RS liderou em locais de tortura

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11 Dezembro 2014

Os anos de chumbo conferiram ao Rio Grande do Sul uma liderança nada meritória. Nenhum outro Estado brasileiro teve tantos locais para prática de violações dos direitos humanos no período investigado pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), entre 1946 e 1985, sobretudo durante os 21 anos de ditadura militar (1964-1985). Os dados constam no relatório final da CNV, apresentado ontem em Brasília. O documento aponta 39 espaços, entre unidades militares e policiais e centros clandestinos. Rio teve 38 locais e São Paulo, 26.

A reportagem é publicada pelo jornal Zero Hora, 11-12-2014.

Entre os espaços clandestinos para a prática de tortura no Estado, destaca-se o Dopinha, um casarão na Rua Santo Antônio, em Porto Alegre. O imóvel começou a ser utilizado “como centro clandestino de tortura e desaparecimento forçado para, dessa forma, não comprometer os órgãos oficiais do Exército e da polícia”.

Ontem, foi anunciado o projeto de tombamento do prédio. A ideia é que seja transformado em um memorial para preservar e difundir a memória da resistência à ditadura. Conforme a prefeitura, o tombamento foi decidido em reunião do conselho municipal que delibera sobre assuntos do patrimônio histórico. O projeto define que o Executivo municipal seja responsável pelo tombamento, enquanto o estadual recupere a construção e instale o memorial. O casarão levará o nome de Luiz Eurico Tejera Lisboa, jovem porto-alegrense assassinado na época.