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22 Mai 2020

A ideia de um Messias sacerdotal não é, portanto, estranha ao Novo Testamento ... Ao contrário dos ensinamentos messiânicos dos rolos, Jesus no Novo Testamento, portanto, reúne em sua pessoa alguns aspectos dos dois Messias relatados nos textos de Qumran", escreve Gianfranco Ravasi, cardeal italiano e presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado no Il Sole 24 Ore, 17-05-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Manuscritos de Qumran. James C. VanderKam esboçam um mapa dos 900 textos. Destes, mais de 200 são bíblicos e deles emerge um duplo Messias: o sacerdotal chamado "de Arão" e o davídico chamado "de Israel". É incessante a pesquisa dos estudiosos em torno dos múltiplos manuscritos que vieram à luz nas cavernas do sítio de Qumran, na margem noroeste do Mar Morto, a partir de 1947, quando um beduíno encontrou os primeiros sinais por acaso. Os interesses de arqueólogos, estudiosos de papiros, paleógrafos, filólogos, exegetas, teólogos, historiadores, e até sociólogos e antropólogos culturais se concentraram na localidade e nesses textos, pertencentes a uma comunidade judaica que certamente residiu ali desde o primeiro século a.C., se não antes. Os eventos rocambolescos ​​aos quais esses fragmentos foram submetidos e sua proximidade com as origens da nova fé cristã também despertaram a curiosidade voraz de muitos jornalistas e, é claro, de oportunistas.

Assim, começaram a proliferar, a intervalos constantes, títulos do tipo: Jesus viveu sua experiência naquela comunidade? O Batista foi o "Mestre da Justiça" mencionado naqueles escritos? Os primeiros cristãos eram seguidores dos essênios, a "ordem" religiosa presente em Qumran (mas não apenas)? Um minúsculo fragmento de Qumram pode ajudar a reconstruir o Evangelho de Marcos? Aquela comunidade já era judaico-cristã? O Vaticano boicota e esconde os manuscritos do Mar Morto porque eles minam a gênese tradicionalmente adquirida do cristianismo? E assim por diante, fantasiando, inclusive com verdadeiros e próprios "embustes" específicos.

Os aventureiros também não ficaram de fora, prontos para colocar no mercado falsificações. O caso recente mais clamoroso é o que veio à luz em Washington, onde um multimilionário protestante da cidade de Oklahoma, um tal Steve Green, com um investimento colossal ergueu um Museu da Bíblia colocando, entre outras coisas, dezesseis fragmentos de Qumran adquiridos em um mercado clandestino. Eles viriam de outras 56 cavernas exploradas, e não das 11 identificadas no início, as únicas que continham cerâmica, papiros e pergaminhos escritos autênticos. Na realidade, foi uma fraude esperta que enganou o mecenas estadunidense e seus consultores.

As descobertas consideradas genuínas já estão classificadas, são rigorosamente estudadas e publicadas e mantidas em locais conhecidos, a partir do patrimônio principal, o do chamado "Museu do Livro" da Jerusalém judaica (muitos se lembram de seu perfil arquitetônico em forma de tampa de jarro, de acordo com o modelo das cerâmicas de Qumran). Outros documentos estão, em quantidade menor e às vezes mínima, no Museu Rockefeller na Jerusalém Árabe, no Museu Nacional da Jordânia em Amã, nas Universidades McGill em Montreal, Manchester, Heidelberg, Oxford, na Igreja de Todos os Santos de Nova York, no Seminário teológico McCormick de Chicago e até em Baden-Württenberg, após uma compra feita na Jordânia pelas autoridades daquela Land. Esta longa apresentação está destinada a remeter - na imensa bibliografia (também existem ensaios muito problemáticos, como o de R. Eisenmann, Tiago, irmão de Jesus. Dos Rolos de Qumran, as descobertas revolucionárias sobre a Igreja das origens, publicada pela Piemme em 2007, onde a matriz cristã de textos foi suposta) - para um subsídio recentemente traduzido para o italiano. A prepará-lo, foi um dos maiores especialistas em judaísmo daquele período, James C. VanderKam, emérito da prestigiada Universidade de Notre Dame (Indiana), que tem em seu crédito 13 volumes na série Discoveries in the Judaean Desert, uma coleção de Oxford que edita cientificamente os manuscritos do Qumran.

