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03 Julho 2017

Thornbury, presidente da King’s College: a obra de Berger “fez que os todos teólogos quisessem ser sociólogos quando crescessem”.

A reportagem é de Jeremy Weber, publicada por Christianity Today, 29-06-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

A Universidade de Boston informou o falecimento esta semana do professor emérito de 88 anos Peter Berger, fundador, em 1985, do Instituto para a Cultura, Religião e Assuntos Mundiais da citada universidade e que o levou a ser a principal fonte de estudos sobre “a religião em uma era de globalização”.

Al Mohler, presidente do Southern Baptist Theological Seminary, em Kentucky, enalteceu Berger como “talvez o pensador social mais influente do nosso tempo” e “um dos indivíduos que eu cito com mais frequência”.

O obra de Berger era “tão boa que fez com todos os teólogos quisessem ser sociólogos quando crescessem”, afirmou Gregory Thornbury, presidente da King’s College, em um tuíte que também enalteceu o pesquisador Rodney Stark.

“Houve poucos estudiosos de espírito tão independentes e influentes como Berger”, tuitou Hunter Baker, autor de “The End of Secularism” e professor de ciência política na Union University.

Berger foi reverenciado nos círculos evangélicos, mesmo não sendo ele próprio membro dessa comunidade.

“Essa não é a minha comunidade. Eu sou ‘evangelisch’, mas não evangélico”, disse ele ao Center for Faith and Inquiry, da Gordon College, Massachusetts, em entrevista no ano de 2013. “Em geral, eu me descrevo como incuravelmente luterano, mas me sinto bastante confortável entre os evangélicos. E entre os evangélicos e os protestantes históricos, eu prefiro os evangélicos por razões teológicas”.

Em abril passado, numa de suas últimas postagens na internet para a revista The American Interest sobre “evangélicos sombrios e alegres”, Berger escreveu sobre a sua identidade religiosa: “Sempre tive dificuldade para escolher entre ‘sem religião/sem filiação religiosa’, ‘luterano relativamente conservador’ e ‘agnóstico’”. (Ele opinava regularmente sobre os evangélicos.)

Em 2015, o teólogo Os Guinness disse ao Christianity Today que Berger tinha “provavelmente moldado o meu espírito mais do que qualquer outra pessoa viva”, citando a “ideia maravilhosa” do sociólogo de “sinais de transcendência”. Guiness explicou:

Ele me ajudou a perceber a diferencia entre modernismo, que é um conjunto de ideias, e modernidade, que é mais como um ar cultural que respiramos. Ele possui insights fascinantes sobre a forma como a mente funciona e como as pessoas mudam de ideia, saindo de uma visão de mundo e indo para outras – o que os sociólogos chamam de uma “mudança de paradigma”, ou o que os cristãos chamam de arrependimento e conversão. Ele também tem um incrível senso de humor.

O livro de Berger “The Social Construction of Reality” (1966), escrito conjuntamente com Thomas Luckmann, é “considerado um dos textos mais influentes de seu campo e foi aclamado pela Associação Sociológica Internacional como o quinto livro mais influente escrito no campo da sociologia durante o século XX”, lê-se no tributo publicado pela Universidade de Boston.

Em 2013, Berger contou ao Center for Faith and Inquiry como ele veio a abandonar a teoria da secularização, ideia segundo a qual “a modernidade inevitavelmente produz um declínio da religião”. Ele explicou:

Quando comecei a fazer sociologia da religião – há muito tempo atrás –, todos os outros tiveram a mesma ideia. E eu mais ou menos supus que ela [a teoria da secularização] estava correta. Não era uma suposição completamente maluca; havia muitos motivos por que as pessoas diziam aquilo. Mas eu levei cerca de vinte anos para chegar à conclusão de que os dados não a sustentam, e outras pessoas chegaram à mesma conclusão.

(…)

A teoria estava errada. Agora, concluir que a teoria está errada é o começo de um novo processo de pensamento. Alguns anos atrás, concluí que para substituir a teoria da secularização – explicar a religião no mundo moderno –, precisamos da teoria do pluralismo. A modernidade não necessariamente produz a secularidade. Ela necessariamente produz o pluralismo, pelo que quero dizer a coexistência, na mesma sociedade, de cosmovisões e sistema de valores diferentes.

Isso altera o status da religião. É um desafio para todas as tradições religiosas. Mas não é o desafio da secularidade; é um desafio diferente. O problema com a modernidade não é que Deus está morto, como alguns esperavam e outros temiam. Há deuses demais, o que é um desafio, mas um desafio diverso. Então, em termos de minha carreira como sociólogo da religião, esta foi a minha maior mudança de pensamento.

Berger também ponderou sobre o reavivamento intelectual do evangelicalismo:

Falando na qualidade de sociólogo, apontamos para algo muito interessante, que é um desdobramento, nas décadas recentes, de uma intelligentsia evangélica autoconsciente. Não só em instituições como esta, e existe uma rede destas instituições espalhadas pelo país com pessoas muito significativas. Você menciona Mark Noll. Ele é respeitado não somente pelos evangélicos, mas [pelos historiadores também]. Mas pessoas assim igualmente estão disponíveis em outras instituições, não só nas faculdades cristãs. Essa é uma mudança significativa.

A propósito, um paralelo interessante é o que aconteceu com os judeus na década de 1930, quando lugares como Harvard e Princeton, que eram fechadas a eles, de repente tiveram um influxo de alunos de graduação, pós-graduação e professores judeus muito brilhantes e ambiciosos. Algo parecido acontece aqui, penso eu. Estes jovens e inteligentes evangélicos estão invadindo antigas fortalezas como Harvard e Princeton.

Uma questão interessante é como isso afetará a comunidade evangélica, na medida em que ela se torna mais instruída academicamente, mais respeitada, menos marginal. Já deve ter completado vinte anos desde que James Hunter escreveu aquele livro [“Evangelicalism: The Coming Generation” (1987)] onde previa que os evangélicos, em uma ou duas gerações, se tornariam como os demais protestantes, tão chatos quanto os congregacionalistas, digamos. Algo assim não ocorreu, pelo menos ainda não. Portanto previsões são perigosas.

O que eu diria é que algum efeito iremos ver disso tudo, e existem uns exemplos em que o evangelicalismo se choca com visões gerais sobre o que é o mundo. A evolução é um exemplo óbvio. Mas isso, até agora, não influenciou o cerne da fé evangélica, e não o vejo acontecendo neste momento também. O futuro, nunca se sabe.

No Facebook, Richard Mouw, teólogo público, filósofo e presidente emérito do Seminário Teológico Fuller, em Pasadena, na Califórnia, compartilhou uma memória de Berger na forma de tributo:

Em um grupo informal de debates no Hartford Seminary, em Connecticut, na década de 1970, estávamos discutindo ativismo social, e eu fiz o seguinte comentário: “Todo o cristão”, disse, “é chamado a ativamente trabalhar pela justiça e a paz no mundo”. Peter [Berger] respondeu: “Sério, Richard? Realmente acha isso?” Certifiquei-lhe de que sim, eu pensava aquilo realmente. Em seguida, me contou de uma tia já idosa, que vivia num asilo. Todas as manhãs, explicou, ela fazia um enorme esforço para reunir coragem e ir ao refeitório almoçar. Ela tinha um problema de bexiga e temia passar vergonha quando permanecia na fila para pegar a refeição. Diariamente ela rezava ao Senhor para lhe dar coragem, e então descia até o local. Para ela, concluiu Peter, o ato mais radical de fé era reunir coragem para ir almoçar. “Então, Richard, o que você tem dizer a esta mulher sobre a obrigação também de trabalhar ativamente por justiça e paz no mundo?” Peter Berger me deixou uma lição inesquecível com essa história.

Em 1997, para a revista The Christian Century Berger entrevistou a si próprio sobre a modéstia epistemológica. [1]

Mohler entrevistou Berger em 2010 sobre o repensar a teoria da secularização. [2]

Em 2008, para a publicação “Books & Culture” do Christian Today, Berger escreveu sobre o evangelho da prosperidade [3] e, em 2009, refletiu nas páginas da Christian Today sobre a prosperidade redentora [4]. Em uma resenha de 2012, publicada igualmente no Christian Today, Berger analisou “por que os americanos não acham estranho falar com Deus” com base no livro de Robert Wuthnow, intitulado “The God Problem”.

[1] Entrevista disponível aqui em inglês sob o título “Epistemological Modesty: An Interview with Peter Berger”.

[2] Entrevista disponível aqui em inglês sob o título “Rethinking Secularization: A Conversation with Peter Berger”. 

[3] Entrevista disponível aqui em inglês sob o título “‘You Can Do It!’ Two cheers for the prosperity gospel”. 

[4] Entrevista disponível aqui em inglês sob o título “Redeeming Prosperity A Response to Asamoah-Gyadu's 'Did Jesus Wear Designer Robes?'”. 

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