12 Mai 2018
Deus não só chegou ao mundo da alta costura com a Met Gala [Metropolitan Museum of Art] de Nova York, como também marca presença no famoso Festival de cinema de Cannes. Tanto é assim, que The Hollywood Reporter afirmou que o festival está experimentando um “momento Jesus”.
A reportagem é de Cameron Doody, publicada por Religión Digital, 10-05-2018. A tradução é do Cepat.
Entre as ofertas do concurso da cidade francesa em sua edição de 2018, destaca-se o novo documentário sobre o Papa Francisco do diretor três vezes premiado com o Oscar, Wim Wenders: Papa Francisco. Um homem de palavra. Mas, este filme, gravado com a bênção do Vaticano, não é o único filme de fundo religioso que se verá este ano. Há ao menos outros quatro filmes que se distinguem por sua temática cristã: An interview with God, Samson, God bless the broken road e Eu só posso imaginar [I can only imagine].
An interview with God, protagonizado por Brenton Thwaites (Malévola; Piratas do Caribe: A vingança de Salazar) e David Strathairn (O ultimato Bourne; Boa noite e boa sorte), narra a história de um jovem jornalista que vê como seu mundo e sua fé entram em contradição quando alguém que diz ser o Todo-poderoso lhe concede uma entrevista.
Samson conta a história do antigo juiz israelense, e é protagonizado por Jackson Rathbone (A saga Crepúsculo), Billy Zane (O Fantasma) e Taylor James (Mama mia!). God bless the broken road se centra nas tribulações de uma jovem mãe estadunidense que perde o seu marido na guerra do Afeganistão e luta para criar sua filha na sua ausência, ao passo que Eu só posso imaginar, o filme independente de maior bilheteria nos Estados Unidos até esse momento do ano, conta a história por trás da canção com o mesmo nome, do grupo MercyMe, a balada cristã mais vendida de todos os tempos.
A quantidade de propostas levou Hollywood Reporter a especular que “os franceses encontraram Deus”. Mas, não apenas os franceses, pois Eu só posso imaginar, graças a sua exposição em Cannes e sua arrecadação nos Estados Unidos de 82 milhões de dólares, está a ponto de também estrear na China e Japão, países normalmente não receptivos a filmes cristãos. Outro sinal de que o mercado cinéfilo está evoluindo para um momento “fé 2.0”, nas palavras de Chris Charalambous, responsável por aquisições em Entertainment Studios: um momento no qual os escritores e diretores levam seu interesse pelo religioso a flor de celuloide.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Deus pisa forte no tapete vermelho de Cannes - Instituto Humanitas Unisinos - IHU