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“Fratelli Tutti representa uma alternativa à crise global da civilização”

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19 Outubro 2020

Os cuidados com a casa comum estão se tornando cada vez mais necessários. Isto deve levar a teologia a fazer uma reflexão que ajude a tornar esta preocupação uma realidade. Dando continuidade aos encontros virtuais organizados pela Ameríndia para este mês de outubro, nos quais está sendo realizada uma reflexão sobre o tema "Teologia da Libertação em tempos excepcionais de crise e esperança", nesta sexta-feira, 16 de outubro, foi abordada a questão da "Ecologia Integral e Trabalho Teológico".

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

Esta é uma questão abordada por Leonardo Boff desde os anos 80, que já colocou entre os pobres "a grande pobre, que é a Mãe Terra, super explorada, devastada pela voracidade industrialista, especialmente o capitalismo", uma Terra que é crucificada. Segundo ele, "Fratelli Tutti representa uma alternativa à crise global da civilização", diante do paradigma da modernidade, que considera o ser humano o mestre e senhor da natureza, o Papa propõe que sejamos irmãos e irmãs, com novos sonhos de fraternidade e amizade social. Somos chamados a entender que não dominamos, somos parte da natureza, seguindo o exemplo de São Francisco, ou somos todos salvos ou ninguém é salvo, precisamos de uma nova civilização, centrada na vida, insiste o teólogo.

Diante desta realidade, ele propõe um novo paradigma cosmogênico, e nos lembra que a nova encíclica nos chama a refazer nossa humanidade com uma política baseada na ternura, na bondade, para com os pequenos, os pobres e os fracos, que devem ser tratados e amados como irmãos. Seguindo as vozes dos cientistas, Boff nos lembra que se não mudarmos, tragédias virão, a humanidade deve escolher seu futuro entre uma aliança global de cuidados e o risco de destruição da diversidade da vida. Por esta razão, ele aponta que estamos em uma época que foi chamada de antropoceno, também necroceno, o que causa uma destruição em massa de vida.

O teólogo brasileiro considera que "o coronavírus é uma mensagem que a Mãe Terra nos enviou para refletir; estamos diante de um retiro existencial que nos levará a descobrir o que precisamos mudar". Segundo Boff, "a pior coisa que poderia nos acontecer é voltar ao que era antes", a um sistema assassino que cria injustiça ecológica e social. Ele insiste que "a teologia da libertação tem que incorporar esta dimensão ecológica integral para ser fiel a sua opção básica, aos pobres, fazendo uma opção pela Terra, para cuidar dela". Para fazer isso, devemos nos fazer ver que temos que assumir as mudanças necessárias, se não o fizermos, o risco é que não haja futuro.

Birgit Weiler abordou sua reflexão a partir do contexto do Sínodo para a Amazônia, no qual ela enfatizou "a escuta profunda e empática de diferentes culturas e visões de mundo preocupadas com a casa comum". Estamos diante de uma escuta como uma oportunidade para sermos enriquecidos, para acolhermos um espírito criativo e transformador. A teóloga alemã, que vive no Peru, afirma que, "diante de uma crise profunda, como a humanidade nunca viveu antes, o Papa Francisco nos faz ver que precisamos da sabedoria, da espiritualidade, das luzes dos diferentes povos, culturas e inspirações religiosas", algo que está sendo vivido no processo sinodal e nos chama a fazer teologia em diálogo com outras tradições religiosas.

O coronavírus é um exemplo do que acontece quando não respeitamos os limites da natureza, quando invadimos ecossistemas para explorá-los. Isto é algo que acontece na Amazônia, onde estamos chegando ao ponto de não retorno, uma consequência de nossa irresponsabilidade, diz Weiler. Daí a necessidade de nos libertarmos de uma visão utilitária, assumindo uma atitude contemplativa, "deixando a Terra falar conosco e nos levar a gerar um vínculo emocional com ela", algo que podemos aprender com os povos originários. A partir daí ela sugere "uma teologia da contemplação, que leva à conexão com o belo, o que também nos dá energia para defender o que é ameaçado e maltratado".

É necessário aprender com os povos originários para sentir um vínculo com a Terra, a partir de uma forma de pensar mais integral. Segundo a perita sinodal, da mesma forma que a Terra é maltratada, as mulheres também são maltratadas, algo que aparece claramente na Amazônia, onde o tráfico e a exploração sexual das mulheres cresceram muito, e não podemos esquecer que elas são as primeiras cuidadoras da vida. Ela propõe o bem viver como fonte de inspiração, "que nos liga a um horizonte que nos leva a compreender a necessidade de viver em relação, em comunhão, em solidariedade", algo que nos remete à essência de Deus.

Os povos da Amazônia entendem a Terra como uma grande comunidade, como uma sociedade da qual não só os humanos, mas tudo o que faz parte do meio ambiente, são parte. Isto torna possível compreender nossa relação com a Terra de uma maneira diferente, superando o modo ocidental, hierárquico, dualista, dominante e arrogante, assumido pelo neoliberalismo. Viver uma vida de interconexão, intercomunicação e interdependência, e experimentá-la como algo que nos enriquece. Também buscam projetos alternativos, que buscam incluir, gerando uma corrente de ecologia integral que queira cuidar da vida e fazer crescer naquilo que nos torna humanos.

"A terra é o ventre sagrado do criador, do grande espírito que gera toda a possibilidade de vida que existe em nossa casa comum", segundo Laura Vicuña Pereira, que considera que "este ventre sagrado gerou filhos e filhas que nasceram e cresceram, com a liberdade de escolher a vida ou a morte". Pouco a pouco, perdemos nossa unidade com a natureza, com a terra, com o criador, algo que se perpetua até hoje. A auditora sinodal afirma que "não podemos separar a condição de ecologia integral do bem comum".

A religiosa indígena, que trabalha com o povo Karipuna, quer "ser uma voz para este povo que luta para manter a vida, para manter a casa comum". Ela lembrou que "no Sínodo, os povos originários disseram ao Papa, aos cardeais, aos bispos, que queríamos que a Igreja fosse aliada, em defesa da vida, da terra, dos direitos". O cuidado da casa comum, nossa única morada, é algo urgente, no qual todos devem participar.

Como uma das representantes dos povos indígenas na Conferência Eclesial da Amazônia, ela afirma que "os povos originários são os portadores e guardiões de uma biodiversidade muito importante. Temos a responsabilidade de cuidar, de amar este imenso território com águas, florestas, águas, conhecimentos e sabores". Ao mesmo tempo, ela destaca a importância dos sonhos, algo que aparece na Querida Amazônia, como uma forma de tornar um futuro melhor uma realidade, a ser realizada coletivamente. Nesse sentido, ela insiste que "o cuidado das pessoas e o cuidado da terra são inseparáveis".

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