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“O rito, cumprido ao pé da letra, tranquiliza a consciência... e nos engana”, diz José María Castillo ao cardeal Sarah

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06 Mai 2020

"No momento definitivo, Deus não vai nos perguntar se cumprimos ou deixamos de cumprir os ritos e cerimônias até o último detalhe. O que, no juízo de Deus, será determinante vai ser somente uma coisa: não o cumprimento e a observância dos ritos religiosos, mas sim a retidão e honestidade ética que tivemos com nossos semelhantes, sobretudo e concretamente com os que sofrem e passam mal na vida", escreve José María Castillo, teólogo espanhol, em artigo publicado por Religión Digital, 04-05-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Eis o artigo.

O cardeal Sarah, prefeito da Sagrada Congregação para o Culto Divino, na Cúria Romana da Igreja Católica, disse publicamente que é uma falta de respeito e uma loucura total levar a sagrada comunhão a um doente, fazendo isso de tal maneira que a hóstia consagrada seja levada em um envelope ou sacola. Como é lógico, essa declaração pública e um personagem, tão importante nesses assuntos, está dando o que falar.

Eu não pretendo discutir aqui se o cardeal Sarah tem ou não tem razão no que disse e como disse. O que me preocupa é o fato de que as pessoas, que se relacionam com a Igreja, se interessam tanto pelo que disse esse cardeal diante de um evento tão simples como é levar a comunhão eucarística em uma bolsa ou em um envelope. Sem dúvidas, este cardeal pensa que é um fato de notável importância e gravidade o envoltório que se utiliza para levar a sagrada comunhão a um doente ou um impedido. E isso é o que motivou que o critério deste cardeal se torne notícia que deu a volta ao mundo. Sinal evidente de que, pelo visto, para a “povo da Igreja” isso é um assunto muito sério diante do que não podemos ficar indiferentes. E claro, não faltarão indignados, não pelo modo de levar a comunhão, mas pelo que disse o cardeal Sarah.

Porém, o que acontece na Igreja? Claro, que o Santíssimo Sacramento merece todo nosso respeito. Porém, como e em que manifestamos esse respeito? Nos ritos e cerimônias com as quais celebramos a eucaristia? Ou em viver o conteúdo ético (de vida e conduta) que é a razão de ser e o motivo pelo qual Jesus instituiu a eucaristia?

Já no sermão da montanha Jesus disse: “Portanto, se você for até o altar para levar a sua oferta, e aí se lembrar de que o seu irmão tem alguma coisa contra você, deixe a oferta aí diante do altar, e vá primeiro fazer as pazes com seu irmão; depois, volte para apresentar a oferta” (Mt 5, 23-24). Na Bíblia se diz, uma e outra vez, que as oferendas e cerimônias sagradas dos pecadores causam horror a Deus (Prov 15, 8; 21, 3. 27; Eclo 31, 21-24; 35, 1-3)”.

Uma coisa muito fundamental, que não se costuma levar devidamente em conta, na Igreja, é que “os ritos são ações que, devido ao rigor na observância das normas, constituem-se em um fim em si” (Gerd Theissen; V. Turner). E por que ocorre isso? Pois é algo que impressiona. Consiste em que os ritos, observados com toda precisão, separam-se do “ethos” (a ética, a conduta). Do que se segue uma consequência patética. Porque o rito, precisamente porque se cumpriu ao pé da letra, então nos tranquiliza a consciência. Porém, por isso, justamente nos engana. Do ritual executado ao pé da letra, saímos satisfeitos e tranquilos. Porém, com frequência, o que ocorre é que o rito, bem executado, nos acalma o espírito. Ao mesmo tempo que nossa conduta segue sendo exatamente a mesma que tínhamos antes da missa, da reza ou da minha relação com os demais.

Segundo o Evangelho, quando Deus nos pede contas no juízo final, nos falará simplesmente: “todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram” (Mt 25, 40).

No momento definitivo, não vai nos perguntar se cumprimos ou deixamos de cumprir os ritos e cerimônias até o último detalhe. O que, no juízo de Deus, será determinante vai ser somente uma coisa: não o cumprimento e a observância dos ritos religiosos, mas sim a retidão e honestidade ética que tivemos com nossos semelhantes, sobretudo e concretamente com os que sofrem e passam mal na vida.

Por que nos chama a atenção o que disse o cardeal Sarah? Até compreendo. O que não entendo, nem posso entender, é o silêncio de não poucos bispos, em todo mundo, diante tanto sofrimento, tanta injustiça e o comportamento de Conferência Episcopais inteiras que dão sinais, ou dizem claramente que não estão de acordo com a renda básica universal para milhares, ou milhões de seres humanos, que não tem outro meio de subsistência.

Termino: me identifico com a conduta exemplar do papa Francisco. Com o que não posso me identificar é com a conduta dos que informam de sua fidelidade a missas, rezas e cerimônias, ao mesmo tempo em que se calam e ocultam interesses e condutas que não se podem conhecer.

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