Número de candidatas a prefeitura diminuiu no Brasil em 2016

Imagem: reprodução

Mais Lidos

  • Cristo Rei ou Cristo servidor? Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS
  • Dois projetos de poder, dois destinos para a República: a urgência de uma escolha civilizatória. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • Desce da cruz: a sedução dos algoritmos. Comentário de Ana Casarotti

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

19 Setembro 2016

Porcentagem de postulantes mulheres caiu de 13,39% em 2012 para. 12,97% esse ano. Brasil e um dos países com maior desigualdade de gênero na política.

A informação foi publicada por Fórum, 18-09-2016.

Eleições

Nas eleições de 2016, o número de candidatas do sexo feminino caiu para 12,97% em comparação com as últimas eleições municipais, de 2012. Atualmente, concorrem a prefeitura de municípios 2.148 mulheres.

Uma comparação internacional da Inter-Parliamentary Union mostra que o Brasil é um dos países com maior desigualdade de gênero na política. Em um ranking com 193 países, o Brasil está em 153º quando se analisa a quantidade de mulheres e homens na Câmara dos Deputados.

Para a professora da FGV, Luciana de Oliveira Ramos, não há incentivo para que mulheres se candidatem. Para ela, o problema é estrutural, uma vez que nem mesmo no âmbito municipal há participação expressiva feminina na política.

Os próprios quadros de liderança dos partidos são majoritariamente ocupados por homens. De acordo com Luciana, se houvesse mais mulheres a frente de partidos, haveria um incentivo maior para suas candidaturas.

Segundo o Instituto Paulista de Direito Eleitoral, apenas quatro de 35 partidos têm mulheres na liderança: PTN, PCdoB, PMN e o PMB, o que representa 11,2% do todo.

Para a presidenta do Instituto, Karina Kufa, além do número de candidatas ser pequeno, o número de mulheres eleitas é menor ainda. O financiamento, segundo ela, é um dos fatores.

Ainda de acordo com Karina, a questão é cultural. Em entrevista para o R7, ela aponta que “o fato do banheiro feminino do Plenário do Senado ter sido construído em 2016 mostra que aquele espaço ‘não é para mulher'”. Uma das soluções que ela aponta é manter as campanhas de conscientização promovidas pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Leia mais...