16 Março 2021
O estranho caminho de Bolsonaro
Não é difícil entender a lógica de Bolsonaro nesse episódio de escolha do novo ministro da saúde. Ele está pouco ligando para o governo e a administração, e por isso a terceiriza. Exceto nas áreas sensíveis para sua base radical.
Essas áreas são: direitos humanos, relações internacionais, educação e cultura, meio ambiente e comunicação. Por causa da pandemia, a saúde entrou na roda por causa da importância da "liberdade" de não vacinar, de não ficar trancado em casa etc.
Quem decide naquelas áreas sensíveis não são os militares, nem o centrão. É o núcleo radical familiar, cujo projeto de poder é a única coisa que interessa Bolsonaro. Por isso Eduardo estava presente na entrevista com a Ludmila.
Foi por isso também que ele desprezou indicação de meio mundo político - STF, centrão, militares - para preferir uma escolha de outro filho seu, Flávio Bolsonaro. Precisava também sinalizar às bases, para quem ele é o fortão do Bairro Peixoto, que "a caneta é minha".
Bolsonaro prefere sempre nesses assuntos pagar pra ver se vão tentar fazer algo com ele; se terão medo de suas milícias neofascistas ou da ameaça de golpe. Mas a verdade é que ninguém mais acredita nisso.
Bolsonaro sempre gostou de blefar, bravatear, e apostar em lances ousados. Mas, para usar uma metáfora sua, esse pode ter sido o último tiro de seu revólver. Porque ele já aborreceu gente demais numa única noite.
Foto de carreata, me digam se isso é empresário ou comerciante preocupado com a economia?
O kitsch do bolsonarismo, meus amigos, ele não conhece limites.
Os dementes bolsonaristas de Vitória se aglomeraram à porta da casa da mãe do governador, uma Sra. de 88 anos, com comorbidades, para insultá-lá.
Eu nunca preguei respeito a políticos, muito pelo contrário. Mas isso aqui é covardia demais. Insultem o governador em frente ao palácio de governo, se quiserem, dementes!
Covardes, covardes, covardes. Meu deus do céu, que gente ruim.
Até ali vai a tristeza. De lá em diante, é só raiva.
Diário da pandemia
Hoje de manhã, soube da morte, por covid-19, da Teresa que trabalhava no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Maringá.
Agora a noite, soube do falecimento da Marlene e de seu marido. A Marlene trabalhou na Biblioteca Central da Universidade. Estava aposentada.
Três colegas da Universidade estão com a covid-19. Um deles em estado crítico na UTI.
Uma amiga do time de futebol feminino, também está na UTI.
A Universidade Estadual de Maringá poderia arriar as bandeiras. Poderia por uma faixa pela vacinação. Poderia homenagear estes colegas tão importantes na vida da UEM.
Poderíamos nos fazer diferentes destes senhores e senhoras genocidas que saíram às ruas da cidade pedindo tratamento precoce e ditadura.
Esses senhores são a morte. Não se importam com as pessoas, a cidade. São a podridão. A excrescência do mundo. Vão morrer também. Mas querem matar antes. Perversos. Feios. Sujos. Malvados. E deficientes cognitivos.
Carreatas ou marchas fúnebres?
Via @dukechargista
O verdadeiro Sinistro da Saúde do Brasil é Jair Bolsonaro: ele é que precisa ser substituído com urgência para que as mortes diminuam. #ForaBolsonaroGenocida
As entrevistas da edição da Conjuntura Econômica de março retratam dois pontos de vista bem particulares do atual quadro do país na pandemia.
O primeiro é o da empresária Luiza Helena Trajano, que a partir do movimento Unidos pela Vacina defende transformar o sentimento de impotência diante do novo coronavírus em uma rede de apoio para acelerar a imunização e, consequentemente, a retomada da economia.
