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A Tailândia e as Igrejas do ocidente

Fé na Tailândia. | Foto: Vatican News

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21 Novembro 2019

“Diálogo inter-religioso e inculturação da fé” é o tema da Escola de Verão que será realizada na Tailândia, de 6 a 20 de julho de 2020. Enquanto o país asiático se prepara para receber a visita do Papa Francisco (19 a 23 de novembro de 2019), o prof. Andrea Toniolo nos acompanha para conhecer a realidade tailandesa, onde os católicos representam 0,5% da população, mas o cristianismo é caracterizado pela vitalidade, pelo senso do sagrado e pela hospitalidade.

Fazer teologia, ensinar e estudar teologia hoje em dia é impensável, exceto em uma perspectiva de mundialidade, isto é, de comparação, abertura, diálogo crítico com os mundos, os povos, as tradições e as religiões que o cristianismo encontra. Dom Andrea Toniolo, professor de Teologia Fundamental da Faculdade Teológica do Triveneto (Pádua), apresenta a Escola de Verão e a realidade tailandesa na qual ela ocorrerá.

A entrevista é de Paola Zampieri, publicada por Settimana News, 18-11-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Professor Toniolo, como surgiu essa iniciativa e como se insere na dimensão acadêmica da Faculdade Teológica do Triveneto?

A proposta está primeiramente ligada à própria natureza da teologia no contexto atual, que é plural, inter-religioso e intercultural. Uma terceira dimensão é a atenção para a teologia pastoral, "prática" e o tema da missão; nossa faculdade é de fato caracterizada por uma orientação teológica "prática", apoiada também por uma cooperação missionária que a Igreja do Triveneto iniciou com a igreja tailandesa desde os primeiros anos da década de 2000. Por fim, a ocasião foi um semestre de pesquisa que passei na Ásia, na Índia e Tailândia, onde tive a oportunidade de estabelecer os primeiros contatos e verificar a viabilidade da proposta.

Qual caminho a Escola de Verão seguirá?

O percurso passará pela capital tailandesa Bangkok, as antigas capitais de Ayutthaya e Sukhothai, no norte da Tailândia, em particular Chiang Mai, Chaehom e Lamphun.

Que tipo de experiências serão oferecidas?

Estão previstas três tipologias de experiências. Visitas a lugares e instituições: universidade budista em Bangkok, centros culturais e locais de culto budistas; aldeias nas missões, escolas e centros culturais católicos, participação em eventos folclóricos e de história local. Encontros com pessoas locais: missionários, monges budistas, operadores pastorais, teólogos. Cursos, palestras e aprofundamentos sobre alguns temas: desafios da Igreja na Ásia; o paradigma da missão em um contexto de minoria e no diálogo com outras religiões; o diálogo entre cristianismo e budismo; comparação com práticas pastorais e de inculturação locais; implicações para o cristianismo e as Igrejas europeias.

Qual é a realidade tailandesa que os participantes da Escola de Verão encontrarão?

A Tailândia é um país de cerca de 60 milhões de habitantes, a maioria budista. Os cristãos estão presentes em 1% e os católicos são 0,5%. A Igreja tailandesa está prestes a viver a visita do Papa (19 a 23 de novembro de 2019), por ocasião dos 350 anos do início da evangelização oficial, que é a criação das primeiras dioceses.

A presença católica de 0,5% da população fala de uma missão em um contexto de forte minoria.

Os números indicam duas coisas importantes. Antes de tudo, dizem que o diálogo entre o cristianismo e o budismo é um importante campo de trabalho que ainda é pouco explorado; sem dúvida, é um âmbito de inculturação a ser cuidado e desenvolvido. Sem esquecer o diálogo com as religiões tradicionais ou animistas, presentes no norte do país e com as quais se confrontam de modo particular alguns de nossos missionários. Em segundo lugar, a experiência tailandesa é interessante porque nos dá um exemplo de missão em um contexto em que os cristãos são uma pequena minoria, muito diferente da missão em âmbito ocidental, onde os cristãos são a maioria.

