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A bancada evangélica representa de fato seus fiéis?

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24 Julho 2017

Na última sexta-feira (21) foi realizado o debate “Evangélicos, Igrejas Evangélicas e Política”, que fez parte do ciclo de conversas Novos Fenômenos da Realidade Política, promovido pela Fundação Perseu Abramo (FPA), Friedrich Ebert Stiftung (FES) e Instituto Pólis.

A reportagem é de Marcelo Santos, publicada por Rede Brasil Atual, 23-07-2017.

Foram apresentados no evento alguns resultados da pesquisa sobre políticas elaborada durante a Marcha para Jesus, realizada em 15 de junho, em São Paulo. “A nossa hipótese de partida é de que existia um descolamento do campo evangélico religioso do campo evangélico político” explicou a pesquisadora Esther Solano, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo ela, apesar de a bancada evangélica no Congresso Nacional ser expressivamente neoliberal e a favor do Estado Mínimo, a imensa maioria dos adeptos da linha religiosa é contra as reformas defendidas pelo atual governo.

Entre os 527 entrevistados que participaram da pesquisa, feita por meio de questionário com perguntas fechadas, a maior parte (66%) afirmou não ter preferência de linha política, seja de esquerda, centro ou direita. Sobre os partidos, 81,6 % afirmaram não possuir preferência partidária. Quando a pergunta foi se eram identificados como conservadores, 45% se identificaram como ‘muito conservadores’ e 34% como ‘pouco conservadores’.

Esther ainda destacou que quando questionados se confiavam nos partidos, apenas 7% disse confiar no PSDB, e 6% no PT. “Os partidos que teoricamente representam os evangélicos, como no caso do PSC, que tem o pastor e deputado federal Marco Feliciano, e o PRB, de Marcelo Crivella, tiveram 1,2% e 0,4% de confiança dos entrevistados. Ou seja, praticamente zero”, relatou.

Quando questionados se confiavam ou não em determinados políticos, 57% afirmaram não confiar em Bolsonaro, 53 % não confiam em Marcelo Crivella e 57% não demonstraram confiança em Marina Silva. “Baixíssima confiança nos partidos evangélicos e nos representantes evangélicos”, avaliou Esther.

O professor Marcio Moretto, da Universidade de São Paulo (USP), lembrou que alguns resultados coletados durante a Marcha para Jesus foram “surpreendentemente progressistas”. Questões como sobre se a escola deveria ensinar as pessoas a respeitar os gays teve o apoio de 77%. Já 70% entendem que ‘cantar uma mulher na rua é ofensivo’ e 64% dos que foram ouvidos durante o evento evangélico concordaram que ‘não se deve condenar uma mulher que transe com muitas pessoas’ e 90% discordam que o ‘lugar da mulher é em casa, cuidando da família’. “Principalmente nas pautas em relação ao direito das mulheres, com exceção do aborto, eles se mostraram mais progressistas do que se poderia imaginar.”

Moretto reforçou que mesmo em questões mostrando que 33% não concordam com a afirmação de que ‘pessoas do mesmo sexo não constituem família’ e apenas 35% entenderem que ‘dois homens devem poder se beijar na rua sem serem importunados', "é bom lembrar que se trata de pessoas que estão dentro do campo evangélico e que se definem como conservadores".

Já o pesquisador e professor Leandro Ortunes, do grupo de estudos de Mídia, Religião e Cultura (Mire), da Universidade Metodista de São Paulo, comparou dados levantados durante os eventos evangélicos de 2016 e 2017 e, com base neles, elencou algumas hipóteses para a vitória de João Doria (PSDB) nas eleições paulistanas do último ano. “Será que o discurso do ‘João Trabalhador’ não faz mais sentido para os evangélicos? Para os microempreendedores, por conta do ‘mérito’, do trabalho... Será que os discursos de luta de classes, de revolução, ecoam no mundo evangélico ou eles querem ser empreendedores?", questionou. "Isso porque existe uma teologia por trás. A ‘Teologia da Prosperidade’ ensina que você é capaz de conquistar bens materiais através do seu trabalho”.

A quem interessa a generalização sobre os evangélicos?

Para a antropóloga Regina Novaes, pesquisadora do CNPq, é preciso ter em mente a pergunta sobre ‘a quem interessa generalizar sobre os evangélicos’. “Há interesses daqueles que falam em nome dos evangélicos e vimos como há diferenças entre eles. Há interesses também, numa conjuntura como a atual, de juntar conservadorismos que não atuam da mesma forma. Conservadorismo ‘político’ é uma coisa; de ‘costumes’ ou ‘econômico’ é outra”.

Para ela, a visibilidade exacerbada de alguns representantes evangélicos, como os pastores midiáticos e a bancada no Congresso, cria a invisibilidade de outros, como os evangélicos mais progressistas (caso da Frente Evangélica pelo Estado de Direito) ou mesmo os que não concordam com as reformas neoliberais e a ideia do Estado Mínimo, que são a maioria, de acordo com os levantamentos. “Precisamos desconstruir a ideia da polarização. Se há pontos que nos unem, esses pontos devem ser colocados acima da pauta.”

O evento foi mediado por Joaquim Soriano, da Fundação Perseu Abramo, e teve apresentação de Altair Moreira (Pólis) e Thomas Manz (FES). “Temos debatido sobre a base de um mapa político que parece ter origens nos anos 1990 e cujo data de validade já venceu. Isso parece mais verdade para a esquerda, deslocada de seu tempo. Então, precisamos fazer um esforço para nos reconectar com a realidade, reconstruir esse mapa político e abordar melhor as questões políticas e sociais”, avaliou Thomas.

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