O cientista social Marcos Nobre, por sua vez, faz um mergulho na política nacional para analisar como o presidente Jair Bolsonaro tem conseguido manter um nível de aprovação popular constante, mesmo sendo continuamente criticado por sua posição negacionista frente à pandemia.
O apelo de Nobre é para que as forças políticas organizadas repactuem suas regras de convivência e, com isso, fortaleçam a democracia para imunizá-la contra outra doença: o autoritarismo. Veja aqui a matéria.
Muito ilustrativa a entrevista à Globo News da Dra. Ludhmila Hajjar. Ela deixou claro que o presidente não quer solução científica para a pandemia e outros pontos. Ela diz que ele está preocupado com as mortes, mas sobretudo pelo ângulo da economia. Fiquei pensativo. Agora, o que ninguém merece é o tipo de pergunta inquisitorial dos jornalistas globais. E vamos combinar, entrevista comandada por ..... Cecilia, não chega a ponto de excelência nenhum. E quando Anaflor aparece.... Mas voltando ao sério: está claro que Bolsonaro quer se livrar de Pazuelo e das responsabilidades pelas mortes, mas não abre mão das suas mezinhas milagrosas e de seus milicianos. A doutora disse que ele, Bolsonaro, pensa que "faz parte"aguentar ataques, inclusive físicos como a tentativa de invadir o quarto de hotel da médica. Faz parte? No reino nazista mais sem controle da justiça. Foi instrutivo o episódio: temos um governo que terceiriza tanto a irresponsabilidade quanto a responsabilidade. Triste país.
Com Lula em forma, popularidade de Bolsonaro definirá polarização com PT em 22
Celso Rocha de Barros
[resumo] Volta de Lula à corrida eleitoral após decisão do STF e seu discurso conciliador no Sindicato dos Metalúrgicos criaram de fato um outro polo político no país, uma vez que nos últimos anos a disputa se deu com a extrema direita de um lado e ninguém do outro. Agora, a possibilidade real de competição pode criar a polarização que faltava ao país, entre o Brasil democrático e Bolsonaro.
Nos últimos três anos, o que chamamos de polarização foi o seguinte: de um lado, a extrema direita. Do outro, ninguém.
Falava-se em polarização porque se estava tentando viabilizar candidatos de centro que propunham superá-la, mas a esquerda, sobretudo o Partido dos Trabalhadores, ficou em frangalhos após o impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016. Só chegou ao segundo turno em 2018 porque a proximidade com Temer afundou a centro-direita.
A recuperação da elegibilidade de Lula e, mais do que isso, seu discurso conciliador na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo, criaram, de fato, outro polo político além de Bolsonaro. O Brasil assistiu, atordoado, a um sujeito com cara de presidente dizendo: “Tomem vacina”. Muita gente insuspeita de petismo gostou. O novo polo não é “outro extremo”, nunca foi, mas agora voltou a conversar com o resto da sociedade.
Agora, sim, temos polarização, e isso é excelente.
A era de ouro da democracia brasileira, o período 1994-2014, foi marcado por uma intensa competição eleitoral. O PT teve que melhorar muito para correr atrás do Plano Real, o PSDB teve que melhorar muito para correr atrás das políticas sociais petistas. PT e PSDB denunciaram os escândalos um do outro, fortalecendo as instituições de controle e reforçando o papel da imprensa na investigação das denúncias.
Há alguma evidência de que a alternância no poder favoreça o combate à corrupção. E, como se viu na quarta-feira (10), só a competição faz os governos trabalharem: logo depois do discurso de Lula, Bolsonaro apareceu de máscara e começou a defender vacinas — vacinas que, é bom lembrar, Bolsonaro só começou a comprar por medo da competição com João Doria.
Talvez a conversão de Bolsonaro não dure, mas o teatro de sempre não vai funcionar se voltarmos a ter competição de verdade.
Aí você vai perguntar: mas por que outras forças políticas não se mobilizaram para concorrer com Bolsonaro?
