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"Ele morreu de fome". A tragédia do escravo eritreu na Líbia

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16 Março 2018

"Era uma pessoa. No barco, nos disse que tinha 22 anos e se chamava Segen. Eritreu, foi escravo na Líbia por 19 meses".

A reportagem é de Alessandra Ziniti, publicada por La Repubblica, 14-03-2018. A tradução é de Ramiro Mincato.

Oscar Camps, líder da equipe da ONG espanhola Proactiva Open Arms, que puxou para fora do mar Segen, nunca esquecerá o olhar fixo daquele menino reduzido a uma pilha de pele e ossos, imóvel sob a coberta térmica até que, no domingo pela manhã, desembarcou em Pozzallo. Trinta e cinco quilos e um metro e setenta.

Muito fraco, até mesmo para se alegrar quando, carregado nos braços, tocou aquela "terra prometida" que buscava há dois anos e onde, 24 horas mais tarde, morreria de fome. "Eles davam um único prato de arroz, cheio de vermes, para todos, uma única vez por dia, em um quarto grande, onde estávamos em cinquenta, e aí nos pisoteávamos para pegar um punhado. Quando não nos davam água, tínhamos que beber a urina”. É a dramática história dos companheiros de viagem.

Primeiro a bordo, depois em ambiente aquecido, lhe deram imediatamente para beber e comer, mas Segen, com dificuldades, mal conseguia abrir a boca. E o soro, no hospital de Modica, com que tentaram salvar-lhe a vida, não foi suficiente. "Cachessia", lê o registro médico, termo científico para indicar uma chocante realidade dos que tiveram Segen sob os olhos: perda de peso e exaustão de tecido adiposo e muscular. "Parecia-me ter voltado a 70 anos atrás. Aquele garoto parecia ter saído de Auschwitz, um esqueleto, com o sistema imunológico reduzido ao mínimo - diz o turbado prefeito de Pozzallo, Roberto Ammatuna, que também é médico primário no Pronto Socorro do hospital de Modica, onde Segen foi levado com urgência, e depois morreu.

Quem foge da África agora, morre também de fome, não só por bombas: como distinguir entre migrantes econômicos e aqueles que escapam das guerras?”

Ele não era um sobrevivente de Auschwitz, o jovem eritreu, mas de um dos terríveis centros de Detenção da Líbia, onde, desde o momento em que as partidas para a Itália foram desaceleradas, o período de permanência dos migrantes, em condições desumanas, prolongou-se consideravelmente.

Segen viajava sozinho. No sábado, embarcou com outras 92 pessoas naquele barco inflável, interceptado 16 horas depois, a 40 milhas da costa líbica, pelo navio humanitário Proactiva Open Arms. O jovem não podia ficar de pé sozinho. "Nem se lembrava quando tinha comido uma última refeição", dizem os voluntários. Seu corpo, totalmente debilitado, não conseguiu reagir à tuberculose que o atacou nessa prisão, onde durante um ano e sete meses foi torturado e forçado a trabalhar como escravo para pagar a liberdade e viajar para a Europa. "Infelizmente, migrantes que chegaram em condições extremas, nos últimos meses, foram muitos - diz Marco Rotunno do ACNUR - são fantasmas de pé, mulheres, crianças e homens reduzidos a pele e ossos. Nos desembarques mais recentes, vi dezenas de pessoas incapazes de reagir a estímulos, falar, até de se sentir feliz em ter podido chegar vivo. E não há dúvida de que o agravamento das condições gerais deve-se ao prolongamento dos tempos em que essas pessoas são obrigadas a permanecer em centros de detenção na Líbia".

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