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“Não será uma disputa sindical que vai deter a revolução industrial”. Entrevista com Davide Casaleggio

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24 Março 2021

 

Davide Casaleggio sobre a Amazon e sobre a nova abordagem da indústria. “Quem investe primeiro em tecnologia prevalece, a Itália está atrás”

A entrevista é de Giuseppi Colombo, publicada por Huffington Post, 23-03-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Segundo ele, "a transformação industrial do século passado ocorreu entre várias gerações e havia mais tempo para formar pessoas para os novos empregos. Nesta revolução industrial, no entanto, a transformação está ocorrendo dentro da mesma geração. Não é mais concebível que a formação universitária possa ser suficiente para trabalhar nos próximos 40-50 anos. O modelo de formação deve ser repensado: deve ser contínuo, como acontece em algumas empresas. Mas o estado também deveria cuidar desse repensamento".

"Hoje o algoritmo - constata Casaleggio - é governado por outras pessoas, mas no futuro uma automação completa ou pelo menos mais forte certamente colocará essas questões como prioritárias. É a automação que mudou".

 

Eis a entrevista.

Dr. Casaleggio, no dia da primeira greve nacional na Itália o senhor foi o único a dizer que o caso Amazônia não deveria ser tratado como uma disputa sindical. Não servem mais as negociações nos ministérios entre empresas, sindicatos e governo?

Uma disputa sindical pode resolver um problema episódico, vinculado a um aumento de salário ou jornada de trabalho. No entanto, isso não resolve os problemas a longo prazo. Estamos enfrentando uma revolução industrial que é muito mais ampla do que uma simples disputa e precisamos nos concentrar em entender como enfrentá-la.

 

Vamos analisar esta revolução industrial. Aquela do algoritmo, dos carros autônomos e trabalhadores nos depósitos ao lado de robôs. O que está acontecendo?

A compressão do tempo trabalhado ocorre desde o século passado e acompanha o aumento da produtividade. Mas, nos últimos anos, esse aumento teve uma aceleração muito mais intensa do que no passado. Agora precisa ser gerenciado.

 

A transição das disputas sindicais para a nova revolução industrial é clara. Mas como se governa essa revolução?

Se olharmos do ponto de vista do emprego, fica evidente que a direção deve ser a dos investimentos em tecnologia e inovação. As empresas e os estados que investiram nisso, na produtividade de seu sistema, conseguiram aumentar significativamente seu PIB mesmo durante a pandemia. No ano passado, Taiwan (+ 2,98%) cresceu mais do que a China, em um contexto em que o mundo inteiro teve decréscimo e a Itália caiu para -8,9%. Quem investe primeiro consegue construir a nova ocupação.

 

Como a Itália se posiciona nesse contexto?

Investimos 1,3% do PIB ao ano, a metade do que investe a Alemanha, 1/3 da Suécia, 1/4 da Coreia do Sul. Taiwan tem uma conectividade de 10 Mega de entrada e saída para todos os cidadãos e isso permitiu que manter sua economia forte mesmo com a covid. Nós, por outro lado, somos usuários de serviços e ferramentas produzidos em outros lugares. Não é por acaso que ouvimos música no Spotify que é produzido na Suécia ou temos um celular que vem da Coreia do Sul. São exemplos que dizem que o mais favorecido é aquele que investe primeiro em tecnologia.

 

Vamos voltar ao que o senhor aponta como objetivo principal, que é “enfrentar a nova revolução industrial”. Além de investir para alcançar os outros países, o que devemos fazer?

Uma formação contínua. A transformação industrial do século passado ocorreu entre várias gerações e havia mais tempo para formar pessoas para os novos empregos. Nesta revolução industrial, no entanto, a transformação está ocorrendo dentro da mesma geração. Não é mais concebível que a formação universitária possa ser suficiente para trabalhar nos próximos 40-50 anos. O modelo de formação deve ser repensado: deve ser contínuo, como acontece em algumas empresas. Mas o estado também deveria cuidar desse repensamento.

