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No bastião perdido da esquerda, eles queriam proteger Lula de sua pior derrota

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25 Janeiro 2018

Há exatos 15 anos, o Parque da Harmonia, em Porto Alegre, recebia o Acampamento da Juventude para a terceira edição do Fórum Social Mundial. Luiz Inácio Lula da Silva tinha acabado de ganhar a primeira eleição (2002) e tomava posse como presidente do Brasil naquele mesmo mês de janeiro e era recebido em uma cidade governada pelo PT. Além dele, o venezuelano Hugo Chávez era uma das grandes estrelas esperadas para o encontro, assim como o linguista Noam Chomsky. Os discursos no Anfiteatro Pôr do Sol, que fica próximo ao parque, embalavam uma esquerda empolgada que começava a conquistar o poder na América Latina. Para eles, um novo mundo parecia possível, como dizia o slogan do evento.

A reportagem é de Marina Rossi e publicada por El País, 24-01-2018.

Daqueles dias para para esta quarta-feira, talvez a única semelhança fossem as barracas montadas no Anfiteatro Pôr do Sol pela militância pró-Lula, acampada desde segunda-feira. Ali estavam milhares de defensores do petista, que se acotovelam por uma sombra, sob um sol escaldante. Poucos assistiam ao julgamento do ex-presidente petista, que se desenrolava na cidade e culminaria na pior derrota da carreira do líder, com a confirmação de sua condenação pela Operação Lava Jato. Muitos discursavam, outros descansavam de uma longa e cansativa jornada.

O Parque da Harmonia, por sua vez, estava fechado e isolado por policiais. Em uma margem, na qual passa o rio Guaíba, nesta quarta-feira amanheceu com um enorme boneco inflável de Lula vestido de presidiário navegando por suas águas. Era o símbolo de que a cidade, agora governada por um político de direita, também esperava (pequenas) manifestações contra Lula.

“Lula, o Brasil te ama”, bordava em linhas coloridas a militante Beatriz Arruda num pequeno quadrado de pano branco. “Somos um grupo de 300 bordadeiras”, explicava, enquanto terminava de bordar a palavra Brasil. “Começamos bordando uma colcha para a dona Marisa – esposa de Lula – mas ela morreu antes que terminássemos. Demos então de presente para o Lula. Depois dele, demos uma colcha para a Dilma [Rousseff], uma para o Zé Dirceu e outra para o Chico Buarque”, contava ela, quanto perguntavam o preço do bordado “Não tem preço. É de graça. Espalhamos essa mensagem por aí”.

Assim como para Beatriz, para outros tantos a esperança não havia acabado. “Lula não será condenado, porque ele é inocente”, dissera Alessandra Lopes, na tarde anterior. “Ele é o único que realmente defende o povo”, afirmou ela, que vestia uma camiseta amarela da Seleção Brasileira. A cor havia sido usada por militantes que pediram o impeachment de Dilma Rousseff e que hoje pedem a prisão de Lula. Já faz anos que o Brasil os chama de “amarelos”, enquanto a militância petista é vermelha. “Nem pensei nisso. Vim assim porque sou patriota mesmo”, contou Alessandra, antes de um ato com a presença de Lula tingir o centro de Porto Alegre de vermelho.

A alguns quilômetros de onde o acampamento petista foi montado, um pequeno grupo vestido com a camiseta do Brasil e embrulhados na bandeira brasileira pediam a prisão de Lula. E iam além: “Nosso principal foco é a intervenção militar”, afirmou Simone Mourão. “Queremos a prisão de Lula, porque ele é chefe do Foro de São Paulo, mas, acima de tudo, queremos o fim do Foro de São Paulo. Querem transformar o Brasil em uma União Soviética”, dizia ela, em referência ao grupo que reunia forças de esquerda do continente.

Depois da decisão dura contra Lula, a cuidadora Ana Luiza dos Santos decidiu saiu de Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre, e ir para o ato convocado para celebrar a confirmação da condenação. “O Lula tem que ser preso porque ele iludiu o povo brasileiro e a classe trabalhadora ingênua”, diz. “Junto com ele, toda a corja do PT deveria ser presa também: Renan Calheiros, Temer e Gilmar Mendes. O PT foi a organização que liberou pra todo mundo roubar”. Ela afirma que “se não surgir nenhum nome de peso” até as eleições, votará em Jair Bolsonaro.

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