• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A ressurreição literal, de carne e sangue, é o coração da minha fé. Artigo de James Martin

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Esquerdas governamentais, conciliatórias e apaziguadoras reduziram-se a “salvar o capitalismo dele mesmo” e não conseguem canalizar inconformidade e indignação, tarefa que o fascismo desejado e reivindicado pelas massas tomou para si com sucesso

    A internacional fascista como modo de vida. Entrevista especial com Augusto Jobim do Amaral

    LER MAIS
  • Prevost, eleito Papa Leão XIV: o cardeal americano cosmopolita e tímido

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

25 Abril 2019

“Se os discípulos tivessem de alguma forma encontrado um corpo no túmulo, de fato, isso significaria que Jesus não havia ressuscitado dos mortos, o que negaria a mensagem da Páscoa. O túmulo, como narram as narrativas da Páscoa, estava vazio – algo que inicialmente encheu os discípulos de medo e de confusão.”

A opinião é do jesuíta estadunidense James Martin, editor-geral da revista America, em artigo publicado por America, 23-04-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Houve uma grande discussão sobre uma provocativa coluna publicada no Domingo de Páscoa por Nicholas Kristof no The New York Times, na qual ele entrevistou a minha amiga Serene Jones, presidente do Union Theological Seminary e uma ilustre professora de teologia.

No início da entrevista, Kristof faz várias perguntas sobre a ressurreição à professora Jones. É necessário acreditar em uma “ressurreição literal, de carne e sangue”? Em resposta, ela se concentra nos relatos do Evangelho sobre o túmulo vazio. Mas Kristof a pressiona na pergunta: “Um cristianismo sem uma ressurreição física não seria menos poderoso e impressionante?”.

Sua resposta, que gerou algumas críticas online, deve ser citada na íntegra:

“Para mim, a mensagem da Páscoa é que o amor é mais forte do que a vida ou a morte. Essa é uma afirmação muito mais impressionante do que a de que eles colocaram Jesus no túmulo e, três dias depois, ele não estava lá. Para os cristãos para os quais a ressurreição física se torna uma espécie de obsessão, essa me parece ser uma fé muito vacilante. E se amanhã alguém encontrasse o corpo de Jesus ainda no túmulo? Isso significaria então que o cristianismo era uma mentira? Não, a fé é mais forte do que isso.”

Deixe-me oferecer a minha própria perspectiva sobre isso.

Eu acredito que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos no primeiro Domingo de Páscoa. E eu não vejo isso como qualquer tipo de parábola ou de metáfora. Francamente, esse é o coração da minha fé. Eu também não acredito que possamos ou devamos reduzir o grande mistério da ressurreição a uma experiência que ocorreu dentro da comunidade. É isso que alguns teólogos contemporâneos têm postulado: que Cristo “ressuscitou” dentro da comunidade.

As abordagens teológicas diferem, mas, em essência, alguns teólogos oferecem a história sobre como, enquanto os discípulos passaram a refletir sobre a vida e a morte de Jesus Cristo, ele se tornou “presente” para eles de uma nova maneira, por meio do Espírito. Isso, por sua vez, deu-lhes o poder de proclamar a boa notícia do seu Evangelho. Alguns teólogos oferecem isso como um modo mais crível ou contemporâneo de entender a “ressurreição”.

Mas há um problema com essa ideia da ressurreição como um efeito posterior de uma “memória compartilhada”. Certamente, depois da ressurreição e da ascensão, os discípulos se “lembraram” de Jesus e certamente podem ter tido poderosas experiências repletas do Espírito, como tiveram, muitas vezes enquanto estavam reunidos em comunidade. Mas, na minha opinião, apenas algo tão vívido, surpreendente e, em uma palavra, real como as múltiplas aparições do Cristo ressuscitado poderia ter movido os discípulos de um medo abjeto (encolhidos atrás de portas fechadas) a estarem dispostos a dar suas vidas por Jesus. Nada mais pode explicar credivelmente a transformação de discípulos aterrorizados em mártires dispostos.

Além disso, se os discípulos tivessem de alguma forma encontrado um corpo no túmulo, de fato, isso significaria que Jesus não havia ressuscitado dos mortos, o que negaria a mensagem da Páscoa. O túmulo, como narram as narrativas da Páscoa, estava vazio – algo que inicialmente encheu os discípulos de medo e de confusão.

Mas a que se parece o “corpo glorificado” de Jesus (o termo que muitos teólogos usam hoje)?

