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O conceito de secularismo enquanto sinônimo de neutralidade já não funciona

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30 Junho 2018

“Jovens europeus parecem ser muito voláteis, um pouco confusos e geralmente inseguros”, afirma Séraphin Alava, sociólogo, em entrevista concedida a Anne-Bénédicte Hoffner, publicada por La Croix International. 28-06-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Séraphin Alava é sociólogo e professor de Ciências da Educação na Universidade de Toulouse. Alava coordenou o grupo de pesquisa Practicies - Partnership Against Violent Radicalization in Cities (Parceria Contra a Radicalização Violenta em Cidades, em português) que realizou uma pesquisa on-line em 12 países europeus, a fim de “compreender o fenômeno crescente da radicalização dos jovens”.

Na entrevista ele explica os resultados da pesquisa e as etapas que devem ser tomadas para melhorar a prevenção da radicalização.

Eis a entrevista.

Na pesquisa se verificou que a religião tem um lugar ambivalente em relação aos valores a que os jovens europeus dizem aderir. Em alguns países, a religião é 'importante', em outros, é 'muito importante', e, para muitos, é 'pouco respeitada’. Como é que esse paradoxo pode ser explicado?

A partir dos resultados gerais da pesquisa, percebemos que o tema da religião parece ser importante, sobretudo na Grécia, Polônia, Itália, Portugal e Irlanda. Da mesma forma há relevância do tema na Dinamarca, assim como na Alemanha e na França.

18% dos jovens europeus dizem que estariam dispostos a usar a violência para defender sua religião.

Estes jovens reconhecem a existência da religião e também reconhecem que ela pode ser um problema. Isso não chega a ser surpresa quando se trata da Europa, afinal este modo de pensar é quase um consenso.

A surpresa – se houver – vem do fato de que nós, franceses, tendemos a ver a Europa através de nosso próprio prisma: ou seja, o secularismo entendido como uma rejeição da religião.

Os jovens europeus se diferem porque consideram a religião como uma causa de radicalização ao lado de discursos racistas, xenofóbicos e de extrema direita.

Dizem-nos que a religião é um elemento importante na radicalização e que deve ser tratada com a mesma intensidade que os outros elementos.

De que forma alguns dos resultados de sua pesquisa são alarmantes para a geração mais velha?

Os valores defendidos por jovens são surpreendentes para aqueles que pertencem à geração "Maio de 68". Estes declararam "nem Deus, nem mestre" e "é proibido proibir".

Por outro lado, jovens de hoje podem ter "um Deus e um mestre". Em vários países eles expressam o desejo de ser "governados por um líder forte e independente".

55% também acha que é válido "limitar as liberdades individuais em alguns casos, como um estado de guerra ou em situação de ameaça terrorista".

Também aderem a valores que parecem conservadores para nós. Muitos deles acreditam que "jovens não respeitam suficientemente os valores tradicionais", particularmente, valores religiosos.

Mais da metade acredita que a pena de morte é "a pena mais adequada" para "certos crimes" e quase metade acredita que "o direito ao aborto deveria ser limitado".

Também deve ser dito que os jovens são conscientes da radicalização na sociedade e que estão preocupados com isso. 23% conhece alguém que considera ser ‘radical’, seja por razões religiosas ou políticas.

E, por mais que nos últimos 50 anos a radicalização separatista tem sido percebida como a principal ameaça para a segurança, para eles o maior motivo de medo são os ataques jihadistas.

Que estratégias você acha que são os mais úteis para evitar a radicalização potencialmente violenta?

Considerando a falta de confiança na mídia tradicional (72% prefere obter informações de "fontes alternativas" para “descobrir a verdade") e sua susceptibilidade às teorias de conspiração, jovens europeus parecem ser muito voláteis, um pouco confusos e geralmente inseguros.

Eles são menos propensos a votar em termos de uma cultura política, mas sim em reação aos acontecimentos. Também defendem um forte discurso orientado no sentido da segurança – e, até mesmo, movimentos populistas.

Estes jovens não estão desesperados. Estão questionando, se preocupando. Contudo, cada vez mais mal informados e excessivamente expostos a discursos de ódio que “incitam a ação violenta”, “racismo”, “jihadismo” e "antissemitismo" na internet, mas também em outros lugares.

Apenas 31% dos jovens europeus acreditam que o "os ataques de 11 de setembro ocorreram da forma que foram descritos pela mídia" e 7% acredita que "a terra é plana".

Acredito que nossos valores – direitos humanos, liberdade religiosa, nosso lema republicano – devem se tornar um assunto de educação e de debate, e não meramente de aprendizagem de regras. Não há nenhuma dúvida de que ainda não fazemos esforços suficientes para promover e defender aquilo que nos une e nos aproxima.

Todas as disciplinas devem ser envolvidas nesta causa, incluindo o ensino sobre a mídia e as ciências. Eu acredito que a questão da religião está novamente se tornando uma questão política, considerando a proporção da população que se define por sua religião.

Nosso conceito de secularismo enquanto sinônimo de neutralidade já não opera entre muitos jovens.

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