Nas páginas sintéticas desse volume, que é o resultado de uma série de palestras realizadas pelo acadêmico em Oxford, é esboçado um mapa dos mais de 900 manuscritos identificados, dos quais mais de 200 são textos bíblicos (alguns importantes, também para sua extensão, como o famoso "rolo de Isaías" do mencionado Museu do Livro), composto entre o primeiro século a.C. e o primeiro século d.C., mesmo que existam indícios de fragmentos anteriores, até o século terceiro a.C. Se os testemunhos bíblicos são relevantes para comparação com os códigos medievais até agora disponível, sugestiva é a documentação textual relativa à vida daquela comunidade judaica, de certa forma, "heterodoxa" e autônoma em relação ao Templo oficial de Jerusalém. Mas os leitores ficarão particularmente envolvidos pelos dois últimos capítulos que tentam responder à pergunta acima mencionada, do nexo com os evangelhos neotestamentários e até mesmo com o epistolário paulino e a primeira seção (c. 1-4) dos Atos dos Apóstolos que, como é conhecido, é um retrato da igreja das origens esboçado pelo evangelista Lucas nessa sua segunda obra. Alguns pontos são, de fato, de grande interesse: por exemplo, os temas do messianismo, da hermenêutica das Escrituras, das normas jurídicas da comunidade e as estruturas relativas e relações internas. No que diz respeito, por exemplo, ao primeiro assunto, o do Messias, é curioso notar que em Qumran parece dominar a ideia de uma duplicidade, isto é, de um Messias sacerdotal chamado "de Arão" e um davídico chamado "de Israel".

VanderKam escreve a esse respeito: “O Novo Testamento, ao contrário dos pergaminhos, fala de um único Messias ... de descendência davídica. No entanto, vale lembrar que a figura neotestamentária de Jesus Messias é mais complexa do que a de um simples descendente especial de Davi. Na Carta aos Hebreus em particular, Jesus tem qualidades sacerdotais de acordo com a ordem de Melquisedeque, oficiante no santuário celeste. A ideia de um Messias sacerdotal não é, portanto, estranha ao Novo Testamento ... Ao contrário dos ensinamentos messiânicos dos rolos, Jesus no Novo Testamento, portanto, reúne em sua pessoa alguns aspectos dos dois Messias relatados nos textos de Qumran”.

Deixamos aos leitores interessados ​um horizonte, que revela muitas surpresas, para continuar pelas duas trilhas ao longo das quais se desenrola esse estudo: por um lado, entramos na vida e no pensamento desse grupo, supostamente de "religiosos" celibatários, com os testemunhos suas "regras" comunitárias e suas concepções algumas vezes fundamentalistas; pelo outro lado, são reconstruídos os contatos e as discrepâncias com a mensagem e a prática cristã das origens. Sugerimos, a margem, uma atenção especial a uma passagem à primeira vista desconcertante da Segunda Carta Paulina aos cristãos de Corinto, do versículo 14 do c. 6 ao versículo 1 de c. 7. Apesar da orientação radicalmente diferente do apóstolo, esse enxerto textual revela pelo menos na linguagem a influência exercida por aquela comunidade. Ela, com o avanço da Décima Legião Fretense das forças de ocupação romana no deserto de Judá, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., teve o cuidado de não salvar seus membros, mas o tesouro mais precioso, seus textos sagrados e comunitários nas grutas dos penhascos íngremes que cercavam seu "mosteiro".

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