Antes de mais nada, é preciso dizer que o pessoal do “centro” não tem o direito de reclamar da volta de Lula. De que moderado ele estaria ocupando o lugar?
De Doria, sabotado pelo próprio PSDB adesista? De Huck, que ainda não se lançou candidato e viu o DEM ser cooptado pelo bolsonarismo? De Moro, que se suicidou politicamente quando aceitou ser ministro de Bolsonaro? De Amoêdo, que enfrenta uma revolta de bolsonaristas dentro do Partido Novo? De Ciro Gomes, que vinha se aproximando do “centro democrático” de Rodrigo Maia até que Bolsonaro o desarticulou na eleição para a presidência da Câmara?
Todos esses candidatos têm suas qualidades, mas têm o mesmo problema: a maior parte da base social e política da direita — empresários, líderes religiosos conservadores, militares — aderiu a Bolsonaro, seja por ideologia, por suborno, por interesse econômico ou por falta de confiança nas chances dos direitistas democráticos.
Não se trata, portanto, de procurar defeitos nos candidatos de centro-direita — todos eles os têm, mas quem não tem? O fato é que Bolsonaro sabotou todos com sucesso. Expulsou a direita do centro.
Bolsonaro fez guerra contra os tucanos desde o começo — aliás, desde a campanha de 2018, fez guerra a eles enquanto eles corriam para apoiá-lo. Não recebeu Doria no segundo turno de 2018, apoiou o rival de Eduardo Leite no Rio Grande do Sul mesmo depois que o tucano lhe ofereceu apoio (“crítico”), bancou o idiota Romeu Zema contra Anastasia em Minas. Enquanto os comentaristas tucanos reclamavam do PT e justificavam o voto em Bolsonaro, o candidato 17 tentava extinguir o PSDB para ficar sozinho na direita.
Quem tiver curiosidade pode pesquisar as postagens anti-PSDB que os bolsonaristas lançaram, coordenadamente, em 6 de março de 2021. Bolsonaro não quer uma direita que não seja extrema, que não seja a sua, e tem conseguido sabotar os esforços de construí-la.
Ninguém no PT é cooptável por Bolsonaro, que, aliás, nem pensa em cooptar qualquer petista. O PT é o partido que Bolsonaro prometeu metralhar, mandar para a ponta da praia, para a cadeia ou o exílio. Foi no impeachment de uma petista torturada pela ditadura que Bolsonaro defendeu o coronel Brilhante Ustra.
Isso tira do PT cargos, verbas, um monte de coisas, mas o deixa livre para fazer oposição a Bolsonaro. E, se for o caso, para se mover para o centro à medida que Bolsonaro o esvazia pelo outro lado. Se quiser, o PT tem organização e disciplina interna para fazer esse movimento com sucesso.
Fazia tempo que o PT e o centro não se encontravam. O discurso do partido depois do impeachment foi bem mais radical do que qualquer coisa que os governos petistas fizeram. No fundo, refletia um dilema que o partido enfrentou depois da queda de Dilma: deveria se preparar para voltar ao governo logo (e, portanto, pensar como governo, de maneira mais moderada) ou aceitar que passaria um longo inverno na oposição (e, portanto, deveria dedicar-se a energizar sua base com um discurso mais à esquerda)?
Prevaleceu a segunda opção em 2016-2017, o que deixou o partido muito mal preparado para a eleição de 2018. Em defesa da direção do PT, digo isso: quase ninguém acreditava que o projeto da direita pós-impeachment daria tão errado, tão rápido.
Conforme o cenário vem melhorando para o PT, o partido volta a ter incentivos para pensar como governo, como se viu no discurso de Lula. O caminho de volta ao centro não vai ser percorrido da noite para o dia, mas a ótima recepção do discurso e o pânico instaurado no bolsonarismo mostram que o espaço para o PT crescer para o centro está aberto.
