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Bose: rumo à solução

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08 Junho 2020

Um suspiro de alívio de muitas pessoas de fé acompanhou o comunicado do mosteiro de Bose anunciando o início da solução da disputa comunitária. “Após a solenidade de Pentecostes, a Comunidade de Bose recebeu e aceitou a notícia de que seu fundador, ir. Enzo Bianchi, juntamente com o pe. Goffredo Boselli e a sra. Antonella Casiraghi declararam aceitar, embora com espírito de sofrida obediência, todas as disposições contidas no Decreto da Santa Sé de 13 de maio de 2020. O Ir. Lino Breda já havia declarado a aceitação imediata, no momento da notificação.

A partir dos próximos dias, portanto, pelo tempo indicado nas disposições, eles viverão como irmãos e irmãs da comunidade em locais distintos de Bose e de suas fraternidades”. Permanece o pertencimento comunitário, muda o local e, portanto, as pessoas envolvidas deixam todos os cargos atualmente ocupados. Foi iniciado o diálogo para determinar onde e como se dará essa permanência fora da comunidade.

O comentário é de Lorenzo Prezzi, publicado por Settimana News, 04-06-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Razões e tensões

Desta forma, está sendo resolvida a recusa que o ir. Bianchi, junto com Boselli e Casiraghi, opuseram ao decreto e alivia-se a tensão dentro da comunidade. Segundo algumas notícias, ele teria pedido a suspensão da medida. O afastamento parece ser temporário, em conformidade com o que o fundador escreveu em 1985: "Nunca poderemos mandar embora ou excluir um irmão da comunidade, assim como ninguém poderá dizer que não pertence mais a ela".

Nos últimos dias, ele observava: “Sofri por não poder mais dar minha legítima contribuição como fundador. Como fundador, há mais de três anos renunciei livremente como prior, mas entendo que minha presença possa ter sido um problema. No entanto, nunca contestei com palavras e ações com a autoridade do legítimo prior, Luciano Manicardi, meu colaborador próximo por mais de vinte anos, como mestre dos noviços e vice-prior da comunidade que compartilhou decisões e responsabilidades comigo em plena comunhão".

Em 1998, ele havia escrito que uma fundação tem força profética nos primeiros 50 anos, e depois se instala uma crise: "Bose poderia até acabar". Quatro anos antes, ele havia sido ainda mais explícito: "A Igreja normalmente ‘captura’ a comunidade religiosa na segunda geração" e perde contato com o mundo e se torna um elemento significativo no sistema institucional. Uma leitura explicitamente sociológica que é difícil aplicar apressadamente com o que está acontecendo.

A reação da comunidade pode ser vista na homilia do prior pela festa de Pentecostes, portanto antes da decisão dos "resistentes". Comentando João 20, 20-22, ele disse: "Esta comunidade [dos discípulos] que, como sempre toda comunidade, é uma comunidade pobre que vive uma comunhão ferida, que conheceu lacerações, aprende com o Crucifixo ressuscitado que as feridas podem se tornar brechas através das quais passa o dom vivificante, o dom do amor. O corpo ferido e ressuscitado de Jesus é, para os discípulos, memória da história de amor vivida juntos, é a atualização dessa história não interrompida pela morte e é uma doação de futuro para continuar uma história de amor (Jesus lhes doa o Espírito). Assim como é a Eucaristia”.

E acrescentou: "Perdoar é doar através das feridas recebidas, é transformar o mal sofrido na oportunidade para um gesto de amor, é criar paz com uma superabundância de amor que supera o ódio e a violência sofridos". "No entanto, o dinamismo humano do perdão é longo e desgastante".

As muitas vozes externas

A substância da tensão comunitária é aquela expressa no comunicado do mosteiro de 26 de maio: “Como anunciado por nós na época, após sérias preocupações que chegaram de várias partes à Santa Sé que sinalizavam uma situação tensa e problemática em nossa comunidade quanto ao exercício da autoridade do fundador, à gestão do governo e o clima fraterno” o santo padre determinou a visita canônica (cf. SettimanaNews).

Entre os numerosos comentários coletados nos últimos dias, ressalto alguns deles como emblemáticos. O primeiro, da pastora evangélica Lidia Maggi, interpreta o afeto e a proximidade de muitos: "A comunidade de Bose não representou para mim o encontro com o exótico (com aquela dimensão monástica que as Igrejas da Reforma basicamente expulsaram de seu horizonte) ou com um recurso útil para cultivar o espírito ecumênico. Mais radicalmente, a forma da fé vivida em Bose me questionou na minha identidade mais profunda, a propósito daquele marcador identitário que caracteriza o cristianismo reformado, ou seja, a centralidade da Palavra". E conclui: “Por tudo isso, sinto Bose como parte do meu corpo. Por esse motivo, sua ferida é minha”.

Abordagens marcadamente críticas às disposições do Vaticano e desrespeitosas com os irmãos e irmãs da Comunidade são as de G. Ruggieri e A. Melloni. O primeiro escreve: “Mataram o pai através de terceiros ... Enzo é o fundador, aquela é uma sua criatura. É impossível pensar em Bose sem Bianchi”. Melloni fala ironicamente de "crime por ter um caráter difícil" e de "disputa vaticana contra Francisco". Uma operação "que atinge ao mesmo tempo a anomalia de Bose, o prior, o prior anterior, o prior que deixou de ser, o ecumenismo, a terceira loggia do Vaticano, os bispos italianos, uma faixa da veste do papa".

