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10 Mai 2017

“Poderíamos parafrasear um grande filósofo do século 19, dizendo que um fantasma ronda a Europa, o fantasma do populismo.” Assim o cientista político Wolfgang Merkel iniciou sua participação no debate “De novo a direita... desafios para a democracia no Brasil”, realizado nessa sexta-feira (5), no Instituto Goethe, em São Paulo.

A reportagem é de Glauco Faria, publicada por Rede Brasil Atual – RBA, 06-05-2017.

Em um contexto no qual os populistas de direita tomam governos europeus como os da Polônia e da Hungria, crescendo também em relevância em países centrais como a França, Merkel avalia que tal crescimento se dá, em parte, por conta de uma crise de representatividade. “Temos um cansaço não com a política, mas com a política representativa, com instituições centralizadas da democracia representativa, e vemos esse fenômeno no mundo todo. Isso deve soar os alarmes”, alerta.

“Trata-se uma linha de conflito cultural e, secundariamente, de conflitos econômicos”, explica Merkel. “Cultural porque aqueles que se fazem representar pelos partidos populistas sentem-se excluídos sob muitos aspectos, por exemplo, pelo discurso dominante da sociedade e da comunicação. Esse populismo é uma reação à política de consenso, de meios-termos, o que na Alemanha se denominou de ‘fastio’ diante da política. Então, existe uma necessidade de posicionamentos mais claros”, sustenta.

A doutora em Ciência Sociais e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Esther Solano, discutiu a questão de como essa nova direita emerge no Brasil, em especial com base em estudos feitos durantes manifestações de rua realizadas em São Paulo. Segundo ela, entre os entrevistados que se autodefinem direitistas nos atos pró-impeachment de Dilma Rousseff, o grande organizador de sua identidade é o antipetismo, ainda que se manifeste uma descrença generalizada no sistema político como um todo. Há também outros aspectos em comum entre os integrantes desse grupo heterogêneo, como a rejeição a políticas sociais e o elevado grau de punitivismo.

Solano destaca os riscos de um antipetismo que pode migrar para a antipolítica. “No momento em que vemos o discurso do populismo de direita sobre a corrupção sendo construído, a esquerda não pode se furtar a discutir a corrupção. É preciso ressignificar esse debate, estamos deixando que eles o monopolizem”, argumenta. “O discurso antipolítico se nutre do silêncio da esquerda, não conseguimos combatê-lo, quando o Doria fala que não é político, é gestor, onde nós estávamos?”, questiona.

Manifestantes de esquerda são mais coerentes que os de direita

Para Pablo Ortellado, professor de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP), que também coordenou junto com Esther Solano as pesquisas sobre manifestações na capital paulista, a polarização brasileira é um jogo de reações negativas, fundamentalmente baseada no antipetismo. “A polarização brasileira tem alinhamento de um lado e ausência de alinhamento do outro”, explica, apontando, por esse motivo, que esta seria uma “polarização manca”. De acordo com os entrevistados em manifestações pró e contra o impeachment de Dilma, é possível encontrar algumas características que definem um e outro grupo.

“Tudo que um campo diz a gente consegue ver o oposto do outro lado. O campo da esquerda é coerente, defende direitos sociais, pautas progressistas, direitos de mulheres e negros, progressismo do ponto de vista social e da luta contra opressão. Já o outro campo é altamente incoerente, e de certa maneira a incoerência é sua força”, avalia. “Esse campo se autodefiniu como antipetista, é como ele se vê. A identidade mais forte é ser antipetista, uma coisa vaga. A sua incoerência é a sua força política, porque cabe todo mundo nesse campo. Enquanto para você ser de esquerda precise ser altamente coerente e aceitar uma série de princípios e valores para participar desse campo, no campo antipetista basta sua indignação com o PT.”

A cientista política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mara Telles, ressaltou uma das principais diferenças entre as direitas do Brasil e do Velho Mundo. “A direita emergente brasileira é neoliberal, diferentemente da europeia, tem um desenho de adesão ao mercado, ao passo que a direita radical na Europa é mais nacionalista”, aponta. “Essa direita (brasileira) tem características de radicalização, mas potencializa pautas da Guerra Fria e dos anos 1960, não é nacionalista, não tem a ideia de Estado-nação encontrada na Europa em geral.”

Para Mara Telles, há muitas diferenças dentro dos grupos alinhados ideologicamente à esquerda ou à direita, mas há elementos que os unem. “Não se pode falar de uma única direita e uma única esquerda, mas o que coesiona a direita no Brasil é o antiigualitarismo, grupos que são contrários às políticas inclusivas porque têm uma percepção de adesão à hierarquia social. Assim como o que une a esquerda é o elemento de maior igualdade social.”

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