Indicadores de saúde pioram no primeiro ano do governo Bolsonaro

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20 Fevereiro 2020

O jornal Folha de S. Paulo analisou 104 indicadores e apontou que, no primeiro ano do governo Bolsonaro, houve piora na saúde e em outras áreas – como educação, assistência social e meio ambiente. A presidente da Abrasco, Gulnar Azevedo, foi entrevistada sobre a situação na saúde pública – e apontou que a queda nos atendimentos da atenção básica podem ser relacionadas com o fim do Programa Mais Médicos – após a saída dos profissionais cubanos do país. O abrasquiano Adriano Massuda também foi consultado.

A notícia é reproduzida pelo portal da Abrasco, 17-02-2020.

Leia trechos da matéria, abaixo:

Na saúde, três indicadores apresentaram melhora e oito tiveram piora, segundo dados do Ministério da Saúde e entrevistas com Fátima Marinho, da USP, Gulnar Azevedo, presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, e Adriano Massuda, da FGV.

Entre as mudanças na rede, chama a atenção a queda no número de médicos na atenção básica, situação que não era registrada desde 2011, e de agentes comunitários de saúde.

Mais Médicos – Aldeia Kumene, Oiapoque. Foto: OPAS 

A primeira está relacionada à decisão do governo em não renovar contratos do programa Mais Médicos. A justificativa era a necessidade de abrir caminho para a criação de um novo programa, o Médicos pelo Brasil, ainda sem editais.

Para Azevedo, a situação pode explicar a queda nos atendimentos na atenção básica. “Há lugares ainda há muito tempo sem médicos”, diz.

Outros indicadores trazem sinais de problemas na rede, como o aumento no volume de internações por pneumonia em menores de 5 anos.

Dados preliminares de janeiro a junho do último ano já apontam aumento na mortalidade infantil por esse motivo — foram ao menos 570 mortes contra 511 no mesmo período do ano anterior.

“Mesmo sendo um dado provisório, é um número que não reduz, e deve aumentar. É uma morte totalmente evitável”, afirma Marinho, que monitora o indicador.

Entre os pontos positivos está o aumento nos repasses para a atenção básica, o que ajudou a financiar novos programas como o Saúde na Hora.

Com a adesão de municípios ao programa e aumento nos repasses, cresceu o número de equipes de Saúde da Família. Também houve incremento no volume de consultas especializadas.

Em contrapartida, velhas doenças voltaram a preocupar, como a dengue, que acabou por levar ao segundo maior número de casos e mortes já registrado na série histórica, com 782 mortes, e o sarampo —18 mil casos contra 10 mil no ano anterior.

Matéria completa no site da Folha de S. Paulo

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