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A bioética e o cuidado da vida no contexto das sociedades mercantilistas

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Por: Márcia Junges | 26 Outubro 2017

Ideias das obras de Pedro Laín Entralgo (1908-2001) e Diego Gracia Guillén (1941) foram os pontos de partida e reflexão para o debate acerca da bioética empreendido pelo Prof. Dr. Augustín Domingo Moratalla em sua conferência de 18-09-2017, intitulada A bioética e o cuidado da vida no contexto das sociedades mercantilistas. A atividade abriu os trabalhos do segundo dia do IX Colóquio Internacional IHU – A Biopolítica como teorema da Bioética. O evento foi organizado pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

Assista à conferência na íntegra.

 

 

A diferença entre animal biológico e biográfico, na qual a escritura é elemento fundamental e metáfora para a naturalidade e biologia foi analisada. “O tempo da técnica nos conferiu muito poder e saber acerca da natureza. Contudo, precisamos refletir sobre a fragmentação do conhecimento na qual nos encontramos. Essa é uma realidade preocupante desde as salas de aula até a formação dos profissionais que por elas passam. Que ética universitária estamos construindo e que tipo de mentalidade estamos propagando a partir desse modelo em que um saber não consegue dialogar com o outro?”

Organizando sua exposição em cinco tópicos centrais, Moratalla refletiu sobre a inquietante precificação da vida nas sociedades mercantilizadas. “O tipo de sociedade mercantilizada em que vivemos quer que as pessoas sejam úteis e vivam migrando de trabalho quando ‘necessário’. Com isso, há uma migração até de famílias, no caso de pessoas que se dispõem a mudar de país em busca de melhores oportunidades de emprego, e que terminam rompendo inclusive os vínculos afetivos de seu local de origem.” A lógica tecnológica é ligada à mercadológica, pois se pode viver muito mais atualmente, mas há um imperativo para trabalhar sem parar e manter a forma física para se potencializar a capacidade laborativa.

Nesse contexto é comum ocorrer um reducionismo e simplificação da realidade social, com a desvinculação afetiva das sociedades líquidas, como aquelas teorizadas por Zygmmunt Bauman. “Falamos em indivíduos que não possuem vínculos e rompem com o paradigma bioético da memória de que somos um grupo e vivemos em coletividade.” Ante tudo isso, questiona-se Moratalla, como reagir à indiferença frente a exploração global, a fome, o desespero de quem não tem alternativas de vida? Em que medida se pode falar em responsabilidade num tempo de incertezas dessa ordem?

Bioética do cuidado

Prosseguindo em sua reflexão, Moratalla ponderou que uma das alternativas para esse quadro sombrio de despersonalização e desresponsabiliação é a recuperação de uma dimensão bioética do cuidado, daquele “cara a cara” tão antigo e eficaz que reata os nós frouxos de uma convivência precária e muitas vezes sem a menor conexão afetiva entre as pessoas. Assim, trabalhar pela justiça, entre o “legal” e o bom surge de uma bioética fortalecida pela moral pública e política. “A moral pública foi substituída pela política. Quando a classe política procura resolver algum problema, precisa educar para participação. Esse é um dos caminhos possíveis.”

 

"Estamos conectados, mas não nos comunicamos." (Foto: Ricardo Machado)

 Nesse ponto da exposição, o pesquisador espanhol mencionou a importância de se recuperar, também, a relação de mutualidade e agradecimento para fortalecer os laços democráticos de nossas sociedades. “Estamos conectados, mas não nos comunicamos. Nunca houve tantas mortes por solidão e vazio existencial como hoje, quando estamos superconectados. É preciso reatar o encontro cordial, com uma comunicação verdadeira e mutual.” Reaprender a gratidão é outro imperativo para nosso tempo.

Os conselhos parecem simples, mas se deparam com o desafio de dar um outro uso para a tecnologia que dispomos e para as relações que estabelecemos com as pessoas. “Não podemos descuidar-nos do cuidado. Devemos pensar na responsabilidade profissional para uma ecologia integral. Alguém tem que dar mais do que ganhou”, observa. Compreender o ser humano em sua totalidade, em um aspecto holístico, e não em fragmentos ininteligíveis, é outro quesito que precisa ser levado em conta. “Devemos atender a chamada do outro, acolher seu pedido e continuar cuidando de nós também.”

Quem é Agustín Domingo Moratalla

Augustín Domino Moratalla / Foto: Ricardo Machado

Professor na Universidad Internacional Menéndez Pelayo e do Centro Docente e Investigador de Valencia, em Valência, na Espanha, Augustín Domingo Moratalla dedica-se aos temas da Filosofia do Direito e Moral e Política. Foi diretor geral da área de Familia, el Menor y las Adopciones en la Consejería de Bienestar Social de la Generalidad, na cidade de Valência. Trabalhou como professor na Universidad Pontificia de Salamanca e, também, na Universidad Católica de Lovaina. O professor é autor de diversos livros, dos quais destacamos Democracia y caridad. Horizontes éticos para la donación y la responsabilidad (Bilbao: Loyola Grupo de Comunicación, 2014), El arte de cuidar (Madrid: Rialp, 2013), Educación y redes sociales. La autoridad en la era digital (Madrid: Ediciones Encuentro. Madrid, 2013), Ética Para Educadores (Editora P.P.C., 2008) e Educar para una ciudadania responsable (Editorial CCS, 2002).

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  • Foucault e a governamentalidade biopolítica. Entrevista especial com César Candiotto. Revista IHU On-Line, N° 324
  • A subjetivação ética como desgoverno biopolítico da vida humana. Entrevista especial com César Candiotto. Revista IHU On-Line, N° 344
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