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09 Fevereiro 2017

"Duas das figuras que possuem mais crédito na direita francesa encontram-se apanhadas por práticas que são condenadas por todos e que... quase todos recorrem. Após a derrota em 2012, Sarkozy se afastou, mas em 2014 retornou ao primeiro plano com o propósito de restaurar seu partido, a União por um Movimento Popular (UMP), e dar-lhe seu atual nome", escreve Eduardo Febbro, jornalista, publicada por Página/12, 08-02-2017. A tradução é de Henrique D. Lucas.

Eis o artigo. 

Fillon, que venceu as primárias usando a narrativa de ser um incorruptível declarado, está agora envolvido no caso "Penelope gate", que ameaça tirá-lo da corrida presidencial. Seu ex-chefe, Sarkozy, está sendo investigado pelo financiamento ilegal da campanha de 2012.

A pós-verdade recaiu sobre a cabeça da direita francesa. Seu candidato para as eleições presidenciais de abril e maio deste ano, o católico e ex-primeiro-ministro ultraliberal, François Fillon, está atolado no escândalo conhecido como Penelope Gate, envolvendo sua esposa e dois de seus filhos. Fillon, que ganhou as primárias da direita com uma história de incorruptibilidade confessa, teria empregado sua mulher como assistente parlamentar e seus filhos como colaboradores, sem que haja nenhuma evidência de que os salários auferidos correspondam a um trabalho realmente realizado. Para sair da confusão, Fillon contra-atacou com uma ofensiva que, rapidamente, não resistiu às análises de seus argumentos: meias-verdades, mentiras, falsas evidências e novas acusações precipitam ao abismo um candidato que se recusa a retirar-se da corrida presidencial, apesar do seu contínuo declínio nas pesquisas de opinião. E no meio desta tormenta, na qual uma parte da direita francesa busca um substituto para Fillon, um dos possíveis candidatos para essa substituição, o ex-presidente Nicolas Sarkozy, acaba de ser acusado pelo financiamento ilegal da sua campanha para as eleições presidenciais em 2012, perdidas para o atual presidente, François Hollande. Dos 22,5 milhões de euros previstos em lei, Sarkozy gastou quase o dobro, 42,8 milhões, quantidade que tentou esconder através de uma montagem suspeita de triangulações e faturamentos irreais.

Duas das figuras que possuem mais crédito na direita francesa encontram-se apanhadas por práticas que são condenadas por todos e que... quase todos recorrem. Após a derrota em 2012, Sarkozy se afastou, mas em 2014 retornou ao primeiro plano com o propósito de restaurar seu partido, a União por um Movimento Popular (UMP), e dar-lhe seu atual nome. Os Republicanos, além de colocar a direita em estado de guerra para reconquistar o poder, com ele à sua frente. Era, naquele momento, o favorito das pesquisas. Mas durante as primárias dos conservadores, o ex-primeiro-ministro e chanceler, Alain Juppé, cruzou o seu caminho e o superou. Apesar das previsões das pesquisas de opinião darem a vitória à Juppé, Sarkozy sempre acreditou em sua boa estrela e costumava citar o exemplo do presidente Mauricio Macri, quando ganhou a eleição contra todas as probabilidades. Estes, no entanto, falharam por unanimidade: não apenas Sarkozy foi deixado de fora da corrida presidencial, mas também o seu maior rival, Juppé.

O ex-chefe de governo de Sarkozy, François Fillon, derrotou ambos e se colocou como favorito unânime para conquistar a presidência. Seu destino como chefe de Estado parecia desenhado como em um mapa de navegação. Ele havia se postulado com a aura de uma pessoa incorruptível, um homem lento e discreto, administrador prolixo, um católico fervoroso e ultraliberal até à alma. Sua imagem era exatamente o oposto do que era representado pelo sarkozismo. Creram nele apesar dele ter sido o primeiro-ministro Nicolas Sarkozy. Entre Fillon e o poder estavam apenas algumas folhas do calendário. A esquerda estava dividida e fragmentada, o Partido Socialista era um concurso de egos e trincheiras, os ambientalistas haviam desaparecido, a esquerda mais radical não decolava nunca e seu único rival sério era a candidatura da líder da extrema direita, Marine Le Pen. As pesquisas previam que Fillon e Le Pen passariam para o segundo turno das eleições presidenciais, com a vitória esmagadora e inevitável de Fillon. Nada poderia ser mais claro e contundente até que o semanário satírico Le Canard Enchaîné revelou a história das supostas posições de trabalho falsas que haviam sido ocupadas pelos membros de sua família.