 

Nesta revolução do algoritmo, uma das questões centrais é representada pelos direitos dos trabalhadores. Aqueles da Amazon reclamam de ritmos exaustivos, alguns os chamam de "escravos do algoritmo". A nova produtividade está esmagando direitos e salários?

Certamente está gerando desequilíbrios. As greves e o aumento da pobreza são indicadores desse mal-estar. Precisamos pensar em como redistribuir essa produtividade. Até 1975, era 2/3 para os trabalhadores e 1/3 para o capital. Mas hoje a produtividade adicional está indo remunerar exclusivamente o capital.

 

Como os lucros se redistribuem nesta nova perspectiva?

Será necessário alterar o modelo de referência. É preciso um modelo de redistribuição de renda. As empresas de tecnologia e mídia têm receitas por funcionário que ultrapassam US$ 1 milhão. A formação contínua, oferecida pelas empresas, é um exemplo virtuoso de redistribuição de renda.

 

A respeito da renda, nesta fase de remodelação do cenário geral, a renda universal é uma ferramenta necessária e útil para sustentar aqueles que ficam para trás, ou melhor, excluídos do novo contexto de trabalho?

A renda universal produziu benefícios onde foi testada. A questão a ser resolvida, porém, é como produzir essa renda, não podemos pensar apenas em um lado da moeda.

 

Ou seja?

Não podemos gerar essa renda apenas imprimindo dinheiro.

 

Vamos falar do algoritmo, o novo empregador de quem entrega os pacotes da Amazon ou dos entregadores que levam a comida em casa. Como se administra a nova relação homem-máquina?

A direção não pode ser aquela ludista. Se pensamos que a música digital é o futuro não podemos pensar que seremos capazes de limitar o desenvolvimento da técnica. Enquanto houver um uso socialmente aceito de tal tecnologia, então tal tecnologia existe e resiste. Pelo menos até o advento de uma tecnologia mais avançada. Mas a inovação não pode ser parada.

 

Em suma, o algoritmo está destinado a ter cada vez mais espaço no mundo do trabalho. Isso é bom?

Não podemos pensar em fazer batalhas de retaguarda, a inovação virá de qualquer maneira. A melhor forma de gerenciá-la é antecipá-la, criar novos contextos e ser os primeiros a fazê-lo. As batalhas de retaguarda não servem para ninguém: quem quiser o disco de vinil vai encontrá-lo porque sempre haverá um nicho de mercado, mas os empregos e a economia caminham para a música digital, ou seja lá qual for a inovação do momento. E é aí que a riqueza e os empregos são gerados.

 

Mas o algoritmo dita seu próprio ritmo. Não corre o risco de restringir fortemente os direitos e, em geral, o trabalho que ainda é feito pelo homem e não pela máquina? Quem dirige as vans da Amazon ou quem circula de bicicleta para entregar comida são pessoas.

Hoje o algoritmo é governado por outras pessoas, mas no futuro uma automação completa ou pelo menos mais forte certamente colocará essas questões como prioritárias. É a automação que mudou.

 

Em que sentido?

Não é mais aquela clássica, de baixo para cima, aquela que impactava sobre as tarefas mais humildes dentro de uma empresa e, assim, permitia que os trabalhadores subissem na cadeia da hierarquia empresarial. Hoje as automações estão engastadas no meio da empresa, substituindo as funções de colarinho branco. A automação isola as pessoas que estão mais embaixo, colocando-as em dificuldades.

 

Como?

Quando é a máquina que fornece informações sobre o que fazer, é muito fácil automatizar as atividades dos colarinhos brancos. Como resultado, algumas faixas de funcionários dentro da empresa veem sua capacidade de ação diminuir gradualmente. Estou pensando, por exemplo, no papel do trabalhador dos depósitos. As necessidades de atividade humana são cada vez mais reduzidas, por isso precisamos sair desse esquema.

 

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