No entanto, não foi só porque Bolsonaro expulsou a direita do centro que o cenário melhorou para o Partido dos Trabalhadores.
Nos últimos tempos, a própria direita foi minando as bases do discurso antipetista.
Lava Jato? Conforme a operação foi chegando na direita, todo o mundo virou garantista. A Constituição informal de 2015-2016 foi revogada no dia em que Dilma caiu. E, no fim das contas, o coveiro da operação foi o próprio Bolsonaro, que teve que ouvir de Moro que a interferência na PF no atual governo não acontecia nos governos petistas. O acordão de Romero Jucá foi celebrado por Jair Bolsonaro, aquele mesmo que derrotou o PT surfando a onda da Lava Jato.
Ninguém, nem uma única força política conservadora, nenhum empresário ou líder religioso conservador, rompeu com Bolsonaro porque ele destruiu a Lava Jato. Além disso, a Vaza Jato mostrou que o julgamento de Lula foi altamente irregular, e Moro se desmoralizou aderindo ao bolsonarismo.
Aquela história toda de Foro de São Paulo, bolivarianismo etc.? Dos argumentos contra o PT, esse foi o primeiro a morrer. Morreu no dia em que Bolsonaro foi eleito com apoio de toda, repito, toda a direita brasileira. Quem apoiou Bolsonaro no próprio país vai criticar apoio a Maduro no país dos outros em que termos?
Se o problema era a conexão internacional, a ligação do bolsonarismo com os governos autoritários de Hungria e Polônia são evidentes. O presidente estava de viagem marcada para os dois países quando a pandemia estourou. Um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), já visitou a Hungria em peregrinação em 2019 e voltou dizendo que havia aprendido como lidar com a mídia. A nova presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a extremista Bia Kicis, é uma entusiasta do governo autoritário húngaro.
Finalmente, o crescimento econômico pós-Dilma não veio. Em parte, porque o cenário externo era ruim, como também foi no final da era petista. Em parte, porque o programa implementado pode mesmo ter sido errado, como se vê no debate sobre o desenho do teto de gastos. Porém, é difícil imaginar qualquer programa econômico sendo implementado com sucesso nos cinco anos de caos políticos gerados pela sequência impeachment-Bolsonaro.
É bom frisar que, nesse período todo, a esquerda não teve a iniciativa política em nenhum momento. Não há absolutamente nada, nos fracassos recentes da direita brasileira, que tenha sido causado por sabotagem da esquerda.
Finalmente, nada nos governos do PT ou em qualquer outro governo brasileiro se assemelha aos crimes cometidos por Bolsonaro durante a pandemia. Comparados à degeneração moral do bolsonarismo, todos os outros governos brasileiros resplandecem como eras de ouro. Em especial, é uma época muito ruim para reclamar dos médicos cubanos.
Assim, a cartada “ou eu ou o PT” de Bolsonaro começou a parar de funcionar. Diante da perspectiva de 300 mil brasileiros mortos pela pandemia até o final deste mês, das ameaças à democracia e da absoluta ineficiência do governo em todas as áreas, parte do público resolveu pagar para ver: “Ok, Jair, se esses são os termos, então talvez seja hora de voltar a ouvir o que o PT tem a dizer”.
Tudo isso quer dizer que as demais candidaturas — Ciro, Huck, Doria etc.— saem do jogo se Lula conservar o bom momento? Não, mas agora dependem mais do desempenho de Bolsonaro. Se o presidente conseguir recuperar sua popularidade, a vida da oposição não petista fica mais difícil. Se Bolsonaro continuar caindo nas pesquisas, a carta “ou eu ou o PT” troca de mãos.
E é sempre bom lembrar: a direita que apoiou Fernando Henrique Cardoso por muitos anos é exatamente a mesma que ainda banca Bolsonaro. O que os fez bancar o professor da USP social-democrata ao invés do extremista defensor do porão da ditadura foi o medo que tinham de Lula e do Partido dos Trabalhadores. Assim que o PT saiu de cena, a direita brasileira largou qualquer verniz de sofisticação, respeito às instituições ou preocupação com os pobres.