O caso de amor com a presidência tornou-se um grande nevoeiro. Fillon denunciou um "golpe de Estado Constitucional", recorreu à retórica da "conspiração" e dos "escritórios secretos que jogam bombinhas de fedor", acusou a mídia de imparcialidade, de mentir, e defendeu, contra todas as probabilidades, a sua honestidade e a de sua esposa. Mas cada vez que o candidato dava uma explicação de suas declarações surgiam mais interrogantes. Anteontem fez uma coletiva de imprensa na qual ativou uma vasta contraofensiva. Admitiu que havia empregado sua esposa e que, embora isso não estivesse certo, era uma prática legal. Pediu desculpas aos franceses e apresentou uma série de contraprovas de alto nível aproximativo. François Fillon acabou envolvendo até a jornalista britânica que, em 2007, havia entrevistado sua esposa Penelope para a televisão, Kim Willsher. Nessa entrevista, retransmitida pelo canal France2, no programa Envoyé Special, a esposa assegura que nunca trabalhou para o seu esposo. Fillon afirma que a jornalista havia protestado contra a utilização parcial dessa entrevista e, como prova, tornou pública uma série de mensagens enviadas por Kim Willsher à Penelope Fillon, onde a jornalista manifesta seu "incômodo" pelo uso parcial de seu trabalho. Só que as correspondências não se referem à entrevista, mas aos artigos de imprensa que antecedem a propagação da entrevista. Com essa montagem bem ensaiada, Fillon manteve sua candidatura sem convencer. A revista semanal Le Nouvel Observateur fala de "mentiras" e de "transparência fictícia" enquanto que o vespertino Le Monde, em seu editorial, escreveu: "François Fillon não despejou dúvidas perniciosas entre as suas palavras e suas ações". A direita continua em seu percurso presidencial com um candidato que está perdendo parte de sua legitimidade eleitoral e cujas elucidações, por mais hábeis que sejam, não são totalmente convincentes. Todos os dias surgem novas irregularidades em torno de suas atividades e dos contratos que beneficiaram a sua família. Não há testemunhas que tenham constatado a presença de sua esposa e filhos nos locais de trabalho pelos quais eles receberam salários. Ontem surgiu outra informação comprometedora: de acordo com o mesmo Canard Enchaîné, a Assembleia Nacional pagou à Penelope Fillon 45 mil euros de indenização por sua demissão. No entanto, até agora nada foi provado que a senhora tenha trabalhado na Assembleia.

A esta confusão soma-se o julgamento de Sarkozy e de 13 outros personagens do partido Os Republicanos, todos envolvidos no escândalo conhecido como Bygmalion, pelo nome da empresa que organizou a campanha eleitoral superfaturada de Sarkozy. O ex-presidente foi interrogado pela justiça em fevereiro de 2015 e, apesar dos argumentos apresentados por seus advogados, a justiça o acusou em setembro do mesmo ano. Sarkozy sempre afirmou que não tinha conhecimento da montagem fraudulenta que levou os custos serem multiplicados por dois. A justiça não acreditou nele e agora coloca-o em julgamento, justamente no pior momento em que a direita atravessa, pois nada parecia poder arrebatar a sua vitória final: a campanha eleitoral tornou-se um pesadelo semanal para os conservadores e que vai beneficiando o ex-ministro de Economia de François Hollande, o expoente do "progressismo", Emmanuel Macron. De acordo com as últimas pesquisas, Macron eliminaria Fillon no primeiro turno e disputaria o segundo contra a inabalável Marine Le Pen. Mas nada está escrito. Os heróis de hoje podem ser os exilados de amanhã.

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