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Precisamos parar de separar os seminaristas de ministros leigos durante a formação

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22 Novembro 2019

Mais de um ano depois do relatório do grande júri da Pensilvânia, a Igreja ainda tem sofrido com a crise de abuso sexual. O motivo por que estamos vendo uma outra onda desta crise – o motivo pelo qual a Igreja não foi capaz de resolver o problema quase duas décadas atrás – é que ela é fundamentalmente uma crise da cultura clerical.

A informação é publicada por America, 21-11-2019. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Em poucas palavras, o papa Francisco descreveu o clericalismo como quando “os clérigos se sentem superiores, [e quando] se afastam das pessoas”. Abordemos, então, a fonte exata de onde esta cultura vem: a formação nos seminários.

A Igreja necessita alterar o modelo que separa os seminaristas diocesanos dos candidatos leigos e religiosos para o ministério

No seu encontro de novembro, os bispos americanos aprovaram uma nova edição do “Program for Priestly Formation” (Programa para a formação sacerdotal), documento que define a maneira como todos os seminaristas, nos EUA, são formados no objetivo de se tornarem padres.

Tal revisão ocorre após um processo de anos, com um investimento significativo de mão de obra. Segundo consta, esta nova edição está bem pensada e é uma atualização oportuna.

No entanto, o documento é apenas um ponto de partida. Na medida em que os bispos, decanos e reitores dos seminários implementarem o programa, precisarão mudar o modelo atual que reserva o seminário como o lugar para todos os aspectos da formação (intelectual, pastoral, humana e espiritual). Este modelo separa os seminaristas diocesanos dos candidatos leigos e religiosos para o ministério, muito embora todos se submetam a estudos teológicos semelhantes.

O resultado é um ambiente formativo rarefeito para os candidatos ao sacerdócio, ambiente que os isola dos leigos – tanto aqueles a quem irão servir, quanto os ministros leigos religiosos e profissionais com os quais trabalharão. Simultaneamente à implementação do novo programa formativo, temos uma verdadeira oportunidade de começar a pensar para além dos antigos padrões – ou, em termos bíblicos, temos a oportunidade de nos certificar de pôr vinho novo em barris novos.

Como seriam estes barris novos? Simplificando: formando candidatos leigos, religiosos e seminaristas juntos.

Não digo que eles simplesmente deveriam compartilhar um campus. Digo que deveriam estar juntos nas salas de aula, no ministério, nos diálogos, nos momentos de oração – atrevo-me a dizer: até nas comunidades

Notemos que há diferença entre “juntos” e “juntamente uns com os outros”. Não digo que eles simplesmente deveriam compartilhar um campus, instalações ou instrutores. Digo que deveriam estar juntos nas salas de aula, no ministério, nos diálogos, nos momentos de oração – atrevo-me a dizer: até nas comunidades. O contexto para a vida cristã é a comunidade. Ela implícita e explicitamente nos capacita a uma relação autêntica. Rompe com sentimentos de – e com os desafios subsequentes associados ao – isolamento.

Como se parece uma comunidade sem a situação de viva compartilhada? Seminaristas e leigos e leigas podem, legitimamente, compartilhar todos os elementos da formação intelectual e pastoral, que acontecem na sala de aula acadêmica e pastoral, nos alocações ministeriais e nos seminários que acolhem estas nomeações. Uma formação humana e espiritual abrangente pode ser dada em separado nos seminários e também em uma comunidade formativa com a presença de leigos.

Enquanto aqueles que facilitam a formação não podem ditar a maneira singular como os candidatos ao ministério optam por realizar a comunidade juntos, podemos descrever a natureza da comunidade oferecida. Tudo se resume à realidade de que aqueles que dividem a formação tenham uma presença pessoal e profissional uns com os outros. Isso significa que tenham a licença para falar sobre a vida uns dos outros e a responsabilidade de assim fazer. Estes formandos possuem uma visão da formação dos colegas que a equipe formativa não consegue ter. Eles a veem desdobrando-se com os olhos de um colega. Portanto, o nível de responsabilização que têm entre si possui um certo peso e poder. E, o mais importante, atenua o poder herdado do trabalho isolado, que é uma das origens do clericalismo.

Evidentemente, o que sugiro não é tão simples quanto apenas colocar as pessoas em uma mesma sala de aula. Uma atenção significativa deve ser dada a detalhes como a identificação dos parceiros, dos processos de admissão, da integração cuidadosa dos religiosos, leigos e candidatos diocesanos; e, o mais essencial de tudo, uma atenção precisa ser dada à facilitação de uma comunidade.

Atualmente, existem apenas pequenos bolsões na paisagem formativa em que se faz isso, nos poucos casos onde ocorre. Até onde sei, estes locais encontram-se quase exclusivamente em espaços de formação como a Graduate Theological Union, em Berkeley, a Faculdade de Teologia e Ministério, da Boston College, e o nosso próprio programa de mestrado em teologia da Universidade de Notre Dame. Debater esse tipo de abordagem pode ser fundamental para a reconstrução da Igreja nos EUA, e é exatamente aí onde a energia desta implementação deveria se focar.

A formação em um contexto integrado, comunal produz precisamente o tipo de ministros eclesiais que precisamos a fim de seguirmos em frente enquanto Igreja. Relações comunitárias formam líderes autênticos, resilientes e empáticos. Eles confortavelmente compartilham o poder, em lugar de tomá-lo para si próprios. No contexto formativo compartilhado, os candidatos aprendem a se responsabilizar em todos os aspectos do ministério católico – da administração ao acompanhamento pastoral, da pregação ao trabalho de base, e da integridade profissional à maturidade efetiva. Isso tudo os torna mais fortes, saudáveis, servos futuros da Igreja com um maior equilíbrio, porque amplia exponencialmente as oportunidades para a formação humana enquanto, ao mesmo tempo, rompe qualquer isolamento entre o Povo de Deus.

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