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05 Abril 2021

"Uma interminável via crucis que, depois de ter jogado sobre nós a fragilidade dos nossos corpos, nos obrigou a enfrentar tudo o que mais nos falta: a incerteza constante e a impossibilidade de planejar, a falta de sentido de uma vida sem perspectivas, a ausência de liberdade, a real, aquela verdadeira, aquela que permite sair de casa sem ter a obsessão de controlar as distâncias que nos separam dos outros, de apertar a mão de um desconhecido ou abraçar um amigo, de subir num avião e ir para outro país, de viver todas aquelas coisas às vezes pequenas e banais de que, no entanto, é feito o nosso dia-a-dia", escreve Michela Marzano, filósofa italiana e professora da Universidade de Paris V - René Descartes, na França, em artigo publicado por La Repubblica, 04-04-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Há um ano, o Papa Francisco celebrou a ressurreição de Cristo dirigindo seu pensamento a todos os que haviam sido diretamente afetados pelo coronavírus: os enfermos, os mortos, os familiares que choravam por seus entes queridos desaparecidos, com os quais muitas vezes nem mesmo puderam se despedir; e também, é claro, os médicos e enfermeiros que estavam por toda parte dando testemunho de amor e cuidado até o limite de suas forças. O Papa falava do medo e da vulnerabilidade de nossas vidas, convidando-nos a ressurgir junto com o Senhor e a colocar de lado egoísmos e divisões, indiferenças e esquecimentos. Lembro-me, palavra por palavra, da mensagem do Papa Francisco de 12 de abril de 2020, bem como da paz que lentamente desceu ao meu coração. Apesar do lockdown, eu me sentia perto de todos os entes queridos e tinha certeza de que logo poderia "me levantar de novo" junto com eles.

Um ano se passou desde então, e nos encontramos separados e distantes novamente. Talvez ainda mais cansados e desesperançosos do que estávamos em abril de 2020. Uma interminável via crucis que, depois de ter jogado sobre nós a fragilidade dos nossos corpos, nos obrigou a enfrentar tudo o que mais nos falta: a incerteza constante e a impossibilidade de planejar, a falta de sentido de uma vida sem perspectivas, a ausência de liberdade, a real, aquela verdadeira, aquela que permite sair de casa sem ter a obsessão de controlar as distâncias que nos separam dos outros, de apertar a mão de um desconhecido ou abraçar um amigo, de subir num avião e ir para outro país, de viver todas aquelas coisas às vezes pequenas e banais de que, no entanto, é feito o nosso dia-a-dia.

Hoje, é a alma que sofre e se esforça para encontrar as palavras certas para nomear esse sofrimento e esse vazio, e assim dissipar as trevas de nossa pobre humanidade.

O Papa também falou ontem, naturalmente. E ele falou da ressurreição e como podemos recomeçar até mesmo dos escombros, nos pediu para abrir nossos corações e superar os preconceitos. Ele falou de esperança, e talvez nunca como hoje precisemos de palavras como estas, mesmo como leigos. Para ressurgir por dentro e começar a ter esperanças novamente. Acreditar que a vida seja mais forte que a morte, não porque a morte não faça parte da existência, mas porque há caminhos a percorrer e eventos pelos quais passar e sonhos a realizar e depois o amor, que sobrevive mesmo quando tudo o mais se perde.

Vamos ser claros. Eu também estou cansada, aliás, muito cansada.

Muitas vezes desanimada. Às vezes até desesperada. Aquele desespero que talvez só conhece realmente quem, um dia, pensou que a dor da própria existência fosse demasiado grande para continuar lutando e seguir em frente. Aquele desespero que pensei que nunca mais sentiria, mas está aí, porque há coisas do nosso passado que nunca vão embora, e quando o presente volta a parecer uma sala sem portas e sem janelas, fica difícil encontrar dentro de si mesmo aquela força e energia que são necessárias para lançar o coração para além do obstáculo.

É por isso que me permito falar de esperança. E daquele amor que resta. E da vida que é mais forte que a morte. Coisas que, com a resiliência de que muitos, demais, falam o tempo todo, não têm nada a ver. Porque não é verdade que devemos necessariamente aprender a absorver os choques sem nos desmanchar em pedaços.

Esse não é o ponto. Estou convencida de que todos temos o direito de não ter a capacidade de enfrentar como se deveria os eventos traumáticos de nossa existência e, às vezes, até de nos partirmos em pedaços.

A questão é a capacidade de se levantar novamente em sentido psíquico: aceitar cair e desmoronar, mas depois recomeçar. "Invocando o que ainda não existe", como escreveu Ernst Bloch. Imediatamente antes de acrescentar: “Procurando e construindo no azul o verdadeiro, o real, onde o puro dado de fato desaparece - incipit vita nova”.

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