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Universidade americana celebra os cinco anos de Francisco

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17 Abril 2018

Ainda que a Universidade de Villanova talvez ainda esteja se recuperando da vitória nacional no basquete que conquistou no início deste mês, os organizadores de uma grande conferência marcada na mesma data do aniversário de cinco anos do pontificado de Francisco dizem que seus esforços mostram que mais importante do que atletismo, "agora nós somos os campeões nacionais de Papa Francisco".

A reportagem é de Christopher White, publicada por Crux, 16-04-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

O evento “Francis, a Voice Crying Out in the World: Mercy, Justice, Love, & Care for the Earth” (Francisco: uma voz que clama no mundo: misericórdia, justiça, amor e cuidado pela Terra), aconteceu de 12 a 15 de abril, foi patrocinado pelo Instituto para o Pensamento Social Católico da universidade e reuniu alguns dos confidentes, consultores e defensores mais próximos do Papa do mundo.

Por coincidência, simultaneamente à conferência, membros do Conselho administrativo da Universidade de Villanova reuniram-se com Francisco em Roma, no sábado.

Mas, como participante da conferência, Gerald Beyer, professor de teologia e estudos religiosos, disse ao Crux que o fato de estar no campus uma série de personalidades como Antonio Spadaro, padre jesuíta e editor de La Civiltà Cattolica, Joseph Tobin, cardeal de Newark, Nova Jersey e Óscar Rodríguez, cardeal de Maradiaga, Honduras, e membro do Conselho Consultivo de cardeais de Francisco, criou um clima no qual "parecia que Francisco tinha sido diretamente trazido para a conferência através desses indivíduos".

O não a pedidos por uma "Igreja menor e mais pura"

No discurso de abertura da conferência, Tobin citou o discurso de Francisco ao Colégio dos Cardeais antes de sua eleição para Papa, no qual pediu que a Igreja focasse suas energias nas periferias e rejeitou o ímpeto de se centrar em si mesma.

Tobin rejeitou os "insistentes pedidos... para que os cristãos aceitem que esta nação e grande parte do mundo é hostil ao Evangelho" e concordem com a ideia de que há menos "verdadeiros discípulos".

Ele denunciou pedidos por uma "Igreja menor e mais pura", dizendo que "apenas o Senhor" pode julgar quem pertence e quem não pertence à Igreja. Acrescentou, ainda, que esta não é apenas a visão de Francisco, mas também dos papas João Paulo II e Bento XVI.

Abordando recentes controvérsias sobre a abertura cautelosa de Francisco à comunhão para os católicos divorciados e recasados, Tobin lembrou os presentes que foi João Paulo II que primeiro levantou a questão de como fornecer cuidado pastoral a essas pessoas em sua exortação apostólica de 1981, Familiaris consortio. Embora certamente Francisco tenha levado a questão ainda mais longe, Tobin observou que ambos os papas estão "unidos no cuidado com os membros feridos da Igreja".

Avaliando os cinco anos de papado de Francisco, Tobin disse que ele "tornou a Igreja visível entre os mais abandonados, mais esquecidos e mais necessitados". Ainda que tenha observado que há certas áreas da ética sexual da Igreja que não se pode mudar, Tobin afirmou que ao levantar outros assuntos, como preocupações ecológicas, Francisco demonstra que "há outras áreas em que a Igreja e o mundo podem trabalhar juntos".

Concluiu argumentando que caso seja adotada a visão de Francisco de uma Igreja conduzida pela misericórdia aos que estão nas margens, ela não apenas pode, como realmente ficará mais pura no processo.

Depois, esses sentimentos ecoaram na conferência de Spadaro, que disse: "A igreja vive uma fé contínua porque está em uma jornada com os homens e mulheres". Argumentou, ainda, que a raiz deste pontificado é uma crença de que Deus está em atividade no mundo, de onde vem a forte ênfase de Francisco no discernimento a fim de melhor compreender como responder à vontade de Deus.

"Francisco vê fluidez entre a praça pública e a Igreja", observou Spadaro. "Para que as pessoas possam entrar na Igreja, sim, mas também que Cristo possa sair dela".

Em relação ao tópico muito discutido da reforma do Vaticano, Spadaro disse que a "humildade impede que Francisco se enxergue como um Dom Quixote da reforma", referindo-se ao famoso personagem espanhol que visa objetivos nobres, apesar de ficar desequilibrado no processo.

Spadaro enfatizou que o reformador da Igreja não é Francisco, mas "é Cristo, que promoverá reformas".

Como jesuíta, Spadaro afirmou que a compreensão de Francisco sobre a reforma é definida a partir dos Exercícios Espirituais de Inácio de Loyola, em que a reforma da vida é o objetivo final do processo. O reformador precisa se esvaziar, observou, salientando que a vontade de Francisco de se esvaziar é o que lhe permite falar com humildade: "sou pecador".

