• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A missão do cristão não admite, de forma alguma, o repouso

Mais Lidos

  • “O Brasil é uma sociedade onde sentimos muito amor ao Cristo. Mas como continuar juntos, em uma sociedade com muitos contrastes? Como fazer com que seja possível viver algo de modo mais igual?”, questiona o prior de Taizé em primeira visita ao Brasil

    “O profetismo não é denunciar as coisas, mas viver e abrir caminhos de esperança”. Entrevista especial com irmão Matthew, prior de Taizé

    LER MAIS
  • Eichmann em gaza. Artigo de Castor Mari Martín Bartolomé Ruiz

    LER MAIS
  • “Um acordo com Israel? Eu o assinaria na hora. O mundo deve nos reconhecer”. Entrevista com Hussein Al-Sheikh

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 6º Domingo da Páscoa – Ano C – O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos tenho dito

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

13 Julho 2012

Se meu testemunho de vida, meu discurso e minhas intervenções permitirem libertar as pessoas e der-lhes esperança, terei por bem ser rejeitado, desprezado, excluído. Os frutos da missão falarão por si mesmos.

A reflexão a seguir é de Raymond Gravel, sacerdote de Quebec, Canadá, publicada no sítio Culture et Foi, comentando as leituras do 15º Domingo do Tempo Comum - ciclo B. A tradução é de José F. Lara.

Eis o texto.

Referências bíblicas:
1ª leitura: Am 7,12-15
2ª leiture: Ef 1,3-14
Evangelho: Mc 6,7-13

Depois do profetismo da semana passada, a Palavra de hoje pode ser resumida num só termo: Apóstolo, ou seja, Enviado. Ao lermos o Evangelho deste domingo, podemos perguntar: quem são estes Doze, estes apóstolos que o Cristo envia em missão? Trata-se apenas destes 12 homens identificados por Marcos em 3,13-19? Se assim é, por que motivo Lucas, que faz uma releitura de Marcos, aplica a mesma missão a 72 discípulos (Lc 10,1-11)?
Como escreve o teólogo Gérard Sindt, Marcos insiste particularmente neste número 12  significando a ídeia da totalidade do país e da Igreja. A missão de apóstolo, portanto, diz respeito a todos os crentes, a todos os discípulos de Cristo. Mas qual é esta missão?

1. Partir: “Eles partiram” (Mc 6,12a) Quando nos dizemos cristãos, quando sabemos que o Cristo nos chama, aprimeira coisa a fazer é partir: pôr-se a caminho para fazer, para falar, para agir. Não se trata de anunciar uma doutrina de permissões e de interditos, mas sim de apresentar alguém: Deus que vem ao nosso encontro. De proclamar a Boa Nova da Salvação oferecida gratuitamente e, como cristãos, reepresentar aquele que nos chama a segui-lo: o Cristo ressuscitado. Todos e todas somos, pois, chamados a partir em missão. Mas atenção! O caminho não nos é previamente traçado. Segundo Jean Debruyne “Jesus envia os Doze. Não para conquistar. Não se trata de uma campanha eleitoral. Trata-se de uma partida de peregrino que não precisa carregar grandes bagagens durante a viagem, pois ele põe sua confiança exclusivamente em Deus. Tudo o mais é inútil. Trata-se de pôr-se a caminho, tomar a rota. Como moradia o peregrino tem apenas a viagem. Até mesmo a hospitalidade, a parada ou a etapa não devem retê-lo. O evangelho não é uma ideologia, mas a abertura de um caminho”.
Na primeira leitura de hoje o profeta Amós teve ele próprio de partir. Originário de Teqoa perto de Belém, no Reino de Judá ou do Sul, Amós recebe a missão de pregar no Reino do Norte: “Mas o Senhor me chamou, quando eu tangia o rebanho. Vai, serás profeta junto a meu povo de Israel” (Am 7,15).

2. Denunciar:  Em viagem, a caminho da missão, o profeta deve denunciar o que é contrário à Justiça, primeiro valor de toda a Bíblia. Mas denunciar o que? O profeta Amós denuncia , por sua vez, a distância existente entre o discurso dos crentes e as suas ações: “Vós falseais os pesos e trocais as balanças, comprais os fracos com  dinheiro e os pobres por um par de sandálias” (Am 8 5-6). O profeta se desconcerta ante a irresponsabilidade dos dirigentes do povo: “Vós vos estirais em divãs, bebeis vinho em taças e comeis os melhores cordeiros do rebanho, mas esqueceis o povo" (Am 6,4). Segundo ele, o que Deus quer é a justiça para todos e, por isso mesmo, não pode suportar o fausto e a insuficiência de alguns: “Vossas celebrações me exasperam e vossos cantos me rompem os ouvidos” (Am 5, 21-23).

