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Chile. “Devemos cuidar para não pensar que ele virá com palavras mágicas”, alerta jesuíta que vive com os mapuches, sobre a visita do Papa

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16 Janeiro 2018

A Companhia de Jesus chegou a Tirúa (Arauco) no ano 2000. A família Huenuman Antivil cedeu-lhe um pedaço de terra. Ali construiu uma casa onde moram três sacerdotes. Desde a época da Colônia que os jesuítas não entravam nesta terra. Instalaram-se ali para compartilhar a vida e servir de ponte.

O padre Juan Eduardo Fuenzalida (44), ex-aluno do Colégio Santo Inácio, chegou em 2012 para nunca mais emigrar. “Não somos uma presença expansiva ao estilo das missões tradicionais. O objetivo é evangelizar e também ser um rosto de Deus entre os nossos irmãos”, diz ele. A chegada se deu com uma pesada herança: a cruz e a espada daquelas batalhas da fronteira. “Eles se sentiram ouvidos por nós. Foram muito generosos; tinham razões para nos rejeitar. Eles perderam suas terras ao longo da história”.

A entrevista é de Andrea Lagos A., publicada por Qué Pasa, 05-01-2018. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

O povo mapuche espera alguma mensagem do Papa Francisco para La Araucanía?

Eu espero que, como pastor da Igreja católica, o Papa Francisco diga uma palavra sobre a realidade desta terra. Devemos cuidar para não pensar que ele virá com palavras mágicas. Ele não é nenhum mago e este momento da Igreja e da sociedade é muito diferente daquele quando veio João Paulo II, em 1987. É uma Igreja que mudou, que tem outro lugar na sociedade. É preciso cuidar para não pensar: “Eu espero que o Papa venha para resolver os problemas”. Eu não espero isso. Eu apreciaria uma palavra, um gesto. Talvez, que diga uma palavra sobre um território cheios de conflitos. Que promova a paz, que é algo que todos nós buscamos. Esta paz, no entanto, tem um modo: a paz exige justiça.

Que gesto?

É difícil nos encontrar com o pastor da Igreja universal com tão pouco tempo em Temuco. A relação com o povo mapuche requer chegar, saudar, sentar-nos junto ao fogo, tomar alguns mates e começar a conversar. Reconhecimento requer tempo. Uma visita em um contexto específico é complicada. O Papa chega a um lugar que tem outro ritmo. A relação, aqui, não é tratada com o relógio. Os irmãos mapuches nos ajudaram. Estamos felizes por caminhar juntos, mas não tumultuados. Não estamos aqui para fazer mais batizados e para que as pessoas vão às nossas igrejas.

É possível comparar a visita passada do Papa João Paulo II na ditadura, com esta à La Araucanía?

Espero que o Papa nos ajude a olhar para a nossa vida e os problemas de convivência. Parte da solução é começar por reconhecê-los.

As comunidades mapuches têm dificuldades para confiar...

Eles têm seu tempo. Nós lhes ensinamos que, para nós, a palavra não tem valor. Dizemos coisas que não cumprimos. Eles têm dificuldades para acreditar.

Acredita que as comunidades têm algum tipo de expectativa em relação à vinda de Francisco?

Há uma diversidade de expectativas dentro do mundo mapuche. Imagino que o Papa será importante para o católico mapuche, mas há mapuches de outras religiões para os quais, suponho, importa menos.

Prevê protestos de alguns setores mapuches na presença do Papa?

Espero que haja expressões populares da realidade e não apenas da realidade mapuche. Faz parte da realidade que se vive na Igreja e na sociedade e isso precisa ser mostrado. Esta é uma sociedade que está mais acostumada com a participação. Imagino que com o Papa vão aparecer bandeiras, gritos, cantos, haverá pessoas tentando mostrar sua mensagem.

Quando falo da questão mapuche, falo do problema da terra, da presença invasora das florestas que estão secas, sem água, da falta de chuva, das plantações de espécies exógenas, como do eucalipto e do pinus, e suas consequências. A vinda do Papa será uma oportunidade para a manifestação.

O que se pode esperar da passagem do Papa por Temuco em La Araucanía?

É renovar a mensagem que já ouvimos do Papa. Suas encíclicas do cuidado da terra comum, da casa comunitária. Ali os povos originários têm muito a nos ensinar e devemo-lhes reconhecimento e respeito.

Em Temuco, haverá uma rogativa no início que será liderada por mapuches de diferentes comunas. E eu digo a mim mesmo: o que será que vamos ver aí? E o que será que vão oferecer ao Papa? Haverá um espaço para a religião mapuche também poder fazer sua oração. Haverá desafios para o Papa, para nós e para a imprensa. Como vamos ler isso? Serão mapuches vestidos com seus trajes típicos que aparecerão apenas para tirar uma linda foto? Ou vamos reconhecer a expressão de um povo que também quer ser ouvido?

O que será o encontro com o Papa, então?

Será o encontro em uma terra que também é muito problemática. No lugar onde vai ser celebrada a missa em Temuco, Maquehue, pelo que parece, ocorreram violações aos direitos humanos. É uma terra que está sendo reclamada por usurpação pelas comunidades há anos.

Tão problemática como estava o Estádio Nacional quando veio João Paulo II...

Bem problemática.

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