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07 Abril 2018

Em meio à pletora de eventos que comemoram os cinco anos do pontificado do Papa Francisco nestes meses, o da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, concentrou-se em suas contribuições ao ensino social católico sobre a paz, os pobres e o planeta. Mas outro “P” também continuou vindo à tona: polarização.

A reportagem é de Heidi Schlumpf, publicada por National Catholic Reporter, 06-04-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Embora Francisco continue sendo popular, as controvérsias sobre seu pontificado são reais, especialmente entre os católicos do círculo íntimo profundamente engajados na Igreja, disseram os palestrantes no evento de 3 de abril, promovido pelo Center for Social Concerns da Notre Dame.

Grande parte dessa polarização é resultado das “novas lentes” de Francisco sobre os ensinamentos sociais da Igreja, que refletem a experiência da Igreja na América Latina, disse o bispo de San Diego, Robert McElroy, na conferência principal. Os católicos no Sul global, apontou, representam pelo menos dois terços da Igreja global.

“Assim, a verdadeira queixa de muitos críticos do Papa Francisco é que ele traz a perspectiva da maioria dos católicos, ao invés da minoria, para se voltar ao ensino social”, disse.

McElroy vê uma “continuidade fundamental” nos ensinamentos de Francisco, mas identifica várias maneiras pelas quais a perspectiva do papa é diferente, incluindo seu uso de uma metodologia indutiva que parte da experiência e aplica o Evangelho a essa realidade. Esse método “ver-julgar-agir” tem sido central para a Igreja na América Latina, disse ele, em parte porque é acessível a todas as pessoas.

McElroy comparou a crítica de Francisco à globalização à crítica do Papa Leão XIII à industrialização na Rerum novarum, a encíclica de 1893 que lançou o ensino social católico moderno. O atual papa acredita que “a imensa reviravolta na vida econômica, familiar e cultural causada pela globalização requer a construção de novas estruturas de justiça social”, disse McElroy.

Outra parte das novas lentes de Francisco é sua ênfase no tema da marginalização que se tornou exclusão absoluta. “Na terminologia muito memorável do Papa Francisco, tais pessoas são ‘descartáveis’”, disse McElroy, citando como exemplos as crianças famintas, os nascituros, os sem documentos, as pessoas afetadas pelo racismo e os “jovens brancos não universitários que viram suas cidades natais e seus meios de subsistência destruídos pela globalização”.

Tal exclusão se enraíza em “graves desigualdades de poder, riqueza, educação, raça e cultura”, disse McElroy. “É precisamente porque a exclusão está ligada inextricavelmente a esses níveis de desigualdade que o Papa Francisco vê a desigualdade radical como uma maldição moral e como um inimigo da dignidade humana.”

O que também contribui para a polarização em torno do papa é sua aplicação de uma ética consistente a todas as questões sociais, incluindo a família e o gênero, disse a painelista Julie Hanlon Rubio, professora de Ética Cristã e de Estudos sobre Mulheres e Gênero da St. Louis University. Rubio é membro do conselho de diretores do National Catholic Reporter.

Essa mudança metodológica rumo a uma ética consistente é evidente na Laudato si’ sobre o cuidado da casa comum, a encíclica do Papa Francisco sobre o ambiente, e na Amoris laetitia, seu documento sobre a família, disse Rubio.

No primeiro, ele muda o ensino da dominação para a administração, enfatizando nossa responsabilidade para com as futuras gerações. No último, Francisco repete os ensinamentos tradicionais, mas também enfatiza a acolhida àqueles que estão aquém do ideal. Em ambos os casos, ele deixa os detalhes práticos para aqueles que estão no nível local, disse Rubio.

“Essa combinação de desafio, reorientação e complexidade é emocionante para muitos, mas preocupante para alguns”, disse Rubio, observando que Francisco não é o primeiro papa polarizador.

“A única diferença é que agora a oposição vem principalmente da direita e não da esquerda”, disse ela.

Embora Francisco poderia fazer mais pelas questões das pessoas LGBT e das mulheres, ele fez progressos ao convencer os cristãos e os não cristãos de que a Igreja aspira a ser uma “Igreja para os pobres”, disse Rubio.

“Embora pouco no seu ensino social seja completamente novo, a escolha do que dizer com frequência e do que não dizer absolutamente fala muito sobre suas prioridades”, disse ela.

O mesmo acontece com as ações do papa, disse a painelista Anne Thompson, correspondente da NBC News que cobriu Francisco.

Ela contou histórias como testemunha do “evangelho dos gestos” do papa durante suas viagens, quando ele frequentemente compartilha as refeições com pessoas que estão desabrigadas. “Ele praticamente apenas escuta”, disse Thompson.

O painelista Anantanand Rambachan também elogiou os movimentos do papa no diálogo inter-religioso, comparando-o a Swami Vivekananda, que introduziu por primeiro o hinduísmo nos Estados Unidos e pediu tolerância religiosa no Parlamento das Religiões do Mundo, em 1893, em Chicago.

No entanto, Rambachan desafiou a frequente conexão do papa entre o diálogo inter-religioso e a evangelização. “Como alguém pode se comprometer com a diversidade como um bem religioso se seu objetivo final é a evangelização?”, perguntou Rambachan, professor de religião no St. Olaf College, em Minnesota.

Respondendo a perguntas feitas por estudantes da Notre Dame antes do evento, os palestrantes enfatizaram o diálogo – especialmente com aqueles que pensam de forma diferente – quando necessário para abordar a polarização em torno do papa e na cultura em geral.

Rubio pediu que as universidades ensinem como falar através das linhas de divisão. McElroy disse que a Igreja latino-americana oferece um modelo nas comunidades de base, mas com uma reviravolta: as pessoas devem ser de origens diferentes.

A narrativa pessoal é a solução para a polarização e o partidarismo que contaminou a Igreja e a cultura, disse ele. Por exemplo, a diocese de San Diego tem 200 mil imigrantes sem documentos, mas também alguns católicos muito preocupados com a imigração ilegal.

“Se você os colocar na mesma sala para conversar uns com os outros, o partidarismo tende a diminuir, já que você vê como as questões afetam as pessoas”, disse McElroy.

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