Qual o impacto dessa realidade eclesial para as Igreja na Europa?

Com a experiência tailandesa, podemos aprender o que significa dialogar com outras culturas e outras religiões e também o esforço de viver em um contexto que não é totalmente cristão, onde não podemos contar com forças sociais, mas apenas no testemunho.

Viver eternamente em estado de missão lembra um dos temas recorrentes do Papa Francisco, o da "Igreja em saída".

A comparação com esse tipo de missão nos permite redescobrir também o que qualifica a realidade da fé e da Igreja, ou seja, ser "Igreja em saída". A Igreja e o crente não podem pensar em si mesmos como uma realidade já definida e autorreferencial; não podem ficar satisfeitos com a manutenção do status quo ou, como pode acontecer na Europa, viver da glória de tradições passadas.

Qual é a chave para poder dialogar com esse novo contexto mundial?

A Igreja deve sair, mesmo nos países onde a maioria ainda não é batizada. Nos países asiáticos, em particular, é difundida a percepção do cristianismo como religião estrangeira e ocidental, portanto distante das culturas e religiões asiáticas. Existe essa percepção porque se identifica cristianismo com Ocidente, com economia ocidental, capitalismo e colonialismo.

Qual é o desafio da inculturação nesses países?

O desafio consiste em mostrar que o cristianismo não é monocultural, ou seja, não está vinculado a uma cultura, aquela ocidental, mas é capaz de encarnar-se, tornar-se parte de todas as culturas, sem perder sua identidade. Um cristianismo capaz de se tornar também africano, asiático, latino-americano...

Também no mundo ocidental existem sinais dessa percepção de estranheza do cristianismo?

Paradoxalmente, existe a ampla percepção de que o cristianismo, mesmo no Ocidente, pelo menos na Europa, esteja se tornando uma religião estranha, estrangeira, ou seja, pouco conhecida, relegada à vida privada, longe da vida pública e cultural. Isso se percebe especialmente na faixa mais jovem, onde é evidente a dificuldade para entender e acolher a proposta cristã.

É um sinal de alerta para nossas Igrejas.

A percepção da estranheza e o tema da inculturação não são problemas apenas dos países asiáticos, mas paradoxalmente também se tornam a questão central do cristianismo nos países de origem cristã. As Igrejas da Europa são chamadas a desencadear processos de re-inculturação do cristianismo, para que, mesmo no velho continente, a fé cristã em um novo contexto, portanto plural e não mais uniforme como no passado, possa ter significado, relevância e credibilidade em nível público.

Qual o nome dos grandes desafios de hoje?

O primeiro desafio é o da mundialidade em que a Igreja Católica se encontra, pelo qual não pode mais se pensar como uma Igreja ligada apenas a uma realidade cultural ou ocidental. Um papa não europeu que busca (por exemplo, através dos sínodos) focar a atenção também fora da Europa sinaliza fortemente esse caráter mundial; a Igreja está se conscientizando disso, mas a Europa tem dificuldade para ceder sua primogenitura, como o irmão mais velho da parábola do pai misericordioso. A questão da mundialidade é o desafio de pensar a Igreja em uma perspectiva que não é mais apenas ocidental, mas "universal", ”católica" como a própria palavra diz: de acordo com o todo e de acordo com todos. Em segundo lugar, há a questão da inculturação e, portanto, de uma re-inculturação ou de uma renovada inculturação do cristianismo também na Europa.

Com que atitude se enfrentam os desafios da mundialidade e da re-inculturação?

Como cristãos europeus, devemos superar a atitude de ressentimento de irmão mais velho e reconhecer que temos muito a aprender também com as Igrejas não europeias. As Igrejas de missão são materialmente mais pobres, talvez até mais frágeis, mas dão testemunho de vitalidade e fé. O nosso cristianismo um pouco cansado pode aprender com sua vitalidade, com seu senso de sagrado e de hospitalidade. Esses são os dons que as Igrejas não europeias podem oferecer às Igrejas da tradição antiga.

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