Organização de Lésbicas da Suíça pede a retirada da Guarda oficial do Papa

Foto: FlickrCC/Stock Catalog

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23 Março 2021

 

Uma semana depois da polêmica decisão da Congregação para a Doutrina da Fé considerar ilícitas as uniões entre homossexuais e proibir sua integração na Igreja Católica, a Organização de Lésbicas da Suíça exigiu à Confederação uma resposta “contundente” à política discriminatória do Vaticano e pediu que retire a Guarda Suíça da Santa Sé, o corpo militar encarregado de velar pela segurança do pontífice e do pequeno Estado.

A reportagem é de Jordi Pacheco, publicada por Religión Digital, 22-03-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Não obstante, como advertia o portal Cath.ch, o corpo militar pontifício fundado em 1506 sob a instância do Papa Júlio II, é uma instituição que depende da Santa Sé e não do Estado alpino, que não financia nem gere o corpo capitaneado por Christoph Graf e formado por jovens recrutas suíços que prestam seu serviço como voluntários.

Por outro lado, Muriel Waeger, diretora da associação francófona de gays e lésbicas, afirmou em referência ao “Responsum” da Doutrina da Fé publicado em 15 de março, que a Igreja já está muito acostumada a protagonizar “este tipo de posicionamentos discriminatórios”. O texto emitido pelo órgão vaticano para custodiar a doutrina no seio da Igreja, desatou uma onda de protestos em escala internacional, tanto dentro quanto fora da Igreja.

Neste sentido, Waeger, mostrou sua preocupação pelo que este tipo de atitudes pode causar nos jovens recrutas da Guarda, já que, segundo assegura, “sabemos que alguns deles são homossexuais”. Por isso, destacou a necessidade de que a Suíça lance uma mensagem clara ao Vaticano para alertar sobre as “gravíssimas consequências” de suas palavras aos fiéis homossexuais, as quais, segunda Waerger, “podem ser a causa de terapias de conversão, de rejeição das famílias e de suicídios”.

 

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