Haiti. Os Bispos: “Continuar a luta contra o fenômeno dos sequestros”

Foto: Tess Williams | Oxfam

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06 Mai 2021

 

“A luta contra o fenômeno dos sequestros e contra o mal deve continuar”: assim afirma a Conferência Episcopal do Haiti em um texto enviado à Agência Fides, no qual a comunidade é convidada a unir forças para enfrentar este mal social.

A reportagem é publicada por Agência Fides, 05-05-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Agradecendo aos que acompanharam a história do sequestro de religiosos, os bispos escrevem:

“Agradecemos a grande solidariedade expressa nos apelos à mobilização lançados por numerosas entidades, tanto por cristãos católicos como por outros setores religiosos do país e por grande parte da sociedade civil. Muitos haitianos da diáspora expressaram sua compaixão por essas vítimas do sequestro e choraram por nosso país que parece mergulhar no caos. Todos mostraram grande comunhão e proximidade conosco na luta para pôr termo a este mal, todo o mal, que perturba a paz social e a serenidade pessoal e interior. Esta expressão de grande solidariedade é, para muitos de nós, um valor não negociável que nos torna todos sensíveis à dor do outro".

O texto denuncia ainda a indiferença manifestada por alguns grupos com responsabilidade social e política: “Constatamos com dor e grande sofrimento a impotência de uns, a indiferença de outros e o silêncio cúmplice de alguns funcionários na gestão dos sequestros em geral, diante da proliferação de gangues criminosas e do aumento da taxa de sequestros que atingem cidadãos haitianos e estrangeiros em quase todos os setores vitais do país. À medida que a segurança nacional se deteriora, a população é deixada à própria conta diante desse fenômeno dos sequestros" Continuam os Prelados: “Denunciamos com firmeza esta deriva imposta à sociedade. Até quando a luz da verdade será impedida de brilhar sobre todos estes casos de sequestros e quando eles irão parar?”.

Em conclusão, os Bispos convidam os fiéis católicos a participarem na missa que se celebrará amanhã, 6 de maio, que será celebrada em todas as paróquias como um “gesto vivo de vigilância, prudência e empenho para manter acesa a chama da oração pela libertação do nosso país".

 

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