Uma leitura completamente diferente e um convite à obediência estão presentes nas palavras de Raniero La Valle e de pe. Bartolomeo Sorge. La Valle afirma que "não há nenhuma intenção punitiva ou repressiva contra Bose. O Papa Francisco sempre apreciou o caminho percorrido pela comunidade piemontesa. Se uma decisão como a que nos entristeceu se tornou necessária, evidentemente não é para acabar ou cortar esse carisma, mas para defendê-lo, preservá-lo e fazê-lo crescer”. Para Sorge: “Neste ponto, Enzo Bianchi deve aceitar com amor o sofrimento da prova. Rebelião e resistência seriam um erro fatal, porque nesses casos aceita-se a cruz mesmo sem entender os motivos”.

Tradição pré-beneditina

Enquanto se encaminha a solução da disputa, a comunidade é confirmada em seu percurso e em sua identidade, desejada pelo fundador, mas também é possível uma evolução. Entre as muitas orientações, cito apenas dois elementos: a identidade monástica e o tema da obediência. Bose é canonicamente uma associação privada de fiéis, não está registrado na Ordo monasticum. Com genialidade, ela se impôs pelo que é. No entanto, sempre foi considerada uma comunidade monástica e seus membros são monges e monjas. A apresentação do decreto a Bose aconteceu com a presença de Mons. Carballo, secretário do dicastério dos religiosos.

Isso sugere um caminho de reconhecimento formal, que por si só não exige a renúncia a nenhuma das particularidades de Bose: da liturgia ao "mosteiro duplo", da Regra à dimensão ecumênica. Se assim fosse, a corrente monástica ocidental e beneditina seria enriquecida pelo fluxo de memórias basilianas e pelo monasticismo pré-beneditino. Entre suas características, pode-se lembrar: a centralidade e o senhorio das Escrituras, a unicidade da vocação cristã, a dimensão não clerical, a preeminência do binômio celibato-vida comum em relação ao trinômio dos votos (pobreza, castidade, obediência).

Em Bose, a obediência é mais para a comunidade do que para o prior. Isso também é um acréscimo da tradição basiliana, que confia ao responsável uma tarefa de amálgama e fidelidade ao Evangelho, mais que um perfil de autoridade vinculante. A autoridade é uma ocasião para a obediência a Deus. “Acredito que a coisa mais exigente seja justamente a obediência - escreveu Bianchi em 1997 – pela forma como nós a praticamos em Bose, como a pensamos. Não se trata tanto de obediência aos superiores, quanto de obediência como submissão recíproca". Coerentemente se desenvolveram os órgãos do prior, do conselho da comunidade (os monges e monjas que fizeram profissão monástica), do "discretório" (uma estrutura mais simplificada para casos pessoais), do capítulo (todos aqueles que são acolhidos liturgicamente na comunidade) e da assembleia (todos que receberam o hábito). Fatos recentes mostram que um afinamento do tema é possível e precioso.

As indicações do decreto da Santa Sé, a orientação predominante da comunidade e o gesto de obediência do fundador convergem em dar futuro a uma comunidade monástica, formada por cristãos, chamada a viver radicalmente o Evangelho na vida comum e no celibato. Comunidade mista (homens e mulheres) e interconfessional. Um dom precioso para a Igreja italiana. E não somente para ela.

 

Leia mais

  • O caso Bose. Entrevista com Riccardo Larini
  • Bose, Enzo Bianchi: Obedeço, é hora do silêncio
  • Comunidade de Bose. Disposições aceitas
  • “O clima tenso de Bose era conhecido, mas agora é necessário clareza”
  • Ser humilde aumenta a liberdade. Artigo de Enzo Bianchi
  • Enzo Bianchi aceita medidas da Santa Sé e deixa Bose
  • Comunidade de Bose: já estava tudo escrito. Artigo de Paolo Farinella
  • Bose, sombras vaticanas na comunidade limítrofe
  • “Enzo Bianchi está certo em pedir as provas ao Vaticano.” Entrevista com Luigi Bettazzi
  • Os fundadores e a espinhosa questão da transferência do poder
  • Olhando de fora para Bose: “normalização” do Papa Francisco?
  • “Aceite esta cruz”, diz Bartolomeu Sorge a Enzo Bianchi
  • A comunidade de Bose à prova
  • Vida comunitária nos Mosteiros: o que só a dor ensina. Artigo de Marcelo Barros
  • O Papa afasta Enzo Bianchi da comunidade de Bose
  • Comunidade de Bose. A amargura do fundador que agora não quer ir embora: “Eu queria a Igreja das origens”
  • Esperança na provação. Nota do Mosteiro de Bose
  • Enzo Bianchi rompe o silêncio: “Que a Santa Sé nos ajude. Nunca contestei o legítimo prior”
  • Por trás do “mistério” de Bose. Artigo de Alberto Melloni
  • Papa Francisco ao Fundador de Bose: "A liturgia é a fonte e o cume de uma vida eclesial e pessoal plena"

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