Isso é muito mais difícil de explicar, e talvez seja um pouco a isso que a professora Jones estava se referindo. Em alguns relatos do Evangelho, a fisicalidade do Cristo ressuscitado é enfatizada (“Eu não sou um fantasma”, diz ele em uma passagem). Em outros, ele parece fantasmagórico (por exemplo, sua aparência repentina em uma sala onde as portas estão trancadas). Do mesmo modo, em algumas narrativas do Evangelho, o Cristo ressuscitado é reconhecível (por exemplo, o café da manhã no mar e as aparições no Cenáculo). Em outros, os discípulos acham difícil, quase impossível, reconhecê-lo (por exemplo, Emaús).

Para mim, isso indica a novidade radical, a completa novidade, a qualidade irrepetível daquilo que os discípulos estavam experimentando. O corpo glorificado é algo que ninguém havia encontrado antes – ou nunca encontrou desde então (para antecipar a óbvia objeção: Lázaro foi levantado dos mortos, mas mais tarde morreria. Ele foi levantado por Jesus em seu corpo ainda muito mortal).

Portanto, não é de se surpreender que os discípulos não pudessem compreender a experiência do Ressuscitado. Da mesma forma, décadas depois, os escritores dos Evangelhos naturalmente lutam para descrevê-lo. Ele parecia um fantasma, mas não parecia. Era fácil reconhecê-lo, mas não era. Mas todas as aparições pós-ressurreição concordam em uma coisa: era Jesus.

No Evangelho de hoje, 24 de abril, Maria Madalena reconhece Jesus chamando seu nome porque ela já sabia quem era. O Cristo ressuscitado é identificável com Jesus de Nazaré. “Ele ressuscitou”, dizem – não “uma pessoa nova ressuscitou”. Ele é Jesus.

Para mim, o melhor resumo dessa ideia vem de Stanley Marrow, SJ. Em seu comentário sobre o Evangelho de João (Paulist Press), ele liga Jesus de Nazaré ao Cristo ressuscitado. Eu volto a esta passagem frequentemente:

“O Senhor Ressuscitado tinha que ser reconhecível e identificavelmente Jesus de Nazaré, o homem que os discípulos conheciam e a quem seguiam, a quem viram e ouviram, com quem comeram e por quem agora se acovardavam atrás de portas fechadas. Para eles, ressuscitar como qualquer outro que não o Jesus de Nazaré que eles conheciam anularia a ressurreição de todo o seu significado. Aquele que eles haviam confessado como seu Senhor Ressuscitado é o mesmo Jesus de Nazaré que eles conheceram e seguiram. Mostrar-lhes ‘as mãos e o lado’, que traziam as marcas da crucificação e da perfuração da lança, não era um gesto teatral, mas sim as credenciais necessárias da identidade do Senhor Ressuscitado, que estava diante deles, com o Jesus de Nazaré crucificado que eles conheciam.”

Em uma palavra, ele ressuscitou.

Leia mais

  • Maria de Magdala. Apóstola dos Apóstolos. Revista IHU On-Line, Nº. 489
  • O instante de luz em Emaús
  • Evangelho de Lucas 9,51-62
  • O Cristo de Rembrandt
  • Páscoa: festa da alegria, do triunfo da mensagem de Jesus sobre o destino humano. Entrevista especial com Leonardo Boff
  • Caminho de Emaús: conversação que transforma
  • Ressurreição é uma revolução na evolução. Entrevista especial com Leonardo Boff
  • Padre Lenaers, o jesuíta que reescreve a ressurreição
  • Páscoa, um novo dia que dura ainda
  • “Com os LGBT há duas formas de estar, com murmurações ou misericórdia”, afirma o jesuíta James Martin
  • 7 lições que aprendi sobre o ministério sendo jesuíta. Artigo de James Martin, SJ

Notícias relacionadas

  • A vida mais forte que a morte

    LER MAIS
  • Não podemos separar Deus do sofrimento dos inocentes

    A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 14, 1-15,47  que corresponde ao Doming[...]

    LER MAIS
  • Maria de Magdala, a grande ''Apóstola dos Apóstolos''. Entrevista especial com Chris Schenk

    “Não é possível contar a história da Ressurreição sem falar também de ‘Maria, a de Magdala’”. Foi essa mulher que, [...]

    LER MAIS
  • "Bento XVI está cercado de pessoas não levantam questões nem o desafiam." Entrevista especial com Thomas J. Reese

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados