#PeacefulHarvest. Campanha do Conselho Ecumênico das Igrejas para garantir uma "colheita pacífica" da oliva na Palestina

Colheita de azeitona na Cisjordânia. | Foto: R. Jonasson/Programa Ecumênico de Acompanhamento da Palestina do Conselho Mundial de Igrejas/WCC

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22 Outubro 2020

O Programa de Acompanhamento Ecumênico do Conselho Mundial de Igrejas (World Council of Churches, WCC) lança uma campanha pública para garantir que as famílias palestinas possam viver sem problemas a época da colheita da oliva, removendo obstáculos ou impedimentos de ordem política ou militar que possam dificultar ou impossibilitar o acesso aos olivais de sua propriedade.

A reportagem é publicada por Agenzia Fides, 21-10-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Nesta época do ano - diz o apelo lançado pelo Conselho Ecumênico - famílias palestinas e membros da comunidade, jovens e idosos, “se reúnem nos olivais para dias de trabalho árduo. Suas oliveiras, que às vezes têm centenas de anos, contam histórias de perseverança, enraizamento e resiliência. Risos e comida são compartilhados sob as árvores. É um tempo de alegria, mas também de luta para muitos palestinos que vivem sob a ocupação israelense”. O apelo relata que muitas vezes "restrições à circulação, negação de acesso às plantações, demolição de prédios agrícolas, construção de assentamentos e ataques violentos e retaliações por parte de colonos extremistas penalizam os agricultores palestinos e suas famílias", este ano ainda mais vulnerável porque, devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19, não poderão estar presentes muitos dos ativistas israelenses e internacionais pela paz que geralmente representam uma presença de apoio durante a colheita da oliva na Palestina.

A campanha para monitoramento e apoio “remoto” das famílias de agricultores palestinos, caracterizada também pela hashtag #PeacefulHarvest, utilizará as redes sociais para divulgar informações e atualizações sobre o andamento concreto da colheita da oliva.

No início de outubro, um grupo de colonos ocupou terras agrícolas palestinas perto de Nablus, trazendo cerca de 100 ovelhas com eles. O grupo de colonos, sob a proteção do exército de ocupação, construiu uma estrada de ligação com uma colônia próxima, rede elétrica e tubulações para o abastecimento de água. A primeira ação dos novos colonos foi a derrubada das oliveiras nas terras adjacentes.

De acordo com relatórios do Centro de Documentação Palestino, as autoridades militares israelenses emitiram 63 ordens de proibição de acesso aos olivais palestinos, coincidindo com o início da colheita da oliva.

 

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