Compreendendo e liberando o Concílio do Vaticano

Posicionar o papado de Francisco no contexto do Concílio Vaticano II foi um tema consistente durante todo o fim de semana, com um dos maiores historiadores do Concílio, o padre jesuíta John O'Malley, e um dos estudiosos atuais mais prolíficos sobre o Concílio, Massimo Faggioli, encerrando a conferência com discursos sobre a interpretação de Francisco do Concílio Vaticano II.

Para O'Malley e Faggioli, Francisco tem sido um elo entre a teologia pastoral e doutrinal, e seu papado inaugurou uma nova fase de recepção do Concílio.

De acordo com Faggioli, a eleição de Francisco em 2013 serviu como um repúdio da vista que o Vaticano II foi uma anomalia na história da igreja, e energias de Francisco têm sido focadas não travando batalhas sobre a correta interpretação do Concílio, mas sobre a sua implementação.

O'Malley observou que a santidade tornou-se um tema recorrente do Concílio e que a última exortação de Francisco, Gaudete et Exsultate, lançada na semana passada, é prova ainda mais contundente de que Francisco continua com essa implementação.

Para Faggioli, a ênfase nos "atos e gestos" no papado de Francisco é um modo de dar vida ao foco pastoral do Concílio, motivado pela doutrina da Igreja.

O'Malley também compartilhava desses sentimentos e questionou: "muitos anos atrás, quando Francisco trouxe com ele 12 refugiados muçulmanos ao Vaticano, ele estava sendo apenas pastoral? Estava apenas realizando um ato de compaixão na esperança de que outros, principalmente os governos, se inspirariam a fazer o mesmo? Ou será que estava proclamando, de fato, algo mais potente do que as palavras seriam capazes de expressar, uma doutrina - espiritual e pastoral -, uma doutrina tão central para ser cristão que São Mateus nos diz que a nossa própria salvação depende disso: 'Fui estrangeiro, e vocês me acolheram'".

"Através dessas iniciativas, ele tem colocado o Concílio em prática em palavra e ação", afirmou O'Malley.

Um Papa de desafios e mudança

Representando a perspectiva do Sul Global - onde Francisco está tentando liberar a energia e a espiritualidade da Igreja latino-americana para o mundo - Maradiaga disse que Francisco tem "escrito encíclicas" mais a partir de suas ações do que de suas palavras.

O padre jesuíta Agbonkhianmeghe Orobator, como presidente da Conferência dos Superiores Maiores Jesuítas da África e de Madagascar, disse que por trás das tensões do papado de Francisco "encontra-se a questão fundamental da inclusão dos católicos de todas as diferentes formas de vida".

Citou também o desafio de integrar as mulheres, os homossexuais, os refugiados e os pobres, exemplificando grupos que este papado tentou alcançar de forma nova e significativa.

"A imagem papal nunca foi tão potente", disse Orobator, e sua "prática de amor, justiça, misericórdia e cuidado com a criação de Deus" fundamentalmente modificou a forma como a Igreja é vista no mundo moderno.

Jeffrey Sachs, diretor do Instituto Terra, na Universidade de Columbia, e um dos principais economistas do mundo, pontuou em maior profundidade observando "que não há nenhuma voz no mundo mais importante que a do Papa Francisco na luta por paz, justiça e decência".

Sachs, que aconselhou o Vaticano em documentos papais desde Centesimus annus, de João Paulo II, em 1991, a Laudato Si’, do Papa Francisco, publicado em 2015, disse que a Igreja tem direcionado o pensamento mundial a "coisas novas" de forma consistente há 125 anos.

Refletir sobre essas "coisas novas" e usá-las como base para avançar na era Francisco foi, em muitos aspectos, o objetivo final da conferência da Universidade de Villanova, que foi a exploração mais extensiva nos Estados Unidos no marco desses cinco anos de papado.

A conferência reuniu quase 150 participantes, que vieram de longe, como Austrália e Quênia. Entre os participantes, estava o arcebispo Christophe Pierre, núncio apostólico e representante do Papa nos Estados Unidos, que não falou no evento, mas podia ser encontrado na fila da frente de todas as palestras, dando o que se pode chamar de "imprimatur" tácito ao evento.

No Escritório de Missão e Ministério da Universidade de Villanova, a conferência foi abertamente pró-Francisco e teve o objetivo de esclarecer as coisas sobre a legitimidade e a ortodoxia do papado de Francisco no país de residência de alguns de seus críticos mais proeminentes.

Porém, o departamento de teologia da universidade não será dissuadido.

"Esta conferência mostrou muito claramente a profundidade, amplitude e beleza de seu papado", disse Beyer. "Como todos sabemos, existem críticos do Papa Francisco, às vezes veementes, mas estamos demonstrando nosso reconhecimento por este papado e todos os presentes que traz à Igreja".

Leia mais

  • Os primeiros cinco anos de Francisco foram um sucesso?
  • Cinco anos de Francisco, o Papa do Querigma. Entrevista com Massimo Faggioli
  • A virada profética de Francisco: um Deus que surpreende. Artigo de Raniero La Valle
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