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31 Outubro 2019

Galinhas vivas jogadas pelos ares, chutadas por operários e até usadas para bater com crueldade em outros animais. Pintos moribundos que são abatidos sem atordoamento prévio e com extrema crueldade. Animais desorientados, doentes e quase incapazes de se mover. Faz parte da realidade mostrada pelas imagens divulgadas pela organização italiana Essere Animali, cuja pesquisa provocou uma grande comoção no país transalpino.

A reportagem é de Dani Cabezas, publicada por El Diario, 29-10-2019. A tradução é do Cepat.

Os vídeos foram gravados com uma câmera escondida nas fazendas de Castrocaro e San Zaccaria, que por sua vez vendem ovos para as empresas Sabbatini e Eurovo. Há uma circunstância de que a última empresa é líder no setor em nível europeu, o que mais uma vez destaca a opacidade de uma indústria cujas práticas são cada vez mais questionadas por muitos consumidores.

O escândalo vai além dos maus-tratos aos animais. Segundo comprovou a investigação da Essere Animali, os ovos são classificados como campeiros, quando na realidade vêm de galinhas que nunca viram a luz do sol. Uma fraude alimentar que se junta à violação sistemática dos regulamentos que regem a indústria, com milhares de galinhas amontoadas e uma ausência quase total de higiene.

Na Itália, muitas pessoas se perguntam esses dias se o que denuncia a Essere Animali são casos isolados, um dos argumentos usados pela indústria de exploração animal, quando surge tal tipo de gravação. A organização tem claro: não são. “Em ocasiões anteriores, já mostramos o que as granjas escondem”, explica a El Caballo de Nietzsche Claudio Pomo, fundador da Essere Animali.

No entanto, desta vez as imagens dão um passo além. “Alguns processos desse tipo de exploração nunca foram mostrados ao público, especialmente a maneira como os trabalhadores manipulam os animais ou como vão para o matadouro. Portanto, esse foi nosso principal objetivo quando a equipe começou a procurar um local onde investigar”.

Esta investigação não foi simples. “O trabalho foi longo, porque queríamos filmar o carregamento e descarregamento de caminhões e isso só acontece a cada 18 meses. Nosso pesquisador infiltrado teve que permanecer na fazenda por meses e foi transferido para três centros de produção diferentes. Esse fator acrescentou dificuldade à investigação, que mais tarde se tornou uma oportunidade, pois nos ajudou a filmar as condições de galinhas engaioladas e não engaioladas, bem como registrar como ocorre o carregamento de caminhões, o que demonstra que a violência contra os animais é comum em todos os casos”, explica o fundador da Essere Animali.

Claudio Pomo se mostra convencido de que imagens como as mostradas no vídeo tornam os cidadãos cada vez mais conscientes da realidade sombria da exploração animal. “Quando, há apenas alguns anos, começamos a publicar as primeiras pesquisas, muitas pessoas reagiram negando as imagens e acreditando que eram de países como Estados Unidos e China, nos quais se percebe que a legislação sobre bem-estar animal é muito mais frouxa, mas não da Itália”, lembra.

As coisas mudaram. “Agora, nossos vídeos são exibidos em programas de notícias e televisão e são assistidos por milhões de pessoas nas redes sociais. Definitivamente, a sensibilidade está mudando, as pessoas estão cada vez mais conscientes do que acontece aos animais criados para alimentação. E isso levou a muitos debates públicos sobre o assunto. Agora, é a hora de agir de acordo, e esperamos que empresas e políticos, assim como consumidores, façam a sua parte”, diz Pomo.

Nesse sentido, o fundador da Essere Animali afirma que “existe um grande apoio dos cidadãos para esse tipo de pesquisa. Isso se reflete nas pesquisas, que atestam que a maioria dos italianos se coloca ao lado dos animais em questões como uso de peles, circos, caça e os golfinhos”, aponta.

Coisa muito diferente é quando se trata da alimentação. “Apesar de ter essa sensibilidade em relação aos animais, muitas pessoas parecem não querer abandonar o consumo de produtos de origem animal. De certa forma, o veganismo parece estar polarizando a discussão, o que, na minha opinião, não é útil se nosso objetivo for ajudar os animais. Todos temos que estar no mesmo barco e incentivar as pessoas a questionar as consequências de sua maneira de consumir. Que alguém decida, por exemplo, reduzir o consumo de carne e ovos pela metade, já é um bom começo”.

Não há ovos de galinha felizes

A vida média de uma galinha em liberdade é de cerca de oito anos, ao passo que as que são criadas para produzir ovos são abatidas aos 16 meses, reduzindo significativamente sua capacidade produtiva. Na Espanha, um dos maiores produtores de ovos da Europa, com quase 1.300 granjas e uma média de quase 70.000 galinhas para cada uma delas, estima-se que 93% das galinhas poedeiras vivem em gaiolas, segundo dados da Igualdade Animal. De fato, apenas 0,3% dos ovos consumidos em nosso país são provenientes de galinhas criadas em condições de semiliberdade.

Nos últimos tempos, as pressões de grupos de animais fizeram com que grandes áreas como Lidl, Ahorramás, Aldi e Condis parassem de vender ovos procedentes de galinhas engaioladas, enquanto outras empresas, como Alcampo, se comprometeram a deixar de fazer isso a partir de 2021. Em todos os casos, esses são, obviamente, acordos que essas empresas aceitam voluntariamente, sem que exista nenhum tipo de caráter vinculante.

Apesar do que garantem as estratégias de marketing da indústria, não existem ovos de galinha felizes. Sejam animais criados no chão ou em gaiolas, com a possibilidade de ver a luz do sol ou trancados para a vida em pequenos espaços, são comuns práticas como a debicagem, que mutila os bicos das galinhas logo após o nascimento. As galinhas destinadas à produção de ovos podem depositar cerca de 300 por ano, quando em estado selvagem só chegariam a 10. Uma superexploração que, em muitos casos, leva a doenças como infecções uterinas ou peritonite. Além disso, muitos consumidores ignoram que os pintos machos são esmagados vivos logo após o nascimento ou, na melhor das hipóteses, são gaseados, uma vez que apenas as fêmeas são úteis para a produção de ovos. Um desconhecimento que não contribui para o fato de a indústria não ser obrigada a mostrar seus procedimentos.

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