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13 Março 2020

Publicamos aqui o comentário do monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, sobre o Evangelho deste 3º Domingo da Quaresma, 15 de março de 2020 (João 4,5-42). A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Depois de ter nos apresentado as tentações de Jesus e a sua transfiguração, este Ano Litúrgico A nos faz seguir um percurso que nos ajuda a compreender cada vez mais o batismo através de trechos do quarto Evangelho. Hoje meditamos sobre o encontro entre Jesus e a samaritana, no qual se revela o dom da água da vida.

Jesus deve voltar da Judeia para a Galileia e poderia fazer isso subindo novamente o vale do Jordão. Mas o evangelista escreve que ele “tinha que atravessar a Samaria”: é uma necessidade não só geográfica, mas também divina, porque Jesus age em obediência ao Pai que o enviou, porque a sua missão de salvação não se restringe a Israel, mas diz respeito a todos os homens e mulheres (cf. Jo 12,47).

Portanto, ele escolhe encontrar também os samaritanos, “hereges” e cismáticos que, há séculos, estavam separados dos judeus por motivos religiosos e haviam chegado a renegar o Templo de Jerusalém e a construir outro no Monte Garizim. E, assim, ele também derruba essa barreira e, por isso, receberá a acusação e o insulto daqueles que não compreendem o seu comportamento: “És um samaritano, um endemoninhado!” (Jo 8,48), isto é, “tu passaste para o outro lado!”.

Jesus chega à Samaria na hora mais quente do dia e se senta junto ao poço de Sicar, o poço de Jacó (cf. Gn 33,18-20): ele está cansado e com sede, mas não tem como tirar água dele. Chega também uma mulher que, por causa do seu comportamento imoral publicamente reconhecido, é forçada a sair pela rua a essa hora, para não se deparar com aqueles que a desprezam.

Fazendo-se mendicante junto dela, Jesus lhe pede hospitalidade, dirigindo-lhe uma pergunta que revela toda a sua autoridade, a sua capacidade de fazer o outro crescer: “Dá-me de beber”, compartilha a água comigo...

A mulher, admirada com tal “rebaixamento”, responde: “Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?”.

Inicia-se, então, um diálogo em que os dois interlocutores se revelam progressivamente. “Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é que te pede: ‘Dá-me de beber’, tu mesma lhe pedirias a ele, e ele te daria água viva”, afirma Jesus, que sabe que existe uma sede mais profunda do que da simples água e que o poço simboliza a Torá, o ensinamento de Moisés.

Jesus também sabe que essa mulher, figura da Samaria adúltera (cf. Os 2,7), tentou aplacar a sua sede através de caminhos equivocados: teve vários homens, bebeu todo tipo de água... E, assim, Jesus lhe revela a sua condição, mas sem repreendê-la ou condená-la, mas sim convidando-a a voltar para o Deus vivo (cf. Os 2,18); a mulher aceita se pôr em jogo e recebe em troca uma promessa inédita: “A água deste poço”, assim como o ensinamento de Moisés, “não sacia a sede para sempre. Mas quem beber da água que eu lhe darei, esse nunca mais terá sede. E a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna”.

Sim, saciar a sede com a água dada por Jesus significa descobrir em si uma fonte inesgotável, porque essa água é o Espírito derramado por Jesus nos nossos corações (cf. Jo 7,37-39; 19,30.34)!

Nesse ponto, a pergunta que Jesus fizera à mulher se torna a pergunta da mulher para Jesus: “Senhor, dá-me dessa água!”. Mas ela deve dar um passo a mais, deve admitir que é incapaz de comunhão, que conheceu muitos senhores, mas nenhum esposo. Além disso, descobrindo a si mesma através do relato que lhe foi feito por Jesus, ela descobre que ele é um profeta e lhe pergunta onde é possível adorar o Deus vivo: em Jerusalém ou no Garizim?

E eis o grande anúncio: “Acredita-me, mulher: está chegando a hora em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade”, isto é, no Espírito Santo e em Jesus Cristo, que é a verdade: o lugar do culto não é mais um templo de pedras, mas sim a nossa pessoa, corpo de Cristo (cf. 2Cor 13,5) e o templo do Espírito (cf. 1Cor 6,19)!

Sentindo-se acolhida, a mulher confessa a própria sede profunda, a do Messias, e ouve Jesus responder: “Eu sou o Messias que tu esperas”. O encontro com Jesus a transformou em uma criatura nova e lhe habilitou a ser testemunha e também evangelizadora: então, ela corre para a cidade para anunciar a todos que encontrou o Messias, fonte de todo dom.

É assim também para nós, que recebemos no batismo o Espírito Santo e o nome de cristãos: somos chamados a discernir nos nossos corações a fonte que jorra o Espírito, que é remissão dos pecados e nos torna amigos de Cristo e suas testemunhas entre os homens e as mulheres.

 

Leia mais

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Samaritana: história de uma sede
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: Águas provisórias ou água Viva?
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: Ir além das fronteiras
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: A mulher de Samaria
  • Comentário de Enzo Bianchi: "Senhor, dá-me sempre dessa água!"
  • Comentário de José Antonio Pagola: Algo não está bem na Igreja
  • Comentário de José Antonio Pagola: Confortável com Deus  
  • Comentário de Marcel Domergue: Sede de água viva
  • Comentário de Raymond Gravel: Ter sede de Deus (Jo 4,5-42) 
  • Evangelho de João 4, 5-15. 19-42
  • Cavar o próprio poço. Artigo de Henri Madelin  
  • “Todo crente é uma fonte, não uma água parada”, diz Albert Rouet
  • Ministério da palavra na voz das Mulheres 
  • Outros Comentários do Evangelho

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