• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Placa colocada em frente ao Dopinha, em Porto Alegre, para denunciar crimes da ditadura é coberta com cimento

Mais Lidos

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

31 Outubro 2020

A placa colocada na calçada em frente ao casarão que abrigou o Dopinha, apontado como centro clandestino de repressão e tortura que funcionou em Porto Alegre entre 1964 e 1966, durante a ditadura militar, foi totalmente coberta por uma camada de cimento. Instalada no dia 12 de agosto de 2015 em frente ao casarão localizada na rua Santo Antonio, número 600, a placa foi uma iniciativa do projeto Marcas da Memória, criado por meio de uma parceria entre o Movimento de Justiça e Direitos Humanos com a Prefeitura de Porto Alegre para identificar locais onde ocorreram violações de direitos humanos durante a ditadura. A placa agora coberta de cimento dizia:

“Primeiro centro clandestino de detenção do Cone Sul. No número 600 da rua Santo Antônio, funcionou estrutura paramilitar para sequestro, interrogatório, tortura e extermínio de pessoas ordenados pelo regime militar de 1964. O major Luiz Carlos Menna Barreto comandou o terror praticado por 28 militares, policiais, agentes do Dops e civis, até que apareceu no Guaíba o corpo com as mãos amarradas de Manoel Raimundo Soares, que suportou 152 dias de tortura, inclusive no casarão. Em 1966, com paredes manchadas de sangue, o Dopinha foi desativado e os crimes ali cometidos ficaram impunes”.

A reportagem é de Marco Weissheimer, publicada por Sul21, 29-10-2020.

O casarão que abrigou o Dopinha foi identificado como centro de tortura em junho de 2011. Em 2014, durante o governo Tarso Genro, os proprietários do imóvel concordaram em vender o local ao poder público e disponibilizá-lo para a concretização do Memorial Ico Lisbôa. O processo para a construção do Memorial parou a partir da eleição de José Ivo Sartori para o governo do Estado.

No dia 5 de maio de 2016, o então prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, firmou um compromisso com representantes do Comitê Carlos de Ré da Verdade e Justiça, deputados estaduais e vereadores de que a Prefeitura bancaria a desapropriação do prédio, o que acabou não acontecendo. Ainda em 2016, representantes do Comitê Carlos de Ré da Verdade e Justiça denunciaram que o prédio estava sendo reformado, incluindo a instalação de uma piscina dos fundos do terreno. Os integrantes do Comitê alegaram que, por se tratar de um prédio de interesse histórico no município de Porto Alegre, qualquer alteração precisaria ser aprovada pela Prefeitura, o que não teria acontecido.

Para Suzana Lisboa, que passou a dedicar sua vida à causa dos familiares de mortos e desaparecidos pela ditadura, desde o desaparecimento de seu marido Luiz Eurico Tejera Lisboa pela mão dos militares, o ataque à placa colocada em frente ao Dopinha, em Porto Alegre, é mais um reflexo da impunidade com que os crimes da ditadura foram tratados. “Tentar ocultar a tortura e torturadores é um crime tão perverso quanto defender. O Brasil hoje está pagando um preço à altura do seu desleixo com os crimes cometidos durante a ditadura militar”, disse Suzana ao Sul21.

“A história não se apaga com concreto”

O Grupo por Verdade e Justiça, criado por estudantes da UFRGS, publicou uma nota em sua página no Facebook condenado a destruição da placa. Intitulada “A história não se apaga com concreto”, a nota afirma:

“Nos últimos dias a placa do Dopinha foi encontrada tapada por cimento. Todas as informações ali contidas desapareceram. Não aceitamos que o mínimo que foi feito diante dos crimes cometidos pelo Estado terrorista seja assim apagado. O prédio pode ser de propriedade privada porém a partir do momento em que é declarado de interesse público é ilegal que se mexa em qualquer estrutura sem consulta dos órgãos responsáveis, muito menos em uma iniciativa que contou com o aval da própria Prefeitura de Porto Alegre.

As paredes do Dopinha, assim como de diversos espaços em Porto Alegre e na região metropolitana (Palácio da Polícia, Quartel do Exército, Presídio Madre Pelletier, Ilha do Presídio, Base Aérea de Canoas, entre outros) continuam até hoje manchados de sangue. Os agentes do Estado que cometeram esses crimes continuam impunes, passamos por esses locais, muitas vezes, desconhecendo ou ignorando o que aconteceu durante mais de duas décadas em nossa própria cidade. Precisamos de Memória, Verdade e, mais do que nunca, Justiça! Todos/as tem o direito de conhecer a própria história e lutar para que não se repita nunca mais”.

Leia mais

  • 1964. Um golpe civil-militar. Impactos, (des)caminhos, processos, Revista IHU On-Line, nº 437
  • RS liderou em locais de tortura
  • O martírio de María Claudia
  • Estado de exceção e violência policial: da ditadura à atualidade. Entrevista especial com Susel Oliveira da Rosa
  • Porto Alegre vai apontar locais de tortura
  • Comissão da Verdade investigará crimes cometidos contra índios na ditadura militar
  • Negar a ditadura é uma agressão às vítimas e à sociedade
  • A volta do fascismo e a intolerância como fundamento político. Revista IHU On-Line, Nº. 490
  • Meu tio foi assassinado pelo ídolo de Bolsonaro
  • Bolsonaro a milhares em euforia: "Vamos varrer do mapa os bandidos vermelhos"

Notícias relacionadas

  • Campanha da Legalidade. O depoimento de um jornalista. Entrevista especial com Flávio Tavares

    LER MAIS
  • Campanha da legalidade e o processo de democracia. Entrevista especial com João Trajano Sento-Sé

    LER MAIS
  • As periferias de Porto Alegre: Suas pertenças, redes e astúcias. Bases para compreender seus saberes e dinâmicas éticas. Entrevista especial com Leandro Pinheiro

    LER MAIS
  • Ocupações de escolas no Rio Grande do Sul é tema de debate no IHU

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados