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Por: MpvM | 18 Setembro 2020

"Deixar Deus ser Deus. Ele faz o sol nascer sobre os bons e os maus. A Palavra nos desafia a mudar nossa ótica e valores, a sermos capazes de permitir que o 'dono da vinha' possa realizar sua obra, fazer suas 'podas' em nós, contratar e dar a todos os operários sua 'diária' quer a tenham merecido ou não", escreve Luísa de Lucca. 

Ela é religiosa da Congregação de Notre Dame.

Leituras do Dia
1ª Leitura - Is 55,6-9
Salmo - Sl 144,2-3.8-9.17-18 (R. 18a)
2ª Leitura - Fl 1,20c-24.27a
Evangelho - Mt 20,1-16a

Eis a reflexão.

Estamos no mês de setembro, particularmente voltado à meditação da Palavra de Deus, e as leituras deste 25º domingo nos colocam diante da ação de Deus na História da Salvação. Nosso Deus, em seu amor de Pai e Mãe, quer que todos os seus filhos sejam salvos.

A figura da vinha é uma imagem clássica do povo de Deus e da obra que Deus faz conosco (Is 5,1-7 e Sl 80,9-17). Esta parábola do Evangelho, nos chama a resgatar o fato que somos o Israel, o povo amado e escolhido por Deus em seu amor universal. A vinha era uma propriedade de elevado valor, necessitava de alto investimento. Por isso, o proprietário da vinha tinha muito cuidado e zelo por ela. Da mesma forma, a vinha nos lembra da época da poda das parreiras que geralmente acontece no final do inverno em tantos estados/ lugares (especialmente na Serra Gaúcha), justamente no tempo em que estamos. Quando as plantas apresentam sinais de que as raízes começam a ficar ativas e absorvem a água do solo, acontece o famoso “choro” após o corte dos ramos (sarmentos) para estimular a brotação. A poda no tempo certo não causa nenhum prejuízo à planta, mas a potencializa a brotar e depois produzir bons e abundantes frutos.

Muitos textos da Bíblia usam a alegoria da vinha/videira para falar da relação de Deus com o seu povo. Os ramos que dão fruto, Deus poda para que possam dar mais fruto ainda. Muitas vezes, nas situações reais da vida, enfrentamos problemas provocados pelas relações humanas, Deus se revela na história e vai nos podando, educando e purificando. Os frutos da justiça, como o acesso às necessidades básicas, ao pão, ao trabalho, à saúde, à educação, enfim, às políticas públicas, nos desafiam a realizar o que Jesus fez: dar a vida pelos outros e lutar por um mundo de fraternidade, paz e comunhão.

A primeira leitura nos convoca a buscar a Deus enquanto podemos encontrá-Lo; chamá-Lo, enquanto está perto. O Deutero- Isaías, autor deste texto, é um profeta anônimo da Escola de Isaías, que viveu sua missão entre os exilados da Babilônia, procurando consolar e manter acesa a chama da fé e da esperança no meio daquele povo desiludido, triste e decepcionado. O tempo do Exílio foi um tempo de angústia e sofrimento, mas também de amadurecimento. O povo da época estava prestes a voltar para a Terra Prometida, porém, isso não significou apenas um simples deslocamento geográfica, mas, acima de tudo, um reencontro com o Senhor, um recomeçar, uma conversão e renovação da mente e das atitudes para abraçar a lógica de Deus.

Estamos vivendo um tempo único na história e fomos forçados a ficar em casa, a revermos nossas prioridades, a assumir novo vocabulário, a nos recriar diante da tecnologia, a cuidar mais de nós e dos outros, a cultivar nossa espiritualidade e amor ao próximo de forma diferente. Porém, acabou se tornando também um tempo para observar e redescobrir a presença e a providência divina em tantos fatos e sinais da realidade. “Meus pensamentos não são os vossos pensamentos e vossos caminhos não são os meus caminhos” (Is 55,8).

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Paulo, um cristão que desejou ardentemente “viver à altura do Evangelho de Cristo”. Ele abraçou de forma exemplar a lógica de Deus, renunciou aos interesses pessoais e aos esquemas da acomodação e do egoísmo, tão presentes no pensamento humano.

