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O sexo como dom

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05 Novembro 2021

 

 

"A fé cristã não mortifica, mas vivifica, embora nem sempre tenha sido anunciada e percebida desta forma no nosso velho continente. E precisamente por isso sou levado a crer que ninguém foi vencedor no Senado na quarta-feira, 27 de outubro: não o amor à vida e o sexo como dom, pois também é representado por grupos soberanistas e sujeitos a rejeições, não o respeito pelas pessoas, que teria merecido uma lei contra a violência homofóbica que salvaguardasse a sua dignidade", escreve Giuseppe Lorizio, professor de Teologia Fundamental da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, em artigo publicado por Famiglia Cristiana e reproduzido por Settimana News, 04-11-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Segundo ele, "o além-homem não pode ser contra o humano e a participação na vida divina que, na visão cristã, representa o fim a ser buscado, de fato guarda e envolve com sua proposta de sentido o ser humano que, antes de poder escolher e decidir é oferecido e doado como um unicum na criação e na sociedade".

 

Eis o artigo.

 

Talvez estejamos ainda muito envolvidos no debate político, ideológico e parlamentar para poder enfrentar o nó da disputa com consciência clara. E, no entanto, é urgente e necessário avançar nessa perspectiva.

O projeto de lei Zan abre-se (ou abria-se) com um glossário particularmente significativo a respeito, para não gerar mal-entendidos linguísticos:

“a) por sexo entende-se o sexo biológico ou de registro;

b) por gênero entende-se qualquer manifestação exterior de uma pessoa que seja conforme ou contrastante com as expectativas sociais relacionadas ao sexo;

c) por orientação sexual entende-se a atração sexual ou afetiva por pessoas do sexo oposto, do mesmo sexo ou de ambos os sexos;

d) por identidade de gênero entende-se a identificação percebida e manifestada de si mesmo em relação ao gênero, mesmo que não correspondente ao sexo, independentemente de ter concluído um processo de transição”.

 

Um abismo

 

E justamente em relação à quarta definição abre-se um abismo antropológico, filosófico e teológico entre aqueles que acreditam que a identidade de gênero deve ser assumida como critério legislativo e aqueles que se opõem a isso.

Uma vez estabelecido que a violência deve ser perseguida e constitui crime, especialmente se for perpetrada contra quem pertence a uma minoria ou se encontra em situação de fragilidade, a questão diz respeito ao ser humano, às suas origens e ao seu destino.

Quem, como eu, pensa que o ponto d representa uma criticidade real e não sub-reptícia do projeto de lei, move-se numa perspectiva de realismo, segundo a qual há algo que nos precede e nos seguirá, pelo que, por exemplo, nós não decidimos se, como e quando existir, mas mesmo assim existimos e vivemos e somos chamados, caso não estivéssemos, a reconciliar-nos com a nossa existência.

Isso é o que queremos dizer quando afirmamos que a vida é um "dom" a ser recebido e oferecido. E "sexo" faz parte da vida (ponto a das definições). Sexo é dom! Podemos nem sempre ter ensinado e percebido assim na forma do catolicismo convencional, mas é difícil argumentar o contrário. As escolhas subjetivas e individuais devem ser colocadas neste horizonte de sentido da vida e da morte.

 

A dignidade do "dado"

 

Justamente nesta perspectiva sei que não posso "devolver a passagem para a existência", para usar as palavras de Ivan Karamazov, ou seja, não posso me autossuprimir, nem intervir sobre o que foi doado a mim. Afinal, por que, no campo científico, estamos cada vez mais orientados para o reconhecimento da dignidade do "dado" e, ao contrário, pretendemos inverter esse primado na existência concreta?

Além disso, quando uma teoria é contrariada pelos dados, nas ciências empíricas é preciso rever a teoria, uma vez que os dados não podem ser manipulados. Em ambos os casos, o respeito à vida e à segurança das pessoas é fundamental, ainda que adotem uma teoria diferente da nossa.

A fé cristã não mortifica, mas vivifica, embora nem sempre tenha sido anunciada e percebida desta forma no nosso velho continente. E precisamente por isso sou levado a crer que ninguém foi vencedor no Senado na quarta-feira, 27 de outubro: não o amor à vida e o sexo como dom, pois também é representado por grupos soberanistas e sujeitos a rejeições, não o respeito pelas pessoas, que teria merecido uma lei contra a violência homofóbica que salvaguardasse a sua dignidade.

 

O debate necessário

 

Em perspectiva, dever-se-ia continuar um debate que almejamos frutífero sobre o ser humano e o seu destino, assim como está implicado nas propostas legislativas que questionam a vida e a sua origem, a morte e o nosso destino, o sexo e a nossa existência.

O além-homem não pode ser contra o humano e a participação na vida divina que, na visão cristã, representa o fim a ser buscado, de fato guarda e envolve com sua proposta de sentido o ser humano que, antes de poder escolher e decidir é oferecido e doado como um unicum na criação e na sociedade.

Não se trata de estar nem à direita nem à esquerda para compreender o significado do sexo como dom e a necessidade de trabalhar para nos reconciliarmos com essa realidade às vezes assustadora.

Também é provável que a visão cristã nesse sentido possa ser compartilhada por outras perspectivas religiosas, mas também por aqueles que, embora não se considerem crentes, olham para a existência como um dom e promessa e não como um objeto que pode ser manipulado à mercê de uma técnica, em que se expressa a vontade de potência do niilismo.

 

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