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O inimigo não é o mundo secular, é o medo

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18 Mai 2017

"Questões sérias estão em jogo, e muitos na Igreja tomaram a iniciativa de encontrar uma solução humana para lidar com os indocumentados, combater a violência armada e resolver as desigualdades raciais e de renda. Assim, quando bispos como Naumann ou Aquila usam o púlpito para declarar guerra contra o mundo secular, tudo o que realmente estão conseguindo é distrair-se do verdadeiro trabalho da Igreja. Talvez pelas mudanças atmosféricas sob o Papa Francisco, este seja um objetivo", comenta o editorial da revista National Catholic Reporter, 17-05-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o editorial.

Em Nova Jersey, o Cardeal Joseph Tobin quer que digamos não às políticas de deportação “sem coração”. No estado do Kansas, Dom Joseph Naumann quer que digamos não às escoteiras. E à palavra “yoga”.

Em 4 de maio, na cidade de Newark, em Nova Jersey, Tobin juntou-se a um encontro inter-religioso para um chamado à ação contra as recentes decisões do governo americano de terão um efeito imediato sobre grupos de pessoas sub-representadas.

Essas decisões incluem a aprovação, na Câmara dos Representantes, de uma proposta de lei que visa substituir a atual legislação dos planos de saúde e que acelera a deportação dos que vivem nos EUA sem documentação legal.

“O que derruba os impérios do mal é aquela simples pessoa que vai para a praça no centro da cidade na escuridão da noite e rabisca sobre o muro: ‘Não’, e eu quero dizer a vocês: Nós somos o ‘Não’ que Deus rabisca sobre o muro. Somos o ‘não’ a um país sem coração, que deporta pessoas separando-as dos familiares e entes queridos apenas porque são vítimas de um sistema falido”, disse Tobin.

Poucos dias antes, Naumann havia instruído os pastores de sua arquidiocese a não colaborarem com a organização das Escoteiras dos Estados Unidos e sugeriu que as alunas passem a participar do grupo cristão “American Heritage Girls”. O motivo apresentado foi a percepção de que as escoteiras estariam alinhadas à organização Planned Parenthood, que propõe o planejamento familiar artificial, e outros grupos que apoiam o direito legal ao aborto. A organização nacional das escoteiras negou tal filiação, mas as evidências dizem o contrário. As escoteiras participaram das marchas das mulheres ocorridas em janeiro passado e há referências a ícones feministas, como Betty Friedan e Gloria Steinem, na literatura da organização produzida em torno dos seus 105 anos de existência.

Tudo isso acontece em meio a uma decisão de Naumann para que os cursos na Benedictine College, em Atchison, no Kansas, que ensinam posturas tais como a do “cão olhando para baixo”, “árvore” e “cobra”, não empreguem mais o termo “yoga”, por causa de sua origem hindu.

Será que podem estes dois religiosos ser representantes de uma mesma igreja? Um implora que nos encontremos, que fiquemos ao lado do “outro”, que acolhamos o estrangeiro. O outro sugere uma teologia do medo – medo das forças exteriores e medo da mudança

A grande diferença em foco ilustra uma divisão cultural e política que se expande dentro da Igreja, especialmente nos EUA. Para alguns bispos, essa luta assumiu a temática da “Igreja versus o mal”, que eles consideram o mundo secular.

A Arquidiocese de Kansas City, liderada por Naumann, apresenta esta distinção em seu sítio eletrônico: “Escolas e organizações laicas atuam a partir de uma cosmovisão secular, movida pelas pesquisas de opinião, moda e tendências”, lê-se. “Os católicos não se opõem que as entidades seculares adotem suas ideologias no domínio público, mas será que devemos dar a elas lhes os nossos filhos e as chaves das nossas casas?”

Em Denver, Dom Samuel Aquila disse que irá permitir que os escoteiros continuem atuando na diocese apesar da decisão do grupo em abrir as portas a jovens que se identificam como transexuais, o que ele chama de um “experimento social”.
Um afastamento dos escoteiros, segundo ele, “faria a cultura secular e sua agenda saírem vencedoras, e faria perdedores os escoteiros e a Igreja”.

A mensagem parece ser excepcionalmente simples: secular, mau; sagrado, bom. Do que estamos tendo medo aqui? A que altura o mundo além da Igreja se tornou o seu alvo? O que estes bispos estão conseguindo ao proferirem uma denúncia rasteira a todas as coisas “seculares”?

Esta mais recente fase das guerras culturais remonta aos dias do Papa João Paulo II, o que faz sentido, visto que muitos destes bispos formaram suas eclesiologias sob esta liderança. Não nos esqueçamos do chamado, em outubro passado, feito pelo arcebispo da Filadélfia, Dom Charles Chaput, para uma “Igreja menor, mais leve”, que se fecha em tradições e evita a ideia de inclusividade e mudança no mundo em geral.

É claro, foram aquelas forças maiores que levaram o Papa João XXIII a convocar o Concílio Vaticano II e a “conhecer e compreender o mundo em que vivemos” (Gaudium et Spes). Não podemos separar a história cristã da história mundial. A política e as tendências, sejam do século primeiro, sejam do século XXI, desempenham uma função em toda a vida católica, e negar isso criaria uma comunidade enclausurada que não pode esperar crescer ou prosperar.

Comparemos o conceito de pequena igreja como a mensagem que vem de Nova Jersey e, na verdade, com a que veio recentemente dos departamentos da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA. O presidente da Comissão para Justiça e Desenvolvimento Social desta conferência está pedindo que os senadores reescrevam o projeto de planos de saúde proposto pela Câmara dos Representantes a fim de resolver “defeitos grandes” relacionados à prestação de serviços a pessoas de baixa renda, imigrantes e indivíduos com situações especiais pré-existentes.

Questões sérias estão em jogo, e muitos na Igreja tomaram a iniciativa de encontrar uma solução humana para lidar com os indocumentados, combater a violência armada e resolver as desigualdades raciais e de renda. Assim, quando bispos como Naumann ou Aquila usam o púlpito para declarar guerra contra o mundo secular, tudo o que realmente estão conseguindo é distrair-se do verdadeiro trabalho da Igreja. Talvez pelas mudanças atmosféricas sob o Papa Francisco, este seja um objetivo.

No National Catholic Reporter, defendemos uma atenção unificada aos pobres e estrangeiros. Pedimos um foco mais profundo nos encontros, que também poderão apagar a necessidade de inspirar o medo.

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