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Contra todas as probabilidades, Papa Francisco despertou interesse pelos Sínodos dos Bispos

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16 Outubro 2019

Quando cerca de 300 lideranças católicas se reúnem em Roma entre os dias 6 e 27 de outubro para falar sobre a Amazônia, essa é a 29ª vez desde 1965 que um papa convoca um Sínodo dos Bispos. Durante a maior parte desse período, o papel desse órgão poderia estar descrito nos mesmos termos irônicos que Bob Dole usou uma vez para falar sobre a vice-presidência: “É um exercício indoor, mas não há levantamento de peso envolvido”.

O comentário é de John L. Allen Jr., publicado por Crux, 14-10-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Um Sínodo dos Bispos é meramente consultivo, sem o poder de fazer qualquer outra coisa senão recomendações a um papa. Francamente, durante a maior parte da sua história, até mesmo esse papel pareceu terrivelmente anêmico, com resultados geralmente determinados com bastante antecedência. Durante os anos de São João Paulo II, o pontífice polonês se sentava durante os sínodos com seu livro de orações, e a piada era que, na realidade, ele estava lendo as conclusões do evento antes que ele terminasse.

Dos 28 sínodos anteriores, até mesmo católicos que prestam muita atenção aos assuntos da Igreja provavelmente teriam dificuldade em nomear datas e temas de mais do que, digamos, cinco deles (eu conheço bispos que, de fato, participaram de alguns desses sínodos que precisam se esforçar para se lembrar do que trataram ou de quando ocorreram, de tão imemoráveis que eram os procedimentos).

É preciso reconhecer isto ao Papa Francisco: contra todas as probabilidades, ele encontrou uma maneira de tornar os sínodos realmente muito interessantes.

Nesta semana, um funcionário do Ministério das Relações Exteriores do Brasil teve que ir à televisão nacional, ladeado por um cardeal católico, para assegurar aos seus compatriotas que o governo do presidente Jair Bolsonaro não está ameaçado pelo Sínodo sobre a Amazônia e que não acha que o encontro viola um tratado entre o Vaticano e o Brasil que rege o status da Igreja no país.

O governo “reconhece o papel histórico da Igreja na formação brasileira e aprecia muito a escolha ativa e constante da Igreja em favor dos menos afortunados”, disse o embaixador Kenneth da Nóbrega, um oficial encarregado das relações com o Oriente Médio, África e Europa, cujo mandato, portanto, inclui o Vaticano.

No entanto, Nóbrega admitiu que o governo estava preocupado com a linguagem do documento de trabalho do Sínodo, o chamado Instrumentum laboris, referente à Amazônia e ao direito internacional, pois alguns estavam preocupados que poderia ameaçar a soberania do Brasil sobre os cerca de 60% da Amazônia dentro de suas fronteiras.

Obviamente, está implícito um julgamento das autoridades brasileiras de que o que um grupo de bispos, em conjunto com Francisco, pode dizer sobre a Amazônia e o seu status internacional realmente importa.

“Solicitou-se ao Ministério das Relações Exteriores que abrisse um canal diplomático e institucional com a Santa Sé para pedir esclarecimentos sobre esses temas”, disse ele, enquanto negava relatos da mídia de que o governo se “opõe” ou está “insatisfeito” com o Sínodo em si.

Nóbrega apareceu ao lado do cardeal Claudio Hummes, do Brasil, um importante aliado de Francisco que atuará como relator do Sínodo. Embora Hummes tenha agradecido a Nóbrega pelo seu interesse, ele também expressou “surpresa” diante das notícias de que o Exército e o serviço de segurança brasileiros estavam “espionando” os bispos, especialmente na Amazônia, na preparação para o Sínodo.

“Isso nos surpreendeu bastante, porque dá uma impressão negativa de censura”, disse Hummes.

Para ser justo, oficiais militares e de segurança negaram repetidamente que estão espionando alguém, embora tenham reconhecido que estão acompanhando os desdobramentos em relação ao Sínodo, porque, disseram, ele levanta questões de “segurança nacional”.

Francamente, a ideia de que qualquer governo investiria recursos para espionar um Sínodo dos Bispos na era pré-Francisco seria quase risível. Ninguém se incomodaria com isso, porque muito pouco estava em jogo.

É claro, há uma história especial no Brasil de governos que se apoiam fortemente no apoio militar sendo desafiados por bispos populistas que se manifestam em defesa da democracia e dos direitos humanos, o que oferece uma certa lógica às preocupações de Bolsonaro e seus conselheiros.

Mais amplamente, porém, Francisco fez com que valesse a pena prestar atenção nos sínodos, e não apenas na Amazônia.

Em 2014 e 2015, ele usou dois sínodos sobre a família para testar aquela que foi, sem dúvida, a sua decisão eclesiástica mais controversa até hoje, ou seja, a abertura cautelosa da Comunhão para católicos que se divorciam e se casam fora da Igreja, expressada em seu documento Amoris laetitia, de 2016.

Em 2018, Francisco publicou um documento reforçando a autoridade de um Sínodo dos Bispos, entre outras coisas, estipulando que seu documento final terá autoridade magisterial – ou seja, fará parte do ensino oficial da Igreja – depois de receber a aprovação do papa.

Desta vez, o drama no Sínodo sobre a Amazônia não será apenas ad extra, ou seja, sobre o que quer que ele dirá sobre política e ecologia – embora o fato de o encontro se desenrolar logo após um novo relatório que afirma que o desmatamento aumentou 43% nos últimos cinco anos e que uma faixa de floresta do tamanho do Reino Unido se perde a cada ano seria suficiente para garantir a atenção global.

No entanto, também existe um forte burburinho ad intra em torno do Sínodo, ou seja, sobre as suas implicações para as políticas internas da Igreja, dada a probabilidade do debate sobre os viri probati, os padres casados de fé comprovada. Se o Sínodo endossar um experimento com os viri probati, não importa quão limitado ou geograficamente restrito, alguns críticos temem que isso criaria uma ladeira escorregadia que levaria, de fato, à abolição do celibato clerical obrigatório na Igreja latina.

Em outras palavras, Francisco mais uma vez conseguiu garantir que o mundo estará assistindo quando a cortina fechar no seu quarto Sínodo dos Bispos.

Independentemente do que aconteça depois disso, o fato de o papa ser capaz de oferecer audiência para um evento que uma vez reunia todo o apelo sexual de ver tinta secando não pode deixar de parecer, por si só, uma espécie de pequeno milagre.

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