A missão não é fácil e não admite repouso. Muitas contrariedades impedem a sua realização. A maior delas não provém da base, mas dos próprios dirigentes: em relação ao profeta Amós é Amazias, um sacerdote de Betel, a serviço do rei Jeroboão II, que recusa a sua crítica: “Vai-te embora com tuas visões, esconde-te no país de Judá! Lá poderás ganhar a tua vida exercendo a profissão de profeta”(Am 7,12). E acrescenta: “Deixa de profetizar aqui em Betel, pois é um santuário real, um templo do reino” (Am 7,13).

Parece-me hoje ouvir, às vezes, o mesmo discurso quando alguém se levanta para denunciar certas prática religiosas ou certas normas que nos vêm dos dirigentes da Igreja: “Não te envergonhas de ousar contestar o Magistério? Vai-te embora! Troca de religião! O Vaticano é sagrado! Só pertence ao rei que é o próprio papa!” Eis o tipo de proposta que se ouve hoje quando alguém denuncia injustiças na Igreja. É-lhe imposto o silêncio, e vai-se até à excomunhão se se persiste em desafiar a autoridade.

O mesmo aconteceu a Jesus de Nazaré e a muitos outros profetas que ousaram pôr em questão a política e as práticas religiosas injustas: “Ninguém é profeta em sua terra” (Mc 6,4), dizia o Cristo na semana passada. Nesta semana ele previne os apóstolos, os missionários da Boa Nova, quanto a esperar por rejeição e recusa de serem acolhidos: “Se em algum lugar não vos receberem nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, em testemunho contra eles” (Mc 6,11).

3. Libertar. A missão dos crentes e dos cristãos é de libertação: “Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo” (Mc 6,1). Mas atenção! Não se trata de magia. Escreve o Pe. Léon Paillot: “Segundo a mentalidade antiga, tudo o que acontecia de mal, seja uma doença ou qualquer outra coisa, era atribuído a potências misteriosas, espíritos maus, demônios, como um azar lançado sobre  alguém”. Isso quer dizer que a libertação consiste em aliviar a miséria de alguns e restaurar a dignidade de todos e de todas que foram excluídos ou marginalizados. Como o espírito de dominação, de possessividade, de exploração, de vingança e de desprezo sempre existe em nossos dias, é necessário curar os/as que dele são vítimas.

O profeta Amós foi expulso por um sacerdote. E Jesus? Não foi  condenado pelos sacerdotes de seu tempo? Eis porque a missão de libertação, hoje como ontem, não pode ser feita sem choque. O que diz o Salmo 84 deste dia: “A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão”, não é evidente. Fazer dialogarem amor e verdade, fazer comungarem  justiça  paz, ocasiona a todos os missionários deste mundo muito sofrimento, rejeição e exclusão.
Além disso, a fé cristã não se impõe, mas se propõe. Dirige um apelo à  liberdade e à responsabilidade das pessoas. Podem-se denunciar situações, interpelar, convidar... Mas a resposta não nos diz respeito, da mesma forma que o resultado da missão não nos pertence. Vimos semana passadaum trecho da Carta aos Coríntios em que São Paulo dizia “pois, quando sou fraco, então é que sou forte” (2Cor 12,10b), porque é neste instante que posso deixar melhor que o Cristo aja em mim. Se meu testemunho de vida, meu discurso e minhas intervenções permitirem libertar as pessoas e der-lhes esperança, terei por bem ser rejeitado, desprezado, excluído. Os frutos da missão falarão por si mesmos.

Terminemos, relembrando este hino antigo que a tradição atribui a São Paulo, na Carta aos Efésios, 2a. leitura de hoje. É um hino que nos lembra a nossa dignidade de filhos e filhas de Deus, graças ao Amor gratuito que Ele, desde sempre, nos vota: “Ele nos escolheu antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis no amor” (Ef 1,4). E mais que isso: "Ele nos predestinou a sermos seus filhos adotivos por intermédio de Jesus Cristo” (Ef 1,5).  Podemos pedir mais do que isso? Não temos mais razão alguma de duvidar da gratuidade do Amor e da Salvação oferecido a todos e a todas!


Notícias relacionadas

  • Comer a carne e beber o sangue

    LER MAIS
  • Um amor que não tem fronteiras

    De repente, nos tornamos surdos aos gritos dos que sofrem, dos que passam fome, dos homens, mulheres e crianças praticamente redu[...]

    LER MAIS
  • O olhar de Jesus

    A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 6,30-34 que corresponde ao 16º Doming[...]

    LER MAIS
  • O que vem de fora não nos torna impuros

    É o exercício da liberdade que está, portanto, na origem desta degradação da nossa relação com Deus. Não pode então haver[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados