16 Março 2022
No passado, o Papa Bergoglio foi convidado a visitar a Ucrânia pelos bispos, pelo arcebispo Shevchuck (que está agora em Kiev sob as bombas), pelo presidente Zelensky e também por outros dignitários do governo, entre os quais o embaixador ucraniano junto à Santa Sé. A resposta do Papa sempre foi a mesma: "niet". O Papa Francisco recusou o convite todas as vezes para não tomar posição e não comprometer suas relações com o patriarcado de Moscou e com o presidente russo Putin.
A reportagem é de Franca Giansoldati, publicada em Il Messaggero, 15-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.
Hoje ele recebeu outro convite, sempre o mesmo: Sua Santidade venha a Kiev, sua presença aqui poderia salvar vidas humanas e facilitar o diálogo pelo cessar-fogo e pela paz. A carta que chegou ao pontífice vem do prefeito da capital ucraniana, Vitaly Klischko, que dirigiu um apelo desesperado ao Vaticano. “Acreditamos que a presença de líderes religiosos aqui possa salvar vidas humanas e abrir o caminho para a paz em nossa cidade, em nosso país e em outros lugares”. Na carta, o prefeito assegura ao Papa que lhe garantirá o que for necessário e, caso a viagem a Kiev não lhe for possível, oferece-lhe uma alternativa, fazer uma teleconferência via zoom com Zelensky. A carta foi divulgada pela mídia alemã.
Sala de Imprensa do Vaticano, 15-03-2022
Sexta-feira, 25 de março, durante a Celebração da Penitência que presidirá às 17h00 na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco consagrará a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria. O mesmo ato, no mesmo dia, será realizado em Fátima por Sua Eminência o Cardeal Krajewski, Esmoleiro de Sua Santidade, como enviado do Santo Padre.
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