A era do que Paulo Guedes chamou de “governos sociais-democratas” foi abandonada sem qualquer dor na consciência e não foi substituída por uma era de liberalismo esclarecido. Quando o PT foi embora, a turma aproveitou para desmatar sem fiscalização, garimpar ilegalmente e planejar golpe de Estado.
Houve, sim, excesso de polarização no Brasil, mas foi antes do bolsonarismo: a polarização entre PT e PSDB claramente saiu de controle no meio da década de 2010. As diferenças entre os dois partidos eram sobretudo econômicas, o tipo de debate em que o espaço para compromisso e negociação é amplo.
No início de 2016, Dilma Rousseff propôs uma reforma da Previdência, o que Lula já havia feito em 2003. Em 2021, a maioria dos economistas “ortodoxos” defende medidas de distribuição de renda.
Todos esses acordos poderiam ter sido feitos muito antes, com imenso proveito para o Brasil.
Aqui, sim, nenhuma das duas partes é inocente. O discurso do PT em 2014, em especial contra Marina Silva, mas também contra Arminio Fraga, foi jogo sujo: todo o mundo sabia que algum ajuste teria de ser feito depois da eleição, e mentir que não o faríamos certamente ajudou a turma do impeachment.
Por outro lado, depois do que a Lava Jato descobriu sobre o PSDB e, aliás, sobre todos os outros grandes partidos, é difícil não ter raiva ao ler as declarações de Aécio Neves em 2015, chamando o PT de organização criminosa.
Enfim, tudo isso terminou em desastre e na eleição do pior presidente da história do Brasil, bem na hora em que a pandemia se aproximava. Já é dano mais do que suficiente para obrigar todo o mundo a tomar vergonha na cara e começar de novo: negociando compromissos entre as posições dos democratas nos debates programáticos e criando a polarização que faltava, a polarização entre o Brasil democrático e Jair Bolsonaro.
Ilustríssima / FSP 13.03.2021
#butecodoceu
"Rachadinha".
Assim, no diminutivo.
Para minimizar o peculato extremo, contornar a corrupção.
Como se fosse algo no campo da gorjetinha, da espiadinha, da licencinha. E não uma coerção e um confisco, uma exploração e uma agressão contra trabalhadores.
Como se a mansão do Flávio Bolsonaro pudesse ser legítima, pois composta de atividades assim, quase simpáticas, todo mundo faz mesmo, né, uma certa cultura local, ninguém confia em ninguém, "fiado só amanhã". Nós que nos amenizamos tanto.
E assim a infantilização cordial muito cara à nossa plutocracia (vamos fazer ali a nossa fezinha) leva as rachadinhas às manchetes e ao debate público, devidamente naturalizadas, como se não devêssemos falar de extorsão ou de chantagem, de coação, intimidação, roubo.
Mais do que furto, roubo, já que levado à frente por gente violenta (e que se proclama violenta, que não se farta de utilizar essa linguagem em qualquer momento daqueles cotidianos sombrios), roubo de gente com menos poder, mas um roubo acompanhado de assalto dos cofres públicos, vejam o poder dessas palavras, roubo e assalto.
Mas a gente concorda, incorpora. "Rachadinha".
Quando a minimização, em si, ajuda a compor o medo da revolta, a revolta dos bilhões de explorados. Uma coação movida também a amortecimentos, como se tivéssemos de dar uma risadinha junto com o mafioso, beijar a mão daqueles que nos violentam. De eufemismo em eufemismo, até que o último dos canalhas goze com nossa distração.
Viviane Forrester já escreveu sobre a violência da calma. Talvez ela traga isso embutido, a violência dos diminutivos.
Nenhum edital de pesquisa em nenhuma área!
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