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Amedrontar-se ou esperar pelo «dia do Senhor»?

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15 Novembro 2019

Diante da impiedade e do desprezo pela justiça, os profetas tiveram de relembrar que o dia do Senhor será, portanto, um dia de julgamento, dia temível, mas também um dia radiante, de «salvação». Jesus diz isto mesmo, a respeito dos «últimos dias»: prega a vigilância, a serenidade e a perseverança. Mais do que ter medo e viver angustiado ("Quando acontecerá isso?"), o discípulo deve usar o tempo que lhe é dado para se imbuir e dar testemunho do Evangelho: "por vossa perseverança obtereis a vida!".

A reflexão é de Marcel Domergue (+1922-2015), jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando o evangelho do 33º Domingo do Tempo Comum - Ciclo C (17 de novembro de 2019). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Referências bíblicas
1ª leitura: “Para vós, nascerá o Sol da justiça” (Malaquias 3,19-20)
Salmo: Sl. 97(98) - R/ O Senhor virá julgar a terra inteira; com justiça julgará.
2ª leitura: “Quem não quer trabalhar, também não deve comer” (2 Tessalonicenses 3,7-12)
Evangelho: “É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida” (Lc 21,5-19)

Um mundo dividido

No evangelho de hoje, Jesus apresenta todos os conflitos como prelúdios e profecias de uma destruição final. Mas não é preciso conjugá-los no futuro: basta abrir o jornal para constatarmos a sua onipresença. Jesus, aqui, mais do que uma profecia, faz uma descrição. Mas não será que força muito a barra quando vê estas hostilidades em ação até mesmo no seio das famílias? Não, pois cada um de nós tem muitos exemplos disto em seu universo de relações. No fundo, isto tudo exprime e materializa o nosso ressentimento para com o que nos funda, nos faz ser e que chamamos de Deus.

Tudo se passa como se nos transferíssemos para o exterior de nós mesmos, fazendo pesar sobre os outros a recusa de ser o que somos. São traduções múltiplas da ambição decepcionada de não sermos “como deuses” (Gênesis 3,5). Tudo se passa como se nosso drama interior tomasse forma visível no mundo.

Notemos que Jesus põe em perspectiva todos os males que afetam os homens: guerras, catástrofes naturais, doenças, penúrias, perseguições... Com efeito, sempre se trata do drama da nossa fragilidade; fragilidade que gostaríamos de ver apagada, porque ela nos amedronta.

O Templo destruído

Jesus não diz a origem de todos estes males que temos de sofrer. Não vamos logo pensando tratar-se de castigos infligidos por Deus aos pecadores que somos. Alguns textos até dizem isto, mas, paradoxalmente, é para nos tranquilizar. Deus não está ausente dos nossos males; não estamos submetidos aos caprichos do absurdo; tudo isso tem um sentido. E se tem um sentido é porque vai dar em algum lugar.

Deus, que é a nossa origem, está de fato implicado, a título, porém, mais de vítima do que de provedor da justiça. Não é, afinal, o que a Cruz nos revela? Todas as catástrofes enumeradas são aqui simbolizadas pela destruição do Templo, tema que abre a nossa leitura. E o Templo é imagem e materialização da presença de Deus sobre a terra, a habitação escolhida por Ele.

Por isso todos os males que sofremos e todos os que provocamos são expressão de nossas tentativas de expulsar Deus, de expulsar o Amor do nosso universo. Ainda assim, vamos de novo encontrar o Cristo. Ora, não seguimos destruindo o templo do seu corpo? Não anunciemos depressa demais tratar-se apenas de metáfora: Jesus é a verdadeira morada de Deus sobre a terra, o lugar da presença divina, da qual o Templo era tão somente figura anunciadora (ver João 2,22-24).

Por isso Mateus e Marcos escrevem que, na hora em que Jesus morreu, o véu do Templo rasgou-se. E, assim como em nosso texto, a terra tremeu.

O final é para hoje

O Templo e o Cristo rasgados... Será que Deus vai ser jogado fora do mundo? Ao contrário, o véu rasgado e o lado aberto vão revelar aos homens o mistério que, neles, se fazia ao mesmo tempo esconder e significar: o mistério de um amor que supera e utiliza tudo o que pretende destruí-lo.

Por isso, em Mateus, a terra tremeu, as rochas se fenderam e os túmulos se abriram. A vitória do que mata se torna vitória do que faz viver. Era preciso que o túmulo se fechasse sobre o Cristo para que ele pudesse se abrir para nós.

Um sol se levanta (1ª leitura). Sol que queima todos os nossos vícios, iluminando as nossas trevas; «o sol da justiça, trazendo salvação em suas asas.» Não acreditemos nestes que dizem «Sou eu» ou «Ele está aqui… ele está ali…» O Cristo encontra-se aqui onde estamos; está em toda dor humana.

Por isso não se pode anunciar uma data para o final. Final que está sempre aqui e mantém-nos sob o seu domínio. Um dia, também para nós o véu se rasgará e descobriremos que estamos aqui mesmo, onde jamais havíamos deixado de estar, no amor que nos faz ser, que nos carrega em seu regaço e nos faz atravessar os nossos abismos. Para chegarmos a este termo, que já está aqui, mas não ainda ao nosso alcance, é preciso perder todos os apoios com os quais pensamos poder contar e confiarmos somente na Palavra que nos criou. Não deve restar pedra sobre pedra dos templos que construímos para neles nos refugiarmos.

 

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