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Bispos brasileiros optam pela diplomacia frente à crise sociopolítica do País

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23 Abril 2018

Padre Luis Miguel Modino, pároco na Diocese de São Gabriel da Cachoeira – AM, avalia as duas notas lançadas (confira as notas aqui e aqui) nesta quinta-feira (19) pela CNBB para marcar o encerramento de sua 56ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP). Falta profetismo e Evangelho à entidade dos bispos brasileiros; sobram diplomacia e silêncios cúmplices.

O artigo foi publicado simultaneamente, por Religión Digital e no blog Caminho Pra Casa, 20-04-2018.

Eis o artigo.

Sabemos que não é fácil chegar ao consenso dentro de uma Conferência Episcopal tão grande como a brasileira, com tendências, mentalidades e espiritualidades tão diversas. Porém, quando se escolhe o caminho da diplomacia, do “politicamente correto”, isso nos distancia da profecia e, por consequência, do Evangelho.

O episcopado brasileiro publicou neste 19 de abril duas notas nas quais pretende apresentar sua postura diante do momento sócio-político que o país atravessa e das eleições que devem acontecer em outubro. Os textos são resultado dos debates levados a cabo na 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que reuniu de 11 de abril até hoje (20) os prelados do país.

Eram pronunciamentos esperados, mas em muitos deixaram um gosto agridoce, com palavras temperadas que tentam agradar a todos, mas que acabam produzindo o efeito oposto.

Na primeira nota, sob o título de “Mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ao Povo de Deus”, a CNBB começa defendendo-se dos ataques sofridos nas redes sociais, dos quais participam grupos conservadores e reacionários, com o apoio mais ou menos explícito de padres, alguns com grande popularidade, sem qualquer atitude concreta por parte dos bispos dos quais dependem canonicamente. São estes os mesmos grupos nos quais confluem interesses políticos, econômicos e religiosos, que perseguem os bispos e a CNBB.

Perante esta situação, o episcopado faz um apelo à unidade dentro da Igreja, que eles dizem ser parte do episcopado, ao afirmar que “estamos unidos entre nós por uma fraternidade sacramental e em comunhão com o sucessor de Pedro”. Esta afirmação é colocada em dúvida a seguir, quando se afirma no texto a CNBB que “não pode ser responsabilizada por palavras ou ações isoladas que não estejam em sintonia com a fé da Igreja, sua liturgia e doutrina social, mesmo quando realizadas por eclesiásticos”. Ao mesmo tempo, os bispos anotam que “a opção preferencial pelos pobres é uma marca distintiva da história desta Conferência”, embora muitos percebam que essa história foi gradualmente diluída.

A nota assinala que “a CNBB não se identifica com nenhuma ideologia ou partido político”, mas, ao mesmo tempo, com base em uma frase da última exortação apostólica do Papa Francisco, critica o “intimismo, suspeitando do compromisso social dos outros e considerando-o superficial e mundano (cf. Gaudete et Exsultate, n. 100-101)”, o que é contraditório.

Os bispos dizem que assumem um compromisso profético em sua nota, o que para muitos permanece num nível teórico, porque falta uma defesa explícita do padre José Amaro Lopes, membro da Comissão Pastoral da Terra (CPT), aprisionado desde 27 de março, como resultado de uma trama de poderes políticos e econômicos no Pará. A mesma omissão acontece em relação à morte de Marielle Franco, a vereadora do Rio de Janeiro assassinada há mais de um mês, cuja família confortada por um telefonema do Papa Francisco. Sobre cuja morte, que provavelmente nunca será resolvida pela polícia e pelo Judiciário, nunca houve um pronunciamento da CNBB, apesar de a Conferência Episcopal começar a nota afirmando estar “em comunhão com o Papa Francisco”.

Na segunda nota, sobre as eleições de outubro, que muitos descrevem como mais profética, enquadra-se na perspectiva da “defesa integral da vida e da dignidade da pessoa humana, especialmente dos pobres e excluídos”, atitude que surge do fato de que “o Brasil vive um momento complexo, alimentado por uma aguda crise que abala fortemente suas estruturas democráticas e compromete a construção do bem comum, razão da verdadeira política”. A nota faz uma crítica à corrupção cada vez mais presente , o que causa “um perigoso descrédito com a política”.

Os bispos denunciam “a falta de políticas públicas consistentes”, que é considerada “a raiz de graves questões sociais, como o aumento do desemprego e da violência que, no campo e na cidade, provoca vítimas entre milhares de pessoas, acima de tudo , mulheres, pobres, jovens, negros e indígenas “, como resultado das decisões de um governo que assumiu o poder como resultado de um golpe de Estado parlamentar e ao qual, por outro lado, nenhuma crítica explícita é feita (nem ao golpe de Estado). Tudo isso é consequência, segundo a nota episcopal, da “perda de direitos e conquistas sociais, resultado de uma economia que sujeita a política aos interesses do mercado”.

Uma das realidades mais preocupantes para os bispos são “os discursos e atos de intolerância, ódio e violência” que impedem “qualquer possibilidade de diálogo”, uma atitude abertamente defendida por alguns políticos, apoiada até mesmo por grupos católicos. Nesse sentido, os bispos definem as eleições como “um passo importante para o Brasil reafirmar a normalidade democrática, superar a atual crise institucional, garantir a independência e autonomia dos três poderes constituídos”.

O episcopado convoca as pessoas a “participarem efetivamente da construção de um país justo, ético e igualitário”, vendo “neste momento difícil uma oportunidade de crescimento, abandonando os caminhos da intolerância, do desânimo e do desencantamento”.

A CNBB também exorta os políticos para “que anteponham o bem comum aos seus interesses privados” uma realidade cada vez menos presente na política brasileira, onde quase tudo é comprado e vendido.

As duas notas provocam diferentes reações em um país cada vez mais dividido, mas no qual muitos sentem a falta de palavras mais decisivas e contundentes, especialmente aqueles que desejam uma reflexão sobre o momento atual pelo qual o Brasil está passando. Até mesmo alguns bispos, em particular, reconhecem que a profecia é algo cada vez menos presente na CNBB.

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