons/Christian Pulfrich

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17 Mai 2021

 

Em Frankfurt e online, o importante evento ocorre a partir dessa quinta-feira, 13 de maio, até o dia 16 de maio. Entre os convidados, a chanceler Angela Merkel, a ativista ambiental Luisa Neubauer e o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg.

A reportagem é publicada por Notizie Evangeliche (NEV), 12-05-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Começou a terceira edição do “Kirchentag Ecumênico” (OEKT, oekt.de), em Frankfurt, na quinta-feira, 13 de maio, com a celebração ecumênica da Ascensão, e se concluirá no dia 16 de maio.

O Kirchentag é promovido por católicos e evangélicos alemães.

“O lema do terceiro encontro ecumênico é claro: não desviar o olhar”, escreve Gaëlle Courtens no seu relato panorâmico em VoceEvangelica, onde ilustra o programa e o espírito desta edição particular:

Violência sexual e abusos nas Igrejas; terrorismo de extrema direita na Alemanha; liberdade de expressão e discurso de ódio na era digital; acompanhamento à morte e suicídio assistido: esses são alguns dos temas em jogo.”

“O lema "Vão e vejam" (Marcos 6,38) nos convida a olhar de frente para as realidades incômodas. Virar para o outro lado não é uma solução”, afirmou a teóloga Julia Helmke, secretária-geral do Kirchentag evangélico na Alemanha, que, junto com o Comitê Central dos Católicos Alemães, copromove o evento ecumênico.

O programa promete ser rico em temáticas “potencialmente conflitantes”, declarou Helmke, que acrescentou: “De um Kirchentag ecumênico, esperamos um debate franco e aberto”. Está em jogo a credibilidade das Igrejas – outro tema, a credibilidade, que na sexta-feira, 14 de maio, foi objeto de um debate transmitido ao vivo.

Rico programa digital

O evento ecumênico alemão – o terceiro depois dos de Berlim (2003) e Munique (2010) –, devido à pandemia, acontecerá em grande parte online. E justamente a pandemia também será objeto de análise e reflexão.

O ministro da Economia alemão, Olaf Scholz, será convidado a responder à pergunta: quem vai pagar pela crise pandêmica? A outra crise, a climática, também terá dois convidados especiais: no sábado, 15 de maio, falarão a chanceler Angela Merkel e a ativista ambiental Luisa Neubauer .

O OEKT dedicará espaço às políticas de paz no mundo – com a intervenção do secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg –, mas também falará de racismo e antissemitismo, de igualdade de gênero, de migração e resgates no mar, além das questões que afetam o diálogo ecumênico, acima de tudo a questão não resolvida da hospitalidade eucarística.

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