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O Sínodo da Amazônia aumenta o racha entre o papa Francisco e o setor tradicionalista

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01 Novembro 2019

A aprovação dos bispos de ordenar homens casados em territórios remotos obrigará, a médio prazo, uma reflexão em escala universal.

A reportagem é de Daniel Verdú, publicada por El País, 30-10-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Amazônia, ecologia, povos indígenas... a reunião, uma assembleia com 185 bispos para tratar dos assuntos chaves do território amazônico durante três semanas, poderia parecer pouco relevante para a Igreja desde um olhar doutrinal de Roma. Porém a conclusão deste Sínodo particular, celebrado no Vaticano durante o mês de outubro, abre uma porta de consequências ainda imprescindíveis. A assembleia dos bispos recomendou que em algumas zonas possa se estudar a possibilidade de ordenar homens casados. Uma decisão que ainda deve ser aprovada pelo Papa, porém que supõe uma abertura histórica e põe irremediavelmente sobre a mesa a espinhosa questão do celibato. A reunião deixa, entre outras coisas, um notável estado de agitação entre o setor mais tradicionalista da Igreja, enervado com o movimento e que inclusive apoiou atos vandálicos contra a comunidade indígena convidada pelo Papa (foram atiradas ao rio várias estátuas depositadas em uma Igreja, por serem consideradas de ídolos pagãos). O racha aumenta.

A unidade de medida para as mudanças na Igreja é o século. Assim, ninguém deve esperar revoluções. Porém, o ponto 111 do documento final votado por todos os bispos – aprovado tangenciando a negativa, com 128 membros a favor, 41 contrários, de um mínimo de 120 – deu finalmente resposta a um dos aspectos mais polêmicos nas últimas semanas. “Propomos estabelecer critérios e disposições de parte da autoridade competente (...) de ordenar padre os homens idosos e reconhecidos pela comunidade, que tenham um diaconato permanente fecundo e recebam uma formação adequada para o presbiterado, podendo ter família legitimamente constituída e estável, para sustentar a vida da comunidade cristã mediante a pregação da palavra e a celebração dos sacramentos nas zonas mais remotas da região amazônica”, dizia o documento.

O Sínodo se converteu, durante o pontificado de Francisco, em uma importante ferramenta para iniciar mudanças reais mais além do cenário efêmero posto em evidência. Em paralelo às discussões rotineiras, subjaz uma estratégia de abertura e aproximação dos fiéis para frear sua hemorragia no mundo. O documento que logo será redigido pelo Papa, convertido em exortação apostólica, será a pauta que marcará a entrada real de possíveis mudanças. Ele já obteve êxito com a reunião dos bispos sobre a Família, da qual saiu o documento Amoris Laetitia, em que o Papa se mostrava favorável a que os católicos divorciados recasados pudessem receber a comunhão.

A nova abertura dificilmente afetará somente a Amazônia e pode provocar um efeito dominó. Segundo o texto redigido, fica constância de que “alguns” bispos na assembleia “se pronunciaram por uma abordagem universal do tema”. Uma pontualização importante, em um momento em que se discute em Igrejas tão importantes, como a alemã, a questão do celibato ou da ordenação de mulheres sacerdotes. “É uma abertura lógica e até certo ponto previsível. Porém é algo que cria problemas, certamente. Se perderá essa supremacia do clero, baseada na diferença sobre o resto, que se outorga com o celibato. Se o homem casado também pode ser sacerdote, onde ele morará é detalhe?”, aponta uma pessoa que participou nos debates da assembleia sinodal.

O Papa destacou em distintas ocasiões que o celibato não será tocado durante seu Pontificado e que estaria disposto a dar sua vida por isso, assim como falou Paulo VI, em uma ocasião. A controvérsia com o setor tradicionalista, que alerta para uma vulnerabilidade doutrinal grave, já se dava por certa. Figuras de peso, como o cardeal Gerhard Müller, nada menos que o ex-prefeito da Doutrina da Fé, se opõem frontalmente e apontam que “nem sequer o Papa pode abolir o celibato” (apesar que ele mesmo foi favorável a isso em 1992). Especialistas na história da Igreja, como Alberto Melloni, consideram que é uma resposta puramente capciosa. “Não é tradicionalismo, é ignorância. O problema não é o celibato. A não ser que somente se possa escolher padres entre os celibatários. O celibato obrigatório já não existe na Igreja oriental ou Anglicana (então os padres convertidos para o catolicismo, que já têm suas famílias, podem seguir sendo casados e sacerdotes, pelo rito católico latino). E quando termina para alguns, termina para todos”, destaca.

Muitos, entre os que se conta também Melloni, consideram que mais além desse elemento, a forma de decisão utilizada na qual bispos de uma região possam ter o poder de escolher alguns caminhos descentralizará algumas atribuições. Uma ideia que sobrevoa também nesses dias os debates que está mantendo a Conferência Episcopal Alemã, nos quais se colocou sobre a mesa a questão do celibato, da ordenação de mulheres, chegando a desatar os temores de um cisma. O debate alemão, que notavelmente preocupa Roma, colocará à prova, de novo, a flexibilidade da Igreja. Comandado pelo cardeal e presidente desta conferência episcopal, Reinhard Marx, representa já outro problema para Francisco. Desta vez em seu próprio campo: o do progresso.

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