No Evangelho, Jesus nos conta uma parábola surpreendente. A parábola dos trabalhadores na vinha é tão revolucionária que certamente depois de vinte séculos ainda não arriscamos a tomá-la a sério.

Será que nosso Deus realmente é bom até para com aqueles que não o servem, não seguem seus mandamentos e fazem suas obras? Seria Deus um negociante cujo trabalho é anotar os pecados e os méritos de cada pessoa para retribuir exatamente conforme as suas obras? Ou será um Deus de uma bondade imensurável para com todos? Todos os nossos valores e esquemas tropeçam diante do amor livre de Deus. Palavras fortes e desafiadoras nos questionam no Evangelho: “por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja porque estou sendo bom? (Mt 20,15).

O quadro que a parábola nos apresenta reflete bastante a realidade social e econômica na época de Jesus. A Galileia vivia tempos difíceis e muitos camponeses, por causa da pressão fiscal e das más colheitas, tinham perdido as terras que pertenciam às suas famílias e acabaram oferecendo sua força de trabalho para grandes proprietários, que os contratavam para seus campos ou vinhas. Normalmente, os patrões já possuíam os trabalhadores de confiança e que eram sempre os primeiros a serem contratados.

A parábola foi depois proposta por Mateus à sua comunidade para iluminar a situação concreta que a comunidade estava a viver com a entrada maciça de pagãos na Igreja. Alguns cristãos de origem judaica não conseguiam entender que os pagãos, vindos depois, também tinham acolhido a proposta do Reino e tinham os mesmos direitos. Mateus deixa claro que Deus oferece o acesso ao seu Reino para seus filhos (as) sem exceção, pois seu amor é igual para todos. Para Deus não há marginalizados, excluídos, indignos.

O senhor da vinha (proprietário), que representa Deus na parábola, contratou trabalhadores em diferentes horários e pagou a todos conforme o combinado: um denário por dia, um salário justo. Os trabalhadores contratados primeiro reagiram contra o patrão porque viram que os que trabalharam pouco receberam a mesma quantia. Na realidade, esta “injustiça” do senhor serve para provocar nos que estão ouvindo a parábola uma abertura de mente e coração, um novo salto de compreensão, porque Jesus não tem a intenção aqui de falar do problema do trabalho e do salário pago, mas sim, do Reino de Deus.

No Reino de Deus, não existem desempregados porque todos são chamados a realizar a sua parte nessa vinha. No final, haverá recompensa para todos e ela provém da justiça divina e não humana; a salvação é concedida e gratuita. Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros é a expressão que antecede a parábola e a mesma que a conclui (Mt 19,30 e Mt 20,16a).

Assumir e acolher em nossa caminhada que nosso Deus ama a todos(as) e que derrama sua graça em abundância, nos desafia a abandonar a nossa lógica interesseira e, às vezes, excludente na relação com Ele e com as pessoas.

Jesus nos surpreende diante do princípio da justiça e nos remete ao nosso cotidiano. Se a justiça do Reino é para todos, porque tantos irmãos ainda estão desprovidos de uma vida digna, de uma justiça social que satisfaça suas necessidades básicas? A sensação de exclusão e inutilidade daqueles que não são contratados por ninguém, o desemprego, que vivemos hoje por consequência da pandemia, transparecem também no texto e nos questionam perante uma realidade tão desumana vivida atualmente. O capitalismo impõe a lógica dos primeiros serem sempre os primeiros. Porém, na ótica do Evangelho, os últimos serão os primeiros. Para Deus, justiça não é dar a alguém o que ele merece, mas o que ele necessita para viver e ser feliz.

Deixar Deus ser Deus. Ele faz o sol nascer sobre os bons e os maus. A Palavra nos desafia a mudar nossa ótica e valores, a sermos capazes de permitir que o “dono da vinha” possa realizar sua obra, fazer suas “podas” em nós, contratar e dar a todos os operários sua “diária” quer a tenham merecido ou não. Dessa forma, nos permitimos reconhecer o grande coração de Deus que sempre será justo e oferecerá a salvação também aos que segundo nossos julgamentos não a mereceram.

 

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