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Religiosa que participou do Sínodo dos jovens apoia bispo que defendeu o direito das mulheres ao voto no Sínodo dos Bispos

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16 Julho 2020

Em entrevista recente, o presidente da Conferência Episcopal Francesa (CEF), Dom Eric de Moulins-Beaufort, saiu em defesa dos direitos das mulheres, dizendo estar “perplexo” com o fato de as religiosas não poderem votar nas assembleias do Sínodo dos Bispos.

A reportagem é de Elise Ann Allen, publicada por Crux, 15-07-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

A Irmã Mina Kwon, que participou do Sínodo dos Bispos de 2018 sobre a juventude – evento durante o qual participantes religiosos não ordenados podiam votar, mas as religiosas, não –, disse que concorda com Beaufort e elogiou sua coragem de vir a público se manifestar sobre algumas das questões que as mulheres enfrentam na Igreja Católica.

Em entrevista à revista Noosphère, publicação da Associação Francesa dos Amigos de Pierre Teilhard de Chardin, Beaufort afirma que apoia o empoderamento de leigos e leigas em geral, dizendo: “A voz de todos os batizados, desde o momento que eles tentam abraçar o cristianismo, deveria poder contar tanto quanto a voz do clero”.

Quanto às mulheres, insiste o religioso, “nada as impede de ocupar funções muito mais importantes nos trabalhos da instituição”, e completou acrescentando que o restabelecimento do diaconato feminino poderia levar a uma Igreja “mais descentralizada e mais fraterna”.

“O desafio da reforma da Igreja é que nós vivemos a sinodalidade em todos os níveis, e esta deve ter origem na fraternidade”, disse na entrevista. “Os nossos organismos de governo deveriam sempre se modelar por uma fraternidade concreta na qual vemos homens e mulheres, sacerdotes e leigos”.

“Até que haja um progresso no sentido da fraternidade, receio que lidar com a questão dos ministérios ordenados acabe tornando a estrutura mais complicada e impeça o progresso”, argumentou, acrescentando que, pessoalmente, imagina o dia em que a Santa Sé “seja liderada pelo papa cercado por um colégio de cardeais no qual há mulheres”.

Entretanto, “se não lidarmos com a forma como homens e mulheres devem trabalhar juntos nas estruturas religiosas constituídas na fraternidade, tudo isso será em vão”, afirmou. Segundo ainda o bispo, para que a Igreja seja verdadeiramente sinodal, devemos “ouvir mais a voz das mulheres, visto que a sucessão apostólica é reservada aos homens”.

Beaufort disse que ficou pasmo com o fato de que as mulheres foram convidadas a participar das recentes assembleias do Sínodo dos Bispos, porém sem terem o direito de voto.

“Dizer que apenas os bispos irão votar parece lógico. Mas a partir do momento em que os padres e os irmãos religiosos não ordenados estão autorizados a votar, eu não compreendo por que as religiosas não podem ter direito a voto”, disse e completou: “Fico completamente perplexo com isso”.

Embora o direito ao voto nas assembleias sinodais seja normalmente concedido apenas ao clero ordenado, durante o Sínodo dos Bispos sobre a juventude, realizado em outubro de 208, a União dos Superiores Gerais elegeu dois irmãos leigos como representantes: o Irmão Robert Schieler, superior-geral dos Irmãos de La Salle, e o Irmão Ernesto Sánchez Barba, superior-geral dos Irmãos Maristas. Apesar de as regras do Sínodo dos Bispos exigirem que os representantes da união dos religiosos sejam ordenados, os dois homens puderam votar nas sessões do evento.

A entrevista de Beaufort foi filmada em 18 de maio, mas só foi divulgada alguns dias atrás.

Em entrevista ao Crux, Kwon, que é diretora do Centro de Aconselhamento da Faculdade de Medicina da Universidade Católica da DAEGU, apoiou o que diz Beaufort. A religiosa afirmou estar convencida de que “o Senhor quer uma mudança na Igreja”.

Participante do Sínodo dos Bispos de 2018, Kwon declarou que já nessa ocasião ela havia percebido um processo de “caminhar juntos” com os homens e mulheres, jovens e idosos, clérigos ordenados e leigos, e que, a partir dessa experiência, convenceu-se de que “o caminho sinodal é a esperança de conversão e reforma” na Igreja.

“As mulheres na Igreja do futuro devem poder votar no Sínodo dos Bispos”, disse ela, insistindo que não se trata apenas de uma questão da mulher; é também uma questão de “igualdade e inclusão” com base nos ensinamentos de Jesus.

“Histórica e espiritualmente, a comunidade primitiva de Jesus incluía homens e mulheres e tratava todos de maneira igual”, disse ela.

Ela apontou para uma assembleia da União Internacional das Superioras Gerais – UISG, grupo que reúne as congregações e institutos religiosos femininos, e a União dos Superiores Gerais – USG, durante o Sínodo dos Bispos de 2018.

De acordo com a religiosa, no evento, que Kwon disse ter sido um exemplo de colaboração entre homens e mulheres, todas as partes envolvidas concordaram que “a voz das mulheres deveria ser mais ouvida e que a questão da presença das irmãs no sínodo também deveria ser levantada. Que colaboração esperançosa!”

Ao citar São Oscar Romero, a religiosa enfatizou que não quer ser contra ninguém. Pelo contrário, quer “ser a construtora de uma grande reafirmação: a reafirmação de Deus, que nos ama e que quer nos salvar”.

Kwon elogiou Beaufort e outras figuras como o Cardeal Reinhard Marx, de Munique, lideranças eclesiásticas que já se manifestaram a respeito da inclusão da mulher na Igreja. A irmã reconheceu a coragem deles em abordar os problemas das mulheres.

Ao se referir sobre o contexto local, na Coreia do Sul, Kwon disse que as irmãs precisam ter mais iniciativa e, por vezes, mais audácia na busca de renovação, sufocada pelos “velhos hábitos e por uma rígida hierarquia” da Igreja na Coréia.

“O clericalismo ou as tradições ultrapassadas muitas vezes trazem a ausência das religiosas nos espaços de liderança ou na tomada de decisões”, disse ela, lembrando os mártires coreanos como exemplos de como os primeiros cristãos do país “assumiram os riscos de uma nova aventura para reformar atitudes e mentalidades contra uma hierarquia social muito rígida”.

“Infelizmente, os seus descendentes reconstruíram um outro tipo de hierarquia após um longo período de perseguição”, explicou ela, observando que “ainda nem todas as religiosas trabalham em condições iguais”.

“Nós, religiosas, precisamos de mais iniciativa para melhorarmos na questão da mulher e dos menores na Igreja”, disse Kwon. Para ela, “todas as coisas são convidadas a um processo de evolução. Ninguém está isento da obrigação de crescer para a maturidade, e a Igreja Católica também não é exceção à regra”.

Essa maturidade, completou, “é um requisito intrínseco da Igreja. Todos temos que se nos perguntar: Quais os espaços em que as religiosas podem florescer dentro da igreja? E o que Jesus faria nestes tempos modernos?”

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