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07 Setembro 2020

A forma da comunicação e os seus conteúdos não são realmente separáveis. O ser humano de hoje precisa de alguém que fale ao seu coração, lá onde ele se decide a favor ou contra a vida, para além da razão e da consciência.

O comentário é de Gilberto Borghi e Fabio Colagrande, psicopedagogo e jornalista italianos, respectivamente. O artigo foi publicado por Vino Nuovo, 29-08-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Estrela da web, youtuber, influenciador. A imprensa especializada se ocupou dele, assim como os jornais e as TVs nacionais, e até as revistas de fofoca. Abundam os adjetivos para o Pe. Alberto Ravagnani, 26 anos, de Brianza, na Itália, padre desde 2018, professor de religião e responsável pelo oratório, que fez da web um dos seus lugares de evangelização e catequese.

Mas, ao contrário de muitos outros que se aventuraram nesse espaço, ele conseguiu ser visível, audível, perceptível também por jovens que não gravitam em torno do campanário. Seus vídeos no YouTube, pílulas de catecismo, tiveram entre 80.000 e 500.000 visualizações cada, com uma média de cerca de 120.000 [assista abaixo a um de seus vídeos mais famosos, com quase 600 mil visualizações].

Obviamente, isso produziu reações de vários tipos, tanto fora quanto dentro da Igreja. Há quem o elogia e quem o condena, quem fica à sua espreita, quem o usa, quem o instrumentaliza e quem o ignora.

Mas precisamente essas reações, tão variadas e evidentes, dizem que um resultado foi alcançado: mostrar que é possível veicular conteúdos de fé de forma audível e fruível também na web, mesmo para aqueles que não têm uma boa relação com a Igreja.

O que mais nos impressionou, porém, é a reação gerada no mundo clerical. Poucos padres se expuseram para apoiá-lo, e muitos mais, pelo menos ao que parece, o estão criticando. Alguns sobre a densidade da sua teologia, outros sobre as formas linguísticas; alguns pelo medo de um desvio “superficialista” da fé, enquanto outros por uma provável inveja pessoal.

Também é verdade, por outro lado, que a Diocese de Milão parece tê-lo adotado plenamente, como possível “reparador” do rasgo já conclamado com a maioria do mundo juvenil.

Não é nossa intenção julgar essas reações, mas nos fazer algumas perguntas sobre o que elas nos revelam sobre a relação entre a Igreja, o mundo e a comunicação.

Se uma diocese como a de Milão tenta investi-lo e apoiá-lo como “panaceia” resolutiva, isso significa, se ainda fosse preciso demonstrar, que, entre as capacidades comunicativas da Igreja e as do mundo, existe um abismo intransponível neste momento. E se a esperança é que isso possa ocultar tal abismo, acabando por “utilizar” o Pe. Alberto como “biombo”, receamos que estão muito enganados.

Mas também significa que ainda não se entendeu como a forma da comunicação e os seus conteúdos não são realmente separáveis de forma clara. O que nos impressiona é que as críticas ao Pe. Alberto quase sempre vêm de padres que o acusam de pouca densidade teológica e de falta de análise e de profundidade espiritual.

Nenhum deles (exceto talvez o Pe. Cristiano Mauri) se dá conta de que a forma comunicativa escolhida pelo Pe. Alberto permite e pede esse tipo de densidade teológica, de análise, de profundidade, e nada mais.

Para ter um estilo em que o interlocutor possa se reconhecer, o Pe. Alberto “cutuca” a superfície do contato comunicativo com o outro com sinais (verbais ou não) que produzem sensações agradáveis e imediatas, emoções sintônicas e breves que permitem, assim, abrir uma certa cota de “interesse” em quem assiste e escuta.

Isso requer do padre o uso massivo da mímica, principalmente facial e paraverbal, e da imagem sincopada, para que o sinal “cutucador” permaneça ativo, porque os tempos de vida desse tipo de sensação são muito curtos. E, por isso, também o vídeo, como um todo, deve ter a forma de um clipe, veloz e pontual.

Ora, nesse estilo comunicativo, a mensagem possível deve se submeter a essas formas. Não pode haver espaço para reflexões, explicações, interlocuções. Não pode haver demora em trazer provas e em mostrar consequências daquilo que se diz. E, acima de tudo, não é possível veicular conceitos articulados e nuançados.

Ou seja, falta tudo aquilo que é “elaboração” do dado percebido. O conteúdo veiculado serve para dar uma resposta simples, clara, definida e, sobretudo, imediata à pergunta que o interesse aberto no interlocutor possa ter suscitado. Isso também explica por que a teologia veiculada pelo Pe. Alberto tem muitas semelhanças com o catecismo de São Pio X: respostas concisas, definidas, simples a perguntas de enorme relevância existencial sobre as quais o ser humano se angustia há milênios.

Isto é, não se pode imputar o Pe. Alberto pela ausência daquilo que a sua escolha de estilo impede estruturalmente.

Porém, permanece uma questão em aberto: que tipo de fiel tende a construir uma proposta de fé feita dessa forma? Se falarmos de forma fragmentada com um ser humano fragmentado, não incidimos em nada na sua doença. O Pe. Alberto cutuca a percepção, a pele das pessoas, mas espera falar para as suas cabeças, passando por cima do coração. A separação interior permanece inalterada.

E, assim, caminhamos para uma fé que é vivida apenas com fragmentos do humano: ou se confina no íntimo da emoção e é vivida apenas nos ritos, ou se traduz imediatamente em um moralismo operacional que corre o risco de se tornar uma ideologia.

O ser humano de hoje precisa de alguém que fale ao seu coração, lá onde ele se decide a favor ou contra a vida, para além da razão e da consciência. É aí que a recomposição das suas partes é possível.

Por isso, se esse for o estilo de comunicação evangelizadora dominante no futuro, realmente correremos o risco de ter pessoas religiosas, mas sem fé, que reduzem o cristianismo ou a sentimento e superstição, ou a ideologia e moralismo.

Se, por outro lado, imaginamos, como o próprio Pe. Alberto deu a entender, que essa forma de comunicação pode ser apenas o ponto de início de caminhos possíveis, que deverão, depois, sair da web e se tornar relações interpessoais concretas, então também podemos reconhecer que ele está fazendo um trabalho muito interessante.

Mas, então, deverão ser as outras pessoas, especialmente os agentes de pastoral, que, em vez de se deterem nas críticas, poderão tentar “elaborar” essas pílulas de catecismo com grupos reais de pessoas. E aqui, é claro, também haveria o espaço para uma crítica teológica aos conteúdos do Pe. Alberto, do qual participaríamos com gosto.

Mas, pelo menos, a sua contribuição poderia servir para possibilitar uma discussão, uma reflexão aberta, que, nas formas comunicativas habituais e esfarrapadas geralmente utilizadas na Igreja, é impossível neste momento.

Talvez os mais ardentes censores do Pe. Alberto deveriam se interrogar sobre a incapacidade comunicativa dos católicos que, entretanto, detêm conteúdos teológicos mais evoluídos e profundos. A esperança, não velada demais, que nos anima a escrever é também a de podermos ter, sobre estas reflexões, uma resposta direta do Pe. Alberto e de quem o critica. Seria uma forma de começar uma discussão.

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