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Marcha para Jesus foge da polarização entre esquerda e direita

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21 Junho 2017

70% dos evangélicos entrevistados concordaram que a escola deve ensinar a "respeitar os gays".

Ao menos dois milhões de evangélicos participaram, em São Paulo, da Marcha para Jesus na última quinta-feira 17. Celebrada em meio ao feriado religioso de Corpus Christi e convocada pela Igreja Renascer em Cristo, o evento foi alvo de uma pesquisa inédita sobre as opiniões e o perfil dos participantes feita por pesquisadores da USP e da Unifesp.

A reportagem é de Tory Oliveira, publicada por CartaCapital, 21-06-2017.

Ao todo, foram realizadas 484 entrevistas com participantes maiores de 16 anos durante toda a extensão da marcha, com margem de erro de 5%. Ainda que, de forma geral, o público da Marcha para Jesus expresse valores conservadores sobre temas como a maioridade penal, por exemplo, as respostas não foram muito diferentes das encontradas na população brasileira em geral.

Além disso, em um resultado considerado surpreendente pelos autores da pesquisa, observou-se uma maior contemporização sobre diversidade sexual e sobre os direitos da mulher do que seria o esperado quando só se considera o comportamento da chamada bancada religiosa no Congresso.

Questionados sobre se as escolas deveriam ensinar “a respeitar os gays”, 70% dos participantes da Marcha para Jesus concordaram. Trata-se de uma constatação que vai na direção oposta dos parlamentares evangélicos que defendem o fim do ensino de gênero e da diversidade sexual nas escolas.

Por outro lado, 75% acreditam que os valores religiosos deveriam orientar a legislação e 65% acreditam que a defesa dos direitos humanos atrapalha o combate ao crime.

Sobre os direitos da mulher, 70,5% consideram ofensivo cantar uma mulher na rua e 63,8% concorda com a afirmação de que “não se deve condenar uma mulher que transe com muitas pessoas”.

A frase “o lugar da mulher é em casa cuidando da família” - um valor expresso recentemente tanto pelo presidente Michel Temer quanto por ministros próximos - também não fez sucesso entre os participantes da pesquisa: 90,7% discordam dessa visão.

“Vimos que pautas muito importantes para a bancada evangélica não tinham a adesão que se imaginava”, explica a cientista social e pesquisadora da Unifesp Esther Solano, que destaca a rejeição de 33% dos entrevistados à afirmação de que “a união de pessoas do mesmo sexo não constitui família”, um dos pilares do chamado Estatuto da Família.

A pesquisa mostrou, por outro lado, uma resistência às pautas feministas "clássicas", como o direito ao aborto - 61% concordam que "fazer aborto é sempre errado", ante 33,9% que discordam.

O estudo também procurou captar opiniões sobre questões raciais. Para 63% a polícia é mais violenta com os negros do que com os brancos (29% discordam). Sobre a questão das cotas afirmativas no Ensino Superior, 41% concordam que as cotas raciais são uma boa maneira de fazer com que os negros entrem na universidade, ante 50% de discordância.

"O povo está na Marcha"

O perfil demográfico dos dois milhões de participantes da Marcha também se aproximou mais do brasileiro médio do que os setores que se expressaram nas marchas verde-amarelas e vermelhas que saíram às ruas com o acirramento da polarização política no Brasil.

Entre os entrevistados de fé evangélica, 57,3% declararam-se pretos ou pardos, 75% ganhavam entre dois e cinco salários mínimos e 55% completaram apenas o Ensino Médio.

“O povo está aqui e não nas manifestações ‘verde-amarelas’ ou ‘vermelhas’”, constata Solano, que identifica ambos os grupos como mais próximos de uma elite intelectual do que da média dos brasileiros.

As discussões políticas recorrentes nas bolhas ideológicas à esquerda e à direita também passaram longe da marcha. Embora houvesse falas políticas da parte dos organizadores e de manifestantes que estavam nos carros de som, além do silêncio e da preferência aos louvores, foi o descrédito na política que deu o tom da base: 76,9% disseram não se identificar com nenhum partido e 66,5% responderam não se identificar nem com o espectro da esquerda e nem com o da direita.

Outro resultado foi a baixa confiança nos políticos identificados como evangélicos.

Perguntados sobre o grau de confiança em figuras como o pastor-deputado Marco Feliciano, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e a também evangélica Marina Silva, 54%, 53% e 57% disseram “não confiar” nesta pessoa, respectivamente.

O deputado ultraconservador Jair Bolsonaro, que também é evangélico, não tem a confiança de 57% dos entrevistados. Já o ex-presidente Lula carrega uma rejeição ainda mais alta: não é confiável para 83,7% dos participantes da pesquisa.

Em outro embate entre a base e a bancada evangélica no Congresso, a esmagadora maioria (90,1%) dos evangélicos da Marcha para Jesus não concordam com a afirmação de que “em um momento de crise o governo precisa cortar gastos inclusive em saúde e educação” - uma alusão à Emenda 95, que estabeleceu um teto de gastos nessas áreas por 20 anos.

Já 86,6% dos entrevistados concorda com a afirmação de que “quem começa a trabalhar cedo deve poder se aposentar cedo sem limite mínimo de idade”, como prevê a proposta de Reforma da Previdência defendida pela base governista de Michel Temer e que mudaria as regras de aposentadoria.

Além de Solano, coordenaram a pesquisa Marcio Moretto Ribeiro (USP) e Pablo Ortellado (USP). O apoio foi da Fundação Friedrich